quarta-feira, 3 de abril de 2019

FUMANDO ASTÓRIA

FUMANDO ASTÓRIA
Clerisvaldo B. Chagas, 4 de abril de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.084
 
(ilustração: FÉLIX CONRADO).
A campanha contra o fumo através de décadas, bem que surtiu efeito. Dificilmente encontramos fumantes por onde andamos. Em nossa escola mesmo, não existe funcionário fumante e nem aluno, bem assim é na rua e em outros lugares públicos ou privados. Até mesmo os pontos que vendem cigarros foram reduzidos e quem fuma anda bastante para encontrá-los. Poderíamos até formar uma lista de conhecidos que se foram com enfartes fulminantes. Mesmo assim ainda existem os persistentes que não pretendem nunca largar o vício. Uns dizem até que se conselho fosse bom seria vendido. E assim, o usuário do tabaco sempre encontra uma resposta, segundo ele, inteligente para os incomodados com as manias alheias.
Conhecemos vários que já partiram, que só gastavam fósforo no primeiro cigarro do dia. Nunca foram vistos sem o cotoco fumarento na boca. A sequência diária era realizada no ato de acender, com a própria “beata” ou “bituca”. Vimos um colega fumante comprar de uma vez duas carteiras de cigarros, naquele tempo, o Continental e o Astória. Sabendo que o Continental seria para a classe A, o Astória, mais grosseiro e mais barato, para as demais classes, veio à resposta sem indagação: “Uso o Continental escondido no bolso da calça. Deixo à mostra no bolso da camisa o cigarro Astória para o viciado pedinte: só tem desse, serve?”. O “se midão” nunca era rejeitado, pois, “de graça, até injeção na testa”, dizem os aproveitadores.
E no lugar do fumo normal, outras coisas aparecem. Aí diz o cantor malandro: “Vou apertar/ mas não vou acender agora...”. Ô mundo “véi” perdido! Ouvíamos no Ginásio Santana, o juiz e diretor Dr. João Yoyô Filho (grande homem e homem grande), baixar a voz e pedir: “Tem um cigarro aí?”. E lá em Santana do Ipanema, o vendedor de cigarros Seu Audálio, não parava de vender cigarros no oitão do Museu de Artes Darras Noya. Ah, mesmo assim temos vontade vez em quando, de experimentar o bicho. Será que ele acalma mesmo e distrai como afirmam? Mas se a tentação é grande, na dúvida é melhor não ultrapassar.
Tem um Astória, aí?

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segunda-feira, 1 de abril de 2019

AUMENTE SEUS CONHECIMENTOS

AUMENTE SEUS CONHECIMENTOS
Clerisvaldo B. Chagas, 2 de março de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.083
(IMAGEM: GEOGRAFIA GERAL).

Aproveitando a estação, não fique enferrujado (a) e vamos ampliar os conhecimentos geográficos do dia a dia. Você convive com esses fenômenos, mas não consegue defini-los: neblina, orvalho, geada, neve e granizo? Veja como é fácil.
Neblina. Também é chamada de nevoeiro. Aliás, Nevoeiro era apelido de um dos cabras de Lampião. Corresponde a uma formação de nuvens não pouco espessas, próximas da superfície, provocadas pelo resfriamento e condensação do ar úmido, também próximo da superfície. O fenômeno ocorre geralmente em noites claras de céu límpido, sobretudo no inverno ou no outono. O solo, perdendo rapidamente calor, provoca o resfriamento do ar das camadas contíguas à superfície, e a umidade condessada aparece sob forma de nevoeiro que tende a acumular-se nos vales e nas planícies, porque, o ar frio, sendo mais pesado, geralmente se concentra nas partes mais baixas do relevo.
Orvalho e Geada. Aparece o orvalho quando o ar durante a noite resfria-se abaixo do ponto de saturação. Esta forma de condensação ocorre muito próxima da superfície e pode ser observada nas plantas e na lataria de automóvel, ao amanhecer. Quando, porém, a condensação ocorre com temperaturas inferiores a 00 C, surge a geada, representada pela formação de uma camada fina de gelo sob a vegetação e outros objetos. Geralmente chamamos a umidade da noite de sereno e a da manhã de orvalho. Por coincidência, Zé Sereno também era um dos cangaceiros de Lampião.
 Neve. A queda de neve corresponde à precipitação do vapor d’água sob a forma de cristais de gelo que se aglomeram produzindo flocos de neve. Nos níveis em que a nuvem tem origem, a temperatura situa-se obrigatoriamente abaixo do ponto de congelamento (00 C).
Granizo. Provém da precipitação do vapor d’água contido nas nuvens que, caindo em forma de pequenas gotas, em contato com uma camada de ar mais fria, acabam por se congelar.
Esse tipo de precipitação é mais comum no verão, por ocasião de chuvas mais fortes (temporais e trovoadas). Também se conhece o granizo como pedras de gelo.
 OBS. Para medir a quantidade de chuva caída em uma região, usamos o pluviômetro, que qualquer pessoa pode fazer um em casa. GOSTOU?
(Baseado em Geografia Geral de Elian Alabi Lucci).

                                                        

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