quarta-feira, 15 de maio de 2024

 

CASA DAS LETRAS

Clerisvaldo B. Chagas, 16 de maio de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.047

 



A maior homenagem que se poderia prestar à cultura santanense, seria a prefeitura adquirir o prédio de 10 andar mais bonito e elegante da cidade, após a Igreja Matriz de Senhora Santana, incorporá-lo ao seu patrimônio transformando-o definitivamente em Casa das Letras, isto é, em Biblioteca Pública Municipal, definitivamente. A idéia da Casa da Cultura onde se encontra atualmente abriga o Departamento de Cultura e a biblioteca, porém o espaço estreito não é ideal para o funcionamento de uma biblioteca. O “Casarão de Esquina”, no centro comercial de Santana, edificado no tempo de vila, pelo coronel Manoel Rodrigues da Rocha, já foi o “Hotel Central” de Santana e funcionava perfeitamente como o melhor da cidade.

Um salão único enorme, rodeados de janelas, bem arejado e iluminado naturalmente, é um dos melhores mirantes do comércio frontal e lateral do edifício e com visões além do quadro central. Também já funcionou acertadamente como biblioteca, mas sendo imóvel alugado, não abrigou os livros por muito tempo. Sua belíssima arquitetura estaria resguardada pelo poder público e ao mesmo tempo, ofereceria aos leitores ávidos por leituras, um ambiente inigualável, pois, atualmente não existe outro prédio em Santana que possa concorrer com ele para essa função acima. Também estamos falando em espaço unicamente para a biblioteca, sem nenhum outro tipo de atividade no mesmo espaço do 10 andar, pois assim o sufocaria assim com a Casa da Cultura parece sufocada.

O primeiro andar sobre a antiga loja de tecidos Casa Esperança, de Benedito V. Nepomuceno, já funcionou como biblioteca pública no seu auge, está desocupado hoje, porém, para as exigências modernas de bibliotecas públicas e museus,  o espaço é reduzido que não mais comporta o empreendimento neste Século XXI. Portanto, só existem duas opções para o espaço de uma biblioteca à altura: construir prédio novo com o que a modernidade exige ou incorporar o “Casarão de Esquina” ao patrimônio municipal. Uma belíssima placa luminosa no alto, já daria um charme especial ao antigo edifício do saudoso coronel Manoel Rodrigues da Rocha.

Entretanto, “qualquer roupa veste um nu...” E não me responda com a estrofe de Chico Nunes, por favor.

CASARÃO DE ESQUINA (FOTO LIVRO 230, B. CHAGAS).

 


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terça-feira, 14 de maio de 2024

 

O OURO DAS ABELHAS

Clerisvaldo B. Chagas, 15 de maio de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.046

 



O cenário do romance “O Ouro das Abelhas”, é o Sertão alagoano, mais concentrado no povoado fictício de São Bento. Um caso de morte de moça inocente, por três cabras de Lampião, faz trabalhar o curador e místico vidente “Seu Francelino”, no sonho dourado e misterioso de Angelim, vulgo Tenente. Além da espiritualidade acompanhando o romance, a ação de cangaceiros no povoado São Bento, causa comoção nos seus habitantes e no leitor. Mas a viagem de noivos do Ceará às Alagoas, furando a caatinga bruta e enfrentando malfazejos organizados, faz surgir heróis populares de coragem ímpar. Você vai conhecer Tenente, João Tetê, Mocinha, Dodô, Galo Preto, Zé Quilombo e o mundo paisagístico da caatinga outono/inverno.

Mas o povoado São Bento mostra seus folguedos, paixões, danças, missas, amor, invasões, assaltos e balaços mortais nas estradas arenosas. Invejas comerciais   procuram sustar o progresso lento e crescente do arruado, onde o carroceiro Cololô filho de cangaceiro preso é vítima de emboscada, revolta-se e faz vingança provocando sinistro na cidade. Mas, cena de pedofilia leva à morte violenta de Cololô, prolongando a saga de Tenente, Mocinha, Jove e João Tetê. E se o povoado São Bento é cerne dos acontecimentos, as fazendas Angelim, Araçá e Santa Fé, complementam muito bem a história que conta o segredo do Ouro das Abelhas

O romance se passa em torno do ano em que mataram Lampião, 1938, numa ficção tão real que às vezes se assemelha a autêntico documentário de época. Uma gana de informações paralