segunda-feira, 16 de outubro de 2023

 

 

REI PELÉ – ARNON DE MELLO

Clerisvaldo B. Chagas, 17 de outubro de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.979

 



“Prestes a completar 53 anos de história, o Estádio Rei Pelé passará por reformas e melhorias nos próximos meses. Administrada pelo Governo do Estado, através da Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude (Selaj), a maior praça esportiva de Alagoas, já dotada de uma série de equipamentos destinados aos amantes do esporte e ao público em geral, ficará ainda melhor”.  (Fonte: Tribuna de Alagoas).

Enquanto isso, nós santanense não tivemos muita sorte no futebol profissional. O pior era que existia apenas uma fonte que possuía estádio e essa fonte era particular. Resultados de muitas coisas que preferimos ignorar para evitar aborrecimentos desnecessários. Infelizmente fomos nos apaixonar por um estádio que hoje faz pena aos passantes.

Não podemos falar sobre a organização do Ipanema que não conhecemos, mas nos reportamos apenas ao lamentável estado físico, parte externa, do estádio Arnon de Mello. Além de causar pena, misturam-se as lembranças dos áureos tempos em que o “Canarinho do Sertão” era amado e respeitado no mundo sertanejo de Alagoas. Mas não se deve atirar pedra em quem morreu. “O que passou é passado”, mas fica a pergunta aos entendidos se existe algum plano para o futuro Estádio Arnon de Mello? Alguma carta na manga dos remanescentes diretores do clube para a ressureição do Ipanema. Será que nós torcedores podemos alimentar alguma esperança? O que é preciso para fazer voltar a alegria dos grandes embates no campo da Rua Santa Sofia?

Enquanto isso, vamos mastigando as notícias de melhoras em nossa praça maior dos esportes, Estádio Rei Pelé, que por se achar no Bairro Trapiche da Barra, é designado popularmente por Trapichão. E, para quem não sabe, trapiches eram os grandes armazéns de guardar mercadorias para embarques e desembarques  às navegações.

Sobre o estádio Arnon de Mello, cujo único apelido é: “O campo do Ipanema”, acha-se imprensado e mesmo que quisessem ampliá-lo, seria quase impossível, com um cemitério de um lado e avenida e ruas em três outros lados, segue o jargão usado hoje, pela juventude: ampliação do estádio? “Ora, teje quieto”.

Está faltando sensibilidade gentílica.

Os ventos santanenses de hoje não movem moinhos.

ESTÁDIO REI PELÉ (FOLHA PE).

                                                                                                                

 

 


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