quarta-feira, 22 de agosto de 2018

BAOBÁ


BAOBÁ
Clerisvaldo B. Chagas, 23 de agosto de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.970
AVENIDA DE BAOBÁS, MORONDAVA, MADAGÁSCAR (SUZANA FIDALGO).
Para quem deseja vida longa pode se inspirar em Matusalém e outros personagens bíblicos. Mas também pode voltar sua atenção para algumas espécies vegetais, entre elas o baobá. Adansonia é um gênero de plantas com flor que agrupa as espécies de árvores das regiões tropicais áridas e semiáridas conhecidas por baobás, embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras. O gênero agrupa nove espécies validamente descritas, das quais seis têm distribuição natural restrita à ilha de Madagáscar, uma ao continente africano e Médio Oriente e outra à Austrália. O nome genérico é uma homenagem a Michel Adanson (1727-1806), o naturalista e explorador francês que descreveu a espécie africana Adansonia digitata.
O baobá é a árvore nacional de Madagáscar e o emblema nacional do Senegal.
Alguns indivíduos podem até chegar aos mil anos de existência.
Na África, existem os contadores de história e são considerados com muito respeito o que equivale por aqui ao título de Patrimônio vivo do lugar. O sábio, aquele que sabe da vida mais do que os outros. Não temos a informação se o costume continua, mas ao falecer um desses sábios das tribos, eram sepultados no tronco do baobá. Isso mesmo, quando o baobá fica muito velho, torna-se oco, servindo, inclusive, para a armazenagem de água. Outras pessoas de profissões distintas, também eram ali sepultadas.
Existe um respeito grande e profundo pela terra, pelos montes, pelas árvores, emanadas dos nativos de cada região. Não poucas vezes esse respeito e costumes são ignorados por outros povos que nem sequer estudam as culturas diferentes das do seu território. Assim como o baobá, a jurema tão encontrada em nossa região seca, tem muito significado para rituais de religiões afros.
O mundo precisa de mais cultura, civilização, humanidade e tolerância. Mas o que dizer de um planeta de expiação como o nosso? Não somos o mais atrasado e nem o mais adiantado. Estamos buscando a evolução nessa mistura do bom e do ruim. Muitas vezem somos baobá, outras vezes somos machado.



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terça-feira, 21 de agosto de 2018

AMOR AO PRÓXIMO E À NATUREZA


AMOR AO PRÓXIMO E À NATUREZA
Clerisvaldo B. Chagas, 22 de agosto de 2018
Escritor Símbolo do sertão Alagoano
Crônica: 1.969

[FICOU ADIADO O NOSSO ENCONTRO DE HOJE NA ESCOLA HELENA BRAGA, PARA O DIA 30 AS 8.30 NA SEXTA GERE].

SÃO FRANCISCO DE ASSIS. (DIVULGAÇÃO).
Mesmo diante de tempos agitados, pensamos que não existem mais pessoas boas, servidoras, sem interesse e iluminadas. Mas quando Deus espalhou as sementes no mundo deixou que elas germinassem sem distinção e nem épocas determinadas. Certo que os homens se misturam na filosofia, umas trazidas dos antigos, outras elaboradas no concreto das metrópoles, nos picos dos montes naturais, à beira de gigantescos oceanos ou mesmo nos corações de florestas palpitantes. Uns querem roubar eternamente, outros querem doar amor e bens, outros ainda procuram aumentar a fortuna e muitos, nem sempre percebidos, procuram se doar ao próximo numa caridade iluminada pelo Divino Espírito Santo.
Eles estão mesmo até invisíveis nas multidões, nos hospitais, na periferia, no campo ou na cidade, fazendo o bem sem saber a quem. Mas vejamos abaixo um pequeno texto sobre uma pessoa incomum. O texto pode não mudar sua vida, mas com certeza deixará a sua pessoa mais observadora. Encontrado no livro BOULOS, de História:
“Filho de um rico comerciante de tecidos, Francisco nasceu em 1.182, em uma pequena cidade da Itália chamada Assis.
Quando jovem, ficou gravemente enfermo e, refletindo sobre sua vida, decidiu que, ao se restabelecer, se dedicaria aos pobres, aos leprosos e a todos que dele necessitassem. E foi o que de fato fez. Com 27 anos, escreveu para os seus seguidores uma regra com dois princípios: pobreza e humildade. Era o início da Ordem dos Franciscanos. Essa ordem logo foi aprovada pelo Papa e, em pouco tempo, tinha milhares de membros espalhados por toda a Europa.
De acordo com as pessoas que o conheceram, o amor de Francisco não conhecia limites: doentes ou sadios, cristãos, muçulmanos ou judeus, ricos ou pobres, peixes e aves, Lua, Sol, todos eram considerados por ele como seus irmãos.
Francisco morreu em 1.226 e foi enterrado na igreja que tem o seu nome. Sua vida continua inspirando gestos de amor ao próximo e de respeito à natureza”.







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