quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

HEREGES DE 2º CLASSE



HEREGES DE 2º CLASSE
Clerisvaldo B. Chagas, 13 de dezembro de 2012.
Crônica Nº 928

Para àqueles que procuram decorar as passagens bíblicas, fica fácil localizar uma parábola de Jesus. Ele fala sobre um homem que imaginava construir um grande celeiro e ali depositar toda a sua produção. Os seus produtos seriam tantos que ele ficaria sem precisar mais trabalhar e apenas usufruir de tanta riqueza. Jesus exemplifica e chama o homem de insensato e que naquele dia mesmo ele partiria para o além. Imaginei muito, na época, para descobrir o fio da meada. O caso é que o homem fez os seus projetos sem consultar o Senhor, pois Deus não estava nos seus planos, apenas, ambição e insensatez moviam o fazendeiro.
Certa feita eu me encontrava em um bar da minha cidade, chamado “Bar do Erasmo”, quando entrou um cidadão bastante conhecido e que pertencia a facção do prefeito recém-eleito. Já enrolando a língua, dizia besteiras umas atrás das outras até que desafiou a plateia afirmando, arrogantemente, que a facção do parente eleito iria passar doze anos no poder. O tal prefeito não passou dos quatro anos e outras tentativas na política foram infrutíferas. O indivíduo arrogante já morreu levando a cachaça e a frustração de outras derrotas no ramo da esperteza. Foi ali que eu lembrei claramente da parábola acima. Dessa vez era um grupo de pessoas que excluíra o Senhor dos seus projetos, pois os planos malévolos, não podem contar com o Sumo-Bem.
foto: Wikipédia
A vida é muito curta e cada pessoa desembarca por aqui trazendo a missão de servir. O modo de servir é inúmero, desde as tarefas grosseiras às mais refinadas possíveis. Quem se desvia da sua missão pendendo para o que não presta não pode culpar quem o enviou. Encontramos muitas pessoas esclarecidas que não acreditam em nada do que não veem, mesmo em micróbios. Mas outros têm uma consciência tão clara dos preceitos naturais que põem Deus em tudo que escreve e diz. Um Deus feito de quimera, de engano, um Deus que não existe, porque os atos terrenos não condizem com o verdadeiro Soberano. Os leitores conhecem bem essa parte. Quem não já foi vítima desse tipo de gente! Mentira, intriga, calúnia, ambição, inveja e pedras na matula, dos lobos em pele de cordeiro.
Alguém já dizia no interior: “Deus me proteja contra meus amigos pestes! Dos inimigos declarados cuido eu”. E como diziam os livros das nossas antigas escolinhas: “Quem cospe para cima...” Entre insensatos e outros tipos de insetos vamos chegando ao Natal. Que as redomas protetoras livrem autor e leitores dos HEREGES DE 2º CLASSE.

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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

UM RIO MACHO



UM RIO MACHO
Clerisvaldo B. Chagas, 12de dezembro de 2012.
Crônica Nº 927
Livro em evidência.
Tenho me desdobrado para atender os inúmeros pedidos do meu último livro publicado, “Ipanema, um rio macho”; creio que são santanenses espalhado por todos os estados brasileiros. Dois pedidos, porém, me tocaram bastante, um vindo do Acre e outro da Bahia. Após a leitura, os dois leitores, um homem no Acre, e mulher em salvador, mandam recados pelos familiares, da excelente impressão deixada pelas páginas do nosso paradidático. Fico satisfeito, então, como escritor, fazer alguém feliz por alguns momentos, ao lembrar e chorar copiosamente lembrando seu torrão nas pungentes páginas de um livro. Entre outras coisas, foi assim que disse o professor e poeta Marcello Fausto: (...) “Trata-se de um aparato histórico, geográfico e popular; narrado, desmiuçado e didaticamente exposto aos modos do ‘Escritor Símbolo de Santana do Ipanema’, professor, romancista, cronista, historiador e poeta Clerisvaldo B. Chagas”. Mais adiante, diz o mesmo diretor da Escola Estadual professora Helena Braga das Chagas, em sua apresentação na noite de lançamento: (...) “Clerisvaldo com sua inspiração vinda dos céus capitaneia em três partes uma obra fantástica, que com um mega conteúdo, leva o público erudito e popular de onde veio, para onde vai; os seus caminhos, sua economia; seu lazer, seus versos e prosas; enfim, lamentos e proezas do mais importante rio que há dantes, já era reverenciado pelos silvícolas do passado”. Continuando suas impressões, diz ainda o poeta: (...) “Ipanema, um rio macho”, não é apenas uma obra do reverenciado escritor Clerisvaldo, é um presente dado aos santanenses e um aprendizado de como contar e fazer história”.
O citado livro ainda será lançado, em outras cidades do sertão alagoano, juntamente com outros dois que estão deixando as gráficas, cujo rio periódico Ipanema, representa acidentes geográficos semelhantes espalhados no semiárido nordestino. Continuarei escrevendo e prestando serviço cultural ao meu povo até quando o meu Senhor ordenar.
Prof. e poeta Marcello, primeiro à esquerda.
Ultimamente isso tem incomodado alguém que procurar isolar e desmerecer o escritor SÍMBOLO DE SANTANA DO IPANEMA, através de várias tentativas. Educando a juventude santanense, alagoana, brasileira e enaltecendo a terra, quase me esqueci de agradecer ao meu amigo agricultor semianalfabeto e sábio José Ventura Necim, que, notando alguma coisa estranha no espaço, disse: “Professor, água de sarjeta não apaga estrela”. Como sou água de matar a sede e nunca fui estrela, deixo a cargo do leitor a charada do homem do campo.
Falta pouco para esgotarmos a 1º edição de IPANEMA, UM RIO MACHO.


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