domingo, 10 de junho de 2018

FUTEBOL: UMA ESPERANÇA


FUTEBOL: UMA ESPERANÇA
Clerisvaldo B. Chagas, 11 de junho de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.919


Nesse momento de aflição em que passa o nosso país, a Seleção Brasileira de Futebol, parece um alento, um refúgio para fugir dos complicados problemas cabeludos. Não é preciso gostar de esporte para entender que um gol lá fora, alivia a alma aqui dentro. E João vai vibrar comendo pipoca. Maria quer o resultado, lá da pia da cozinha. E até mesmo o assaltante grita eufórico com os tentos nacionais. Não é que a Seleção vá prender corruptos e soltar inocentes, mas por enquanto vai garantindo um longo sorriso verde e amarelo que abre porteiras. O importante é um tronco para se pegar, um arbusto, uma saliência... Um garrancho. E é nesse papel de fuga o que representa a Seleção, mesmo naquela antiga desconfiança com a Alemanha.
Analisando o jogo de ontem, o apito foi buscar longe a esperança que ainda estava sem miolo, perdida e sem alento. Bater a Áustria lá dentro da casa foi um feito e tanto, sem nenhuma dúvida a declarar. Um dos países mais ricos do mundo, vindo de três vitórias importantes na bola, inclusive, batendo o nosso algoz, Alemanha, curvou-se ante o Brasil mulato. E assim vamos prosseguindo a jornada com o treinador psicólogo, filósofo e observador, no momento o melhor do mundo. Falando antes do jogo dissemos que o Brasil, ganhando ou perdendo, estava com o que tinha de melhor em campo. E de fato, para quebrar uma retranca daquela só sendo mesmo “tampa de crush” como diz a linguagem da nossa juventude.
E para provar que Jesus estava conosco, ele mesmo fez o gol que desmantelou o ferrolho. No primeiro tempo não nos agradou a falta de concentração de alguns que perderam muitos passes bestas. Mas o segundo tempo ferveu bem o sentimento nativista brasileiro, pois mostrou descontração, destemor e alegria eficiente, voltando às épocas do nosso auge futebolístico. Mais para frente, no verdadeiro “pega pra capar”, Não queremos ver a surpresa na Rússia de tudo virar ruço. Afinal, no meio de tantas lindas russas, queremos trazer a beldade mais formosa de todas que dizem se chamar: Taça do Mundo. Assim repetimos a pergunta do mote cordelista: O Brasil ganha ou não ganha/sem Pelé na Seleção?

NEYMAR EM AÇÃO. (FOTO: REDE GLOBO).


                                                                                   

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quinta-feira, 7 de junho de 2018

A TV ACABA OU PERMANECE?


A TV ACABA OU PERMANECE?
Clerisvaldo B. Chagas, 8 de junho de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.918
Prédio onde funcionou a TV Tupi. (Foto: Prefeitura-divulgação).

As perguntas se sucedem sobre o futuro da televisão. Será substituída? Evoluirá mais ainda? Continuará sendo a companheira da dona de casa em sua novela preferida? Foi em 1950 quando no Brasil governava no seu último ano, o presidente Eurico Gaspar Dutra, popularmente presidente Dutra, que surgiu a televisão brasileira. A primeira emissora foi a TV Tupi de São Paulo. Até parece nome de marca de enxada. Ela foi fundada pelo dono de rede de jornais “Diários Associados” e da revista “O Cruzeiro”, Assis Chateaubriand. Na época, o Rádio já estava no auge e revelava muitos cantores e outros profissionais, além da própria gente do Rádio. Assim, esses profissionais foram chegando à televisão.
Naquela época somente o rico podia comprar um aparelho para se divertir com programas musicais humorísticos, esportivos e telejornais. Houve a inauguração da TV Tupi, mesmo com apenas cinco aparelhos particulares em São Paulo. Entretanto, o dono da TV Tupi, Chateaubriand, comprou televisores e os distribuiu em pontos da cidade. Nos anos de 1960, a TV foi sendo desejada por todos. Os profissionais do Rádio pensavam até que o Rádio desapareceria com a concorrência. Com a continuação, em 1970, a TV já fazia parte definitiva na casa dos brasileiros.
A evolução da sua qualidade chegou até os nossos dias, quando a população procura cada vez mais uma imagem mais perfeita. Mesmo sendo popular como a geladeira e o fogão, o preço continua alto. Mas o aperfeiçoamento do celular, hoje com várias denominações, ameaça o uso constante do televisor e mesmo o do computador de mesa. Como o homem não para de inventar e aperfeiçoar seus inventos, ainda irão chegar coisas que o cão duvida. Aliás, muitas já chegaram, deixando de boca aberta o próprio usuário.
O Rádio continua trabalhando ao lado da televisão e dos sites que engoliram os jornais impressos. Parece não ter sofrido nada até agora. Mas, a televisão sobreviverá? Pelo menos até a copa de 2018, sim.

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