domingo, 2 de novembro de 2014

DIA DOS FIÉIS DEFUNTOS



DIA DOS FIÉIS DEFUNTOS
Clerisvaldo B. Chagas, 3 de novembro de 2014
Crônica Nº 1.295

William  Adolphe Bougueeau.
“O Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia de Finados, (conhecido ainda como Dia dos Mortos no México), é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro.
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, Santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos1 .
Dia de Finados em Guanajuato, México
Segundo León Denis2 , o estabelecimento de uma data específica para a comemoração dos mortos é uma iniciativa dos druidas, pessoas encarregadas das tarefas de aconselhamento, ensino, jurídicas e filosóficas dentro da sociedade celta, que acreditavam na continuação da existência depois da morte. Reuniam-se nos lares, e não nos cemitérios, no primeiro dia de novembro, para homenagear e evocar os mortos.
Em 1816, a Prússia introduziu uma nova data para a lembrança dos mortos, com feriado, entre os cidadãos luteranos: era o Totensonntag, ou seja, Domingo dos Mortos, celebrado no último domingo antes do Advento. Este costume foi mais tarde adotado também pelos protestantes alemães, ainda que não se tenha espalhado muito além das regiões de maioria luterana na Alemanha.
Para a Igreja Metodista, são santos todos os fiéis batizados, de modo que, no Dia de Todos os Santos, a congregação local honra e recorda seus membros falecidos. 4 5
Para os espíritas, visitar o túmulo é a exteriorização da lembrança que se tem do espírito querido, é uma forma de manifestar a saudade, o respeito e o carinho, pois segundo consta em O Livro Dos Espíritos, questão 320, a lembrança dedicada aos desencarnados os sensibiliza, conforme sua situação. Entretanto, nada à de solene comparando-se aos demais dias. Desde que realizada com boa intenção, sem ser apenas um compromisso social ou protocolar, desde que não se prenda a manifestações de desespero, de cobranças, de acusações, como ocorre em muitas situações, a visitação ao túmulo não é condenável, como nada o é no Espiritismo, apenas é conduzida à compreensão de forma lógica e racional. O espírito, ou alma, agora desencarnada, não se encontra no cemitério, e pode ser lembrada e homenageada através da prece em qualquer lugar. A prece proferida pelo coração, pelo sentimento, santifica a lembrança, e é sempre recebida com prazer e alegria pelo espírito desencarnado”.
                                                                               (WIKIPÉDIA)            


Link para essa postagem
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2014/11/dia-dos-fieis-defuntos.html

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

CACULÉ



CACULÉ
Clerisvaldo B. Chagas, 30 de outubro de 2014
Crônica Nº 1.294

Foto (condiubo2.arteblog).
Atraído por cidades nordestinas de nomes estranhos, sempre tivemos vontade de visitá-las.  Não podendo assim fazer, vamos homenagear hoje uma delas, o município baiano Caculé.
Foi com satisfação que soubemos que o cantor Anísio Silva, do qual eu era fã, primeiro brasileiro a receber disco de ouro, era baiano de Caculé.
A curiosidade mesmo era saber que diabo de nome estranho e bonito é esse. Ah, descobrimos sim. Veja o senhor, compadre, como foi interessante. Dizem que primeiro por ali havia uma fazenda pertencente à Dona Rosa Prates, chamada Jacaré. Dona Rosa teria doado terras para ser construída uma capela ao Sagrado Coração de Jesus. Após a abolição da escravatura, um ex-escravo da fazenda de nome Manoel Caculé, passou a residir no local, onde havia uma lagoa.
“Os viajantes que tomavam aquela direção, ao se cruzarem pelo caminho, perguntavam, uns aos outros, de onde vinham e aonde iam, e a resposta era sempre a mesma: lagoa do Caculé. Este nome passou assim a designar o acidente geográfico, depois o povoado e mais tarde estendeu-se a todo o município de Caculé”.
CACULÉ (Foto: Wikipédia).
Caculé surgiu por volta de 1854, conta sua história, e foi emancipado em 14 de agosto de 1919.
Para quem quer saber mais: “A economia de Caculé gira em torno de áreas distintas, o comércio de cerâmica, cofres, algodão, materiais de construção, agricultura, criação de bovinos, caprinos e suínos, além de produtos derivados da cana de açúcar. Valendo ressaltar que nos últimos anos houve um crescimento considerável nas vendas de cofres, telhas, blocos e lajotas, o que tem movimentado o comércio local e gerado emprego e renda a população”.
A festa do padroeiro, sagrado Coração de Jesus é comemorada no mês de setembro, sendo o São João uma das grandes atrações festivas.
Caculé está situada a 782 quilômetros de Salvador. O amigo, topa conhecê-la? Ah! Não esqueça de mim.




Link para essa postagem
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2014/10/cacule.html