segunda-feira, 16 de maio de 2016

CADEADO NO MATADOURO



CADEADO NO MATADOURO
Clerisvaldo B. Chagas, 17 de maio e 2016
Crônica Nº 1.512

Matadouro de Santana, fundos para o rio Ipanema. Foto: (Clerisvaldo).
Décadas mais décadas e mais décadas, o matadouro de Santana do Ipanema é uma vergonha. Uma machadada na saúde da população regional. Nem é preciso contar as misérias do interior daquela casa, quando a fedentina externa fala por si só. Além da falta total de higiene e a degradante poluição do rio Ipanema, era de causar vômitos o que se via por ali.
Nunca houve esforço algum por parte das autoridades para solucionar definitivamente o problema do matadouro quanto o do próprio Mercado de Carne, onde a fedentina também impera.
Mesmo a prefeitura não tendo responsabilidade sobre o matadouro, mas ali está o representante do povo eleito para resolver os problemas do município. Por outro lado, mais de duzentos marchantes também nada fazem em benefício da classe, cada um por si que se lamuria nas horas de aperto.
Se o gestor público tivesse chamado todos os marchantes e pedido para que eles fundassem uma associação ou coisa semelhantes, poderiam lutar juntos para a implantação de um abatedouro moderno em Santana. Ou caro ou barato, tentaria ajuda dos governos estadual e federal, com uma unidade que poderia atender a todo o sertão alagoano, cuja verba circularia completamente na cidade, criando inúmeras oportunidades de emprego. Mas ninguém que fazer nada além do paliativo. Entra gestor e sai gestor. O ignorante por ignorância e o sabido pela sabedoria não empreendem o menor esforço para resolver o problema, pois, povo no cabresto é voto certo, é voto de favores a sobrar dinheiro que ninguém sabe para onde vai.
A associação dos avicultores em Santana resolveu o seu problema de abatedouro e câmara fria, por que os marchantes não conseguem?
Ninguém espere muita coisa desses gestores de três décadas para cá e os que se insinuam como tais. Não se faz mais prefeitos com antigamente em minha terra.
Atualmente se discute nas ruas, nos bares, na roça quem foi o pior de todos.

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