OS VELHOS SOLDADOS Clerisvaldo B. Chagas, 15 de novembro de 2016 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.591 ILUSTRAÇÃO (k...

OS VELHOS SOLDADOS

OS VELHOS SOLDADOS
Clerisvaldo B. Chagas, 15 de novembro de 2016
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.591

ILUSTRAÇÃO (kitpresentes.com).
Ele ainda fardado eu o vejo a minha frente, bucho redondo, olhos grandes e mortiços, o velho praça Gonçalo. Revejo o guerreiro na luta do pão diário como vigia da praça, com um trocado daqui e dali diante do mesmo olhar mortiço da ativa. Na porta da Matriz da Padroeira, colegas importantes de Gonçalo. Leôncio, Charuto, Cícero... E na calçada da loja Faixa Azul, Idelfonso, o Fonfon, “homem de confiança de Lucena Maranhão”, segundo ele próprio. Gonçalo, Cícero, homens que chegaram numa idade respeitável, sabendo conviver com feras fardadas, presos perigosos e tino social. Estavam ali vendo o tempo passar, admirados por todos.
Charuto, preto retinto, calado dos olhos dançantes, estivera em Angicos na madrugada do dia 28 de julho de 1938, o dia fatídico para o cangaço.  Leôncio, alto e agitado, servira em Piranhas, como cabo da polícia. Com receio de uma investida do comandante João Bezerra, fora servir no quartel de Santana, mais perto de Lucena.
Sempre mais afastado e só, perambulava Fonfon. Chapéu de palhinha tipo caubói, lenço vermelho no pescoço, cartucheira pendida por arma de fogo, puxava uma perna e fumava sem parar. Tinha fama de bom atirador. Alto, branco e seco, parecia ainda não ter esquecido o comando de José Lucena de Albuquerque Maranhão.
A falta de pesquisas, o não despertar para entrevistas longas sobre “as forças”, o quartel, as ordens da época e o mundo cangaceiro, deixou que se fosse com eles enorme pedaço da história.
As eras foram pesando nos malotes e Deus carimbando as remoções, pouco a pouco, desertificando a entrada da Matriz. E ficam nas crônicas de alguém à memória dos guerreiros dos tempos rígidos. Mesmo que seja nos farrapos de versos do repentista João Cabeleira fazendo tema para Idelfonso: “Fonfon foi de confiança de Lucena Maranhão”: Generoso no pagamento do mote pedido, entre outras estrofes, ouviu de si com intensos aplausos:

“Este homem era valente
Nunca temeu a ninguém
Com sua força de trem
Era chamado serpente
Com inimigo na frente
Urrava que nem leão
Dava tiro de canhão
Que abalava até a França
Fonfon foi de confiança
De Lucena Maranhão”.

Saudade!...





FUTEBOL E GEOGRAFIA Clerisvaldo B. Chagas, 14 de novembro de 2016 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.590 Foto: divulg...

FUTEBOL E GEOGRAFIA

FUTEBOL E GEOGRAFIA
Clerisvaldo B. Chagas, 14 de novembro de 2016
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.590

Foto: divulgação (Vale do Colca, Sul do Peru).
A bola vai rolar amanhã nas terras altas do Peru, país reconhecidamente de grandes belezas naturais.
Costumeiramente dividida em geral por três regiões, o Peru mostra seus encantos por um lado e ruma ao desenvolvimento pelo outro.
Uma das suas três regiões é chamada Costa (litoral) que fica a oeste como planície estreita, geralmente árida, com alguns vales criados por rios de ocasião.
Outra região é o planalto, da famosa Cordilheira dos Andes, onde se encontra o pico mais alto do país, o Huascarán, a 6.768 metros de altura.
Olhando para a terceira região, iremos encontrar a selva que é uma vasta extensão de planícies cobertas pela floresta amazônica. Estendendo-se a leste, a maioria do país está localizada dentro desta área.
O Peru faz fronteira com o Equador e a Colômbia, ao norte. O Brasil fica a leste, a Bolívia a sudeste, o Chile ao sul e o oceano Pacífico a oeste.
Quanto a sua hidrografia, sabemos que os rios peruanos tem origem nos picos da Cordilheira dos Andes. Os que vão para o Pacífico são íngremes, curtos e temporários. Os afluentes do rio Amazonas são mais longos e menos íngremes, pois se originam na serra. Outros cursos d’água ainda escorrem para o lago Titicaca e são curtos com grande fluxo.
Para quem gosta de economia, os serviços representam 53% do produto interno bruto nacional, seguido pela indústria extrativa transformadora, em 22,3% e a indústria extrativa, 15%.
As principais exportações do país dos Incas são cobre, ouro, zinco, têxteis e farinha de peixe.
Muito ainda se pode dizer sobre o Peru, porém, o que vale mesmo é o rolar da bola na noite do feriado.










FUTEBOL E GEOGRAFIA Clerisvaldo B. Chagas, 14 de novembro de 2016 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.590 Foto: divulg...

FUTEBOL E GEOGRAFIA

FUTEBOL E GEOGRAFIA
Clerisvaldo B. Chagas, 14 de novembro de 2016
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.590

Foto: divulgação (Vale do Colca, Sul do Peru).
A bola vai rolar amanhã nas terras altas do Peru, país reconhecidamente de grandes belezas naturais.
Costumeiramente dividida em geral por três regiões, o Peru mostra seus encantos por um lado e ruma ao desenvolvimento pelo outro.
Uma das suas três regiões é chamada Costa (litoral) que fica a oeste como planície estreita, geralmente árida, com alguns vales criados por rios de ocasião.
Outra região é o planalto, da famosa Cordilheira dos Andes, onde se encontra o pico mais alto do país, o Huascarán, a 6.768 metros de altura.
Olhando para a terceira região, iremos encontrar a selva que é uma vasta extensão de planícies cobertas pela floresta amazônica. Estendendo-se a leste, a maioria do país está localizada dentro desta área.
O Peru faz fronteira com o Equador e a Colômbia, ao norte. O Brasil fica a leste, a Bolívia a sudeste, o Chile ao sul e o oceano Pacífico a oeste.
Quanto a sua hidrografia, sabemos que os rios peruanos tem origem nos picos da Cordilheira dos Andes. Os que vão para o Pacífico são íngremes, curtos e temporários. Os afluentes do rio Amazonas são mais longos e menos íngremes, pois se originam na serra. Outros cursos d’água ainda escorrem para o lago Titicaca e são curtos com grande fluxo.
Para quem gosta de economia, os serviços representam 53% do produto interno bruto nacional, seguido pela indústria extrativa transformadora, em 22,3% e a indústria extrativa, 15%.
As principais exportações do país dos Incas são cobre, ouro, zinco, têxteis e farinha de peixe.
Muito ainda se pode dizer sobre o Peru, porém, o que vale mesmo é o rolar da bola na noite do feriado.