O POVO DE DEUS Clerisvaldo B. Chagas, 28 de julho de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano...

 

                                        O POVO DE DEUS

Clerisvaldo B. Chagas, 28 de julho de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.278

 



No Bairro São Pedro, tem a Rua São Paulo; na margem direita do rio Ipanema, tem a rua e Bairro Santa Quitéria e Santo Antônio; na Região Oeste tem o Bairro São José; no Bairro Camoxinga tem a Rua Santa Sofia, numa demonstração de muita religiosidade da população santanense. Já no livro O BOI, A BOTA, E A BATINA, HISTÓRIA COMPLETA DE SANTANA DO IPANEMA, estar registrada uma pesquisa feita em todos os bairros da cidade, na minha época como professor de Geografia e feita por alunos que responde entre dez opções o que o santanense mais gosta. Estar incluído Carnaval, Natal e mais. O vencedor foi MISSA, a coisa que o santanense mais gostava. Hoje ainda parece ser a mesma coisa. Uma opinião em   pleno festejo da PADROEIRA, SENHORA SANTA ANA.

Baseado no que foi apresentado, novamente vem a indagação insistente e sem resposta: “Quem colocou a estátua do Cristo no serrote do Gonçalinho? Ninguém sabe. Desde criança que ouço o nome original de serrote do Gonçalinho, ser chamado de serrote do Cristo.  Tentando desvendar quem ali o colocou, já fizeram comparações entre o Cristo do serrote e o Cristo que existe em um túmulo no cemitério local Santa Sofia. Túmulo da família Rocha. Daí se dizer que poderia ter sido o Cristo colocado no serrote, pelo ex-intendente de 1930, Frederico Rocha. Mas vem outra pergunta: “Como, se Frederico não era católico? É certo que ambas as estátuas são parecidas com a diferença que a do Cemitério é tão branca e brilhante que parece de metal.  Já foi crítica do escritor Oscar Silva em visita ao cemitério, quando falou que um braço parecia ser mais curto do que o outro.

Quando no serrote, foram colocadas atenas de telefonia, surgiu o terceiro nome do monte: “Serrote ou serra da Micro-ondas”. Nunca procuramos saber qual é o material componente de ambas as estátuas. Na gestão Nenoí Pinto, a estátua do Cristo foi iluminada e passou a ser um belo ponto noturno visto de longe, malgrado o rude acabamento da figura. O que é certo mesmo, é que do topo do serrote se avista uma bela paisagem, principalmente da região leste de Santana. Atualmente existe um bairro que se formou rapidamente no pé-da-serra, com extrema pobreza, chamado Santo Antônio. Agora nos parece que evoluiu muito e se acha bem moderno. Mas o bairro está às costas do Cristo.

PROCISSÃO DOS CARREIROS NA ABERTURA DA FESTA DE SENHORA SANTANA. (FOTO: ÂNGELO RODRIGUES/ARQUIVO DO AUTOR).

 

  BAIRROS Clerisvaldo B. Chagas, 25   de julho de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.277   Entre o Norte e o Lest...

 

BAIRROS

Clerisvaldo B. Chagas, 25  de julho de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.277

 



Entre o Norte e o Leste, fica o Nordeste; entre o Leste e o Sul, fica o Sudeste; entre o Sul e o Oeste, fica o Sudoeste e entre o Norte e o Oeste, fica o Noroeste, certo? Isso é o que diz os Pontos Cardeais e Colaterais da Rosa-dos-Ventos. E se a Rosa-dos-Ventos fosse aplicada para administrar Santana do Ipanema, ficaria melhor para identificar os problemas de cada região urbana e resolvê-los mais rapidamente, não acha. Assim poderíamos dividir a cidade em Centro, Norte, Sul, Leste e Oeste. Tendo como Centro da cidade o Comércio central, ficaria assim: Região Norte – Bairros: Monumento e Lajeiro Grande; Região Sul – Bairros: Santo Antônio, Isnaldo Bulhões, Santa Quitéria e Domingos Acácio; Região Leste – Bairros: São Pedro, Maniçoba/Bebedouro, São Vicente e Lagoa do Junco; Região Oeste- Bairros: Camoxinga, São José, Barragem e Clima Bom.

