segunda-feira, 14 de agosto de 2023

 

BIENAL, SUCESSO E BÊNÇÃO

Clerisvaldo B. Chagas, 15 de agosto de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.94?

 



Estamos agradecendo a todos da plateia do nosso debate em mesa redonda, na Bienal. Os santanenses presentes, muito nos honraram. Mas não só os santanenses inúmeros sertanejos da nossa região, maceioenses e pessoas outras. E uma sala lotada com as mais ilustres pessoas que ficaram atentas até o final do debate de duas horas de duração, beira o maravilhoso. O debate a três era sobre o livro “Lampião em Alagoas”, Cada um dos palestrantes abordou um tema do cangaço, ficando para mim a parte em que os Ferreira agiram em Alagoas, antes de Virgulino se tornar o Lampião. O companheiro Marcello Fausto falou sobre parte da vida do coronel José Lucena de Albuquerque Maranhão, comandante do Batalhão de Polícia sediado em Santana do Ipanema, cujas volantes deram cabo do famigerado “Rei do Cangaço”.

O outro companheiro Inácio Loiola discorreu sobre o período de Lampião em Sergipe e as influências dos coiteiros. Além de uma plateia extremamente atenciosa e educada, teve ainda uma segundo e importantíssima festa no encerramento do debate: A alegria do encontro entre os familiares presentes, abraços, força e a satisfação interior entre todos pareciam não ter fim e que não nos deixaram atender muito mais conhecido, pois um segundo debate iria haver com outros participante na mesma sala e estávamos no limite do tempo. A denominada mesa redonda, foi mediada pelo companheiro Malta, do blog Malta Net. Afinal, um livro nosso vai ser lançado na Bienal, elaborado a seis mãos, onde participarão dois dos três autores: os amigos Elgídio, e João Neto Félix, porém não irei participar, aguardando para o lançamento em Santana do Ipanema.

E para relaxar após o debate do nosso livro “Lampião em Alagoas”, fomos para o “Gelato Borelli” e complementar no Marco dos Corais. Já no domingo pela manhã, ainda sem cair a ficha, fomos a um tour pelo bairro nobre da Gruta, mas não chegamos a visitar a Gruta de Lourdes, onde havia a fonte milagrosa. Lembrando a euforia do evento, com tanta gente querendo conversar, nem pude dar um abraço nos dois ex-prefeitos presentes, do nosso Sertão. A nota atribuída à palestra, pelos nossos conhecidos, foi 10 e o conceito excelente. Continuamos gratos pela atenção dos que foram nos prestigiar e dividir conosco esse tão significativo evento.

 

Orgulho em ser sertanejo!

ALGUMAS FOTOS ACIMA DA CRÔNICA

 

 

 


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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

 

TEMA DA BIENAL

Clerisvaldo B. Chagas, 10 de agosto de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.943

 



Virgulino Ferreira e irmãos, durante suas desavenças com a vizinhança, em Pernambuco, veio com os pais morar em Alagoas, em 1918. Aqui chegando, foram morar em Água Branca, no sítio Olho d’Água. A família viera a convite do parente Antônio Matilde que viera antes, também fugindo de Pernambuco. Acontece que a 1 km de onde ficaram morando, viviam os cangaceiros mansos, irmãos Antônio, Manoel e Pedro Porcino. Como os semelhantes se atraem, logo os Ferreiras estavam entrosados com os Porcino, reforçando aquele bando com mais Antônio Matilde e Marin, cunhado de Virgulino que também estava em Alagoas visitando Matilde. O bando de Antônio Matilde, acolheu os irmãos Ferreira e os Porcino também, às vezes atuando jutos e outras vezes separados.

Virgulino e irmãos atuavam no bando de Antônio Matilde, indo também a Pernambuco com ele, onde praticavam roubos e arruaças. Outras vezes saiam com os Porcino que assaltavam estradas. Virgulino ficou trabalhando com o Coronel Juca, em Mata Grande, onde cuidava dos cavalos. Entre uma folga e outra, andava pelas feiras da Pedra, de Mata Grande e de Água Branca, fazendo arruaças, outras vezes juntos aos Porcino, peal região, inclusive no atual Ouro Branco. Assim, entre arruaças com os irmãos, o bando dos Porcino e o bando de Antônio Matilde, os Ferreira iam cometendo seus absurdos em terras alagoanas. Donos de terras de Pernambuco vieram se queixar ao juiz de Água Branca, de roubos de Virgulino em suas terras.

No fórum, diante das provas dos queixosos, Virgulino, na frente do juiz, puxou um longo punham rasgou os documentos apresentados, botando o homem para correr. Correu também. O juiz mandou o delegado prendê-lo e declarou os Ferreiras bandidos. Houve muitos tiroteios, mas não conseguiram prender Virgulino.

 Muitos desses acontecimentos com detalhes vão ser apresentados na Bienal, dia 12, das 14 às 16 horas, sala Mangaba em mesa redonda, quando debateremos “Lampião em Alagoas”, eu e meus dois companheiros escolhidos.

Esperamos a sua presença no debate sobre o único livro que fala totalmente em Lampião nas Alagoas. Vamo-nos conhecer, trocar gentilezas, autógrafos e experiências positivas.


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