segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

CONCURSO PÚBLICO DE SANTANA



CONCURSO PÚBLICO DE SANTANA
Clerisvaldo B. Chagas, 18 de dezembro de 2012.
Crônica Nº 931

CAPA: SANTANA ANTIGA.
Para o concurso público municipal de Santana do Ipanema, pesará muito os conhecimentos gerais do município. A pedido da gestão atual, elaboramos o pequeno livro de 28 páginas com o seguinte título: “Santana do Ipanema (Alagoas); conhecimentos gerais do município”. Este livro, também chamado apostila, foi elaborado para provas a todos os cargos do concurso. Ele fala sobre a cidade em geral, Relevo, Clima, Solo, Hidrografia, Geologia, Vegetação e Localização. Fala ainda, essa apostila oficial do concurso, dos aspectos históricos importantes, fatos proeminentes em ordem cronológica, aspectos econômicos, educacionais, culturais, Saúde, divisão política e outros assuntos interessantes retirados do livro “O Boi, a Bota e a Batina; história completa de Santana do Ipanema”, ainda não entregue ao público. O seguinte livro ou apostila, como queira o leitor, foi confeccionado pela Grafmarques e já se encontra na COPEVE. Em Santana, apenas três pontos de venda bem distribuídos, estão autorizados pelo autor. Você poderá encontrar essa importante apostila nas mãos do conhecidíssimo professor Marcello Fausto e no Maracanã, na casa de Xerox do senhor Hugo. Hoje divulgaremos na Rádio Milênio um terceiro ponto.
Para cooperar mais ainda com os candidatos, resolvemos marcar um preço simbólico por esse valioso documento cultural, entendendo a situação de muitos estudantes ─, pois também já passamos por essa fase ─ em apenas 10,00 (dez reais).  
Aproveitando o ensejo, no assunto cultura, logo após o Natal também estaremos enviando convites aos nossos leitores, para o lançamento dos dois tão esperados livros, “Negros em Santana” e “Lampião em Alagoas” que estar sendo cobrado em todo o Nordeste. Aguarde o seu convite e compareça para uma noite agradável com os autores de “Lampião em Alagoas”, Clerisvaldo B. Chagas e Marcello Fausto e “Negros em Santana” escrito a seis mãos: Clerisvaldo, Marcello e Pedro Vieira Pacífico Neto.
Voltando, porém, ao primeiro tema, agradecemos à prefeita, Renilde Bulhões, pela escolha e encomenda do nosso trabalho exclusivo para o concurso público em evidência e ao mesmo tempo desejamos boa sorte aos candidatos. Iremos escolher um local para dirimir dúvidas a quem chegar com a nossa apostila nas mãos. Esperamos que tudo ocorra em ordem no CONCURSO PÚBLICO DE SANTANA.


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QUE COISA!



QUE COISA!
Clerisvaldo B. Chagas, 17 de dezembro de 2012.
Crônica Nº 930

POÇO DAS TRINCHEIRAS
Domingo sem graça nas páginas do sertão ressequido. Um passeio pela cidade de Santana do Ipanema  (AL) deserta mostra a diferença entre a monotonia do fim de semana e a agitação incrível dos dias úteis. Subindo e descendo ladeiras, reavaliamos o crescimento físico da cidade em sua periferia, aonde máquinas vão rasgando os antigos cercados, sítios, chácaras e fazendas, cedendo espaço para a expansão do casario. Para todos os lados, a urbe parece querer engolir o tempo perdido na etapa amarrada, intransigente e ignorante dos que não a deixaram crescer. No norte, sul, leste e oeste, a raspagem da terra abre caminho para novos pontos de serviços como postos de gasolina, escolas, depósitos gigantescos e mesmo conjuntos residenciais importantes. Os olhos vão se abrindo para as vantagens dos negócios e surgem investimentos aproveitando a boa fase da classe média, ávida por mais consumo. A cidade polo do Sertão alagoano, muda para melhor suas feições e os projetos vão se consolidando e atraindo mais casas comercias de vários municípios até do Agreste e do Litoral. Reformas e mais reformas, prédios elegantes vão surgindo, fazendo a segunda cidade mais florescente do interior e a primeira do Sertão, tomar ares de pequena capital. Mas o marasmo do domingo é só tristeza, sem gente pelas ruas iluminadas por um sol forte e poderoso.
Resolvemos, então, visitar a vizinha cidade de Poço das Trincheiras e fomos contemplando pela BR-316, a seca que assola a região. Além do dia insípido domingueiro, fazia pena a paisagem sertaneja castigada pela estiagem com o mato cinzento e esquelético. Entre belas casas de chácaras, o gado deitado sob copas de árvores peladas, cujas sombras surgiam apenas dos garranchos e emaranhados dos galhos retorcidos. Riachos secos e mato amarelado mostravam que o tempo não está para brincadeira. Não sabemos até quando essa situação do clima vai continuar, mas é penoso contemplar o sertão dessa maneira.
Retornamos a casa lembrando às antigas procissões que o povo religioso fazia para pedir chuva aos céus. Com certeza passear pelas estradas do Sertão do jeito como vai o tempo, é de mexer bastante na sensibilidade. Só Deus e mais ninguém. QUE COISA!


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