Haveria, então, um plano administrativo em cada uma dessas regiões, baseadas em suas necessidades. Levaria em conta também, um planejamento futuro e imediato baseado na expansão de todas as regiões urbanas, que no momento, caminham para novos bairros que serão em breve desmembrados. Nos quatro cantos da cidade, é forte a expansão. O que chega primeiro em uma expansão do casario, ruas, becos e avenidas, é sempre o pequeno comércio e a prestação de serviços: posto de gasolina, farmácia, mercadinho, bares, salões, pontos de gás, escolas e creches. Consolidado o pequeno comércio, vão chegando os tubarões, comprando terrenos e edifícios baratos e, muitas vezes nem engolem o pequeno, mas com ele concorre em diversas faixas.

Entretanto, em nossa beleza e organização urbana, deveríamos ter placas verticais gigantes indicando os nomes dos bairros, em suas saídas e entradas, como encontramos nas capitais. Isso facilitaria muito a mobilização urbana, principalmente para milhares de pessoas que diariamente chegam do Sertão, do Alto Sertão, do Sertão do São Francisco em procura dos diversos serviços de Santana, inclusive os turistas. Falar em serviços de bairros, coincide com a minha procura pelo pensamento, em que restaurante iremos comemorar um fato que estar para acontecer, mas com o sentido num bom restaurante de bairro, quanto mais distante do Centro, melhor. Quanto é importante os serviços nas periferias!

PARCIAL DO BAIRRO CAMOXINGA (IMAGEM: B. CHAGAS/ARQUIVO).

 

 

 

 

 

 

 

 

  PROCURANDO Clerisvaldo B. Chagas, 24 de julho de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.276   Nessas alturas, a Fes...

 

PROCURANDO

Clerisvaldo B. Chagas, 24 de julho de 2025

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.276



 

Nessas alturas, a Festa de Senhora Santana, a nossa Padroeira, vai chegando perto do seu final. Estar cumprindo mais uma edição de compromisso de fé com esta renovada geração de nativos deste abençoado torrão sertanejo. E todos se alegram com a possibilidade da Matriz ser elevada a SANTUÁRIO, conforme o dirigente da Paróquia e site local. Isso significa atestar e assegurar sempre fluxos de peregrinos às suas dependências. Mas, enquanto isso vou escutando o espocar de foguetes, de longe e, passando à vista no livro documentário: “SANTANA, REINO DO COURO E DA SOLA. Com ele vem junto a imagem do senhor Daniel, sua idade, sua memória excelente, sua boa vontade em ajudar o pesquisador a resgatar o auge da indústria calçadeira e o progresso do século passado.

Assim, enquanto acontece a festa e o “clima” de festa da Padroeira, mil histórias periféricas ao evento, estão prontas para serem descobertas, apreciadas e colhidas pelos comprometidos com as letras. Procurar, encontrar, valorizar e vestir a rigor os episódios pendentes da história sertaneja, é salutar, nobre e coruscante ao “garimpeiro”. E agora, nesse período de inverno do mês de julho, o tempo diferente inspira apanhados diferentes, nas casas, nos campos, nos regatos, nas montanhas e mesmo no aconchego dos lençóis. A criatividade, a inspiração, o toque santo, chegam a qualquer momento em qualquer lugar. A noite enluarada e bela não é mais interessante do que o deserto feio e escaldante.  As rochas mais moles e mais duras, contam a história física do planeta Terra.

Nesse ínterim revejo uma das fotos tiradas pelo jornalista José Malta, convidado por mim para irmos juntos à casa do senhor Daniel.  Revejo sua atenção em ouvir trechos do livro ditados pelo seu testemunho e lembro da felicidade da sua família e de nós pela concretização das suas palavras no papel, para Santana do Ipanema e para o mundo. Ah!... Nem sei se o nosso jornalista percebeu que a

A rua onde estávamos, Dilermando Brandão e o todo do Bairro São José estão repletos de histórias da expansão oeste do Bairro Camoxinga. Ou seja, “Não falta chinelo velho para pé doente”, segundo esse ditado sertanejo. O que você pode traduzir como: “Não falta lugar para ser pesquisado, o que pode faltar é o interesse do acomodado em procurar.

ELABORE 10 LINHAS COM ESTA FOTO.  A FONTE DE PESQUISA “OS MAIS VELHOS”. (IMAGEM: JOSÉ MALTA).