quinta-feira, 10 de junho de 2021

 

A PAISAGEM NATURAL

Clerisvaldo B. Chagas, 10 de junho de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.551


 

Par quem gosta do tema meio ambiente, Olivier Dolfus fala que “em o espaço geográfico, as paisagens podem ser classificadas em três Grandes famílias, de acordo com as modalidades da intervenção humana: a paisagem natural, a paisagem modificada e as paisagens organizadas. Vamos abrir esse espaço para dissertamos a paisagem natural, ficando as duas outras para próximas ocasiões. Esse é o momento em que estamos vivendo os grandes pesadelos do desmatamento em todos os biomas brasileiros. Digamos nós quando andamos pela caatinga alagoana, presenciando o grande desmatamento que não tem mais retorno

A paisagem “natural” ou “virgem” constitui a expressão visível de um meio que, tanto quanto podemos saber, não foi submetido, pelo menos em data recente, à ação dos homens. Seus limites podem ser desde logo vislumbrados. Em nossa época, paisagens naturais são aquelas que não se inserem no oekumeno em sentido estrito. Trata-se de regiões inadeguadas, por razões climáticas, às atividades agrícolas ou à criação de gado: entre elas se incluem os terraços das montanhas muito elevadas e as regiões geladas das grandes latitudes, os desertos frios ou quentes, por vezes as extensões florestais ou pantanosas dos domínios tropicais.

Entretanto, encontram-se salpicadas de instalações destinadas a atividades precisas: bases científicas e estratégicas nas latitudes elevadas, minas nos desertos ou nas montanhas. O clima, a dificuldade das comunicações e o isolamento tornam muito mais onerosa a presença do homem moderno nesses ambientes poucos favoráveis. Nessa base, trata-se de reduzir o tempo de permanência dos habitantes, geralmente técnicos e especialistas altamente classificados. A instalação do homem em pontos situados nesses espaços vazios, pode contribuir para modificar localmente o meio, sem, entretanto, afetar o caráter geral do conjunto.

Essas são afirmações de Elian Alabi Lucci. Geografia Geral de Curso Médio. Editora Saraiva.

FOTO NATUREZA (ÂNGELO RODRIGUES).

 

 

 

 

 

 


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terça-feira, 8 de junho de 2021

 

NOVAMENTE A AVENIDA

Clerisvaldo B. Chagas, 9 de junho de 202

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.550





Nem sei o porquê de os políticos gestores colocarem dois nomes na compridez de uma rua. Um trecho com um, outro trecho com outro nome. Em Santana do Ipanema, temos algumas dessas fuleragens: Rua Nilo Peçanha com Antônio Tavares, Rua Manoel Medeiros com Nair Amaral, Avenida Coronel Lucena com Arsênio Moreira. Seria cada trecho um voto a mais? Isso é prática antiga. Mas vamos ao que interessa. Falamos aqui sobre a transformação da outrora elitizada Avenida Coronel Lucena. Essa é a Avenida principal da cidade e vai desde o Centro Comercial até Praça Adelson Isaac de Miranda (antiga da Bandeira). Dali para a BR-316, imediações da Caixa Econômica, a mesma Avenida recebe a denominação de Arsênio Moreira. Nem sabemos se tem ou não tem o “Dr.”.

A transformação desse corredor de entrada e saída da cidade ficou registrado há pouco, porém, vendo duas fotos do escritor Fábio Campos aposentadas, sobre edifícios novos que estão sendo construídos nesse corredor, resolvemos voltar ao tema. Em um deles irá funcionar mais um banco que está chegando a Santana do Ipanema. É um exemplo do modernismo que tomou conta de ambos os trechos. Muitas luzes e muitos cristais ornamentando o que já era destaque, vão agigantando a avenida de dois nomes. O edifício do novo banco ocupa o lugar onde funcionava o Posto de Combustíveis J. Pinto, ao lado do Banco do Brasil. Do outro lado da rua, surge uma clínica de alto nível também com primeiro andar, vidraças e luzes. O terreno era ocupado pela residência do saudoso médico Dr. Clodolfo Rodrigues.

Assim temos a Sétima Avenida dos Estados Unidos em Santana. Brincadeira à parte, Entre o Centro Comercial propriamente dito, temos no corredor, Quatro Bancos, Colégios, Prefeitura, Biblioteca, posto de gasolina, um sem número de lojas, farmácias, igrejas, EMATER, Equatorial, laboratórios, praças e prestadoras de serviços outras que atraem todas as cidades satélites para Santana. As avenidas de nomes emendados brilham como nunca e, o trânsito intenso carece cada vez mais de estacionamento.

CLÍNICA E BANCO ORNAMENTAM A AVENIDA (CRÉDITO: FÁBIO CAMPOS).

 

 


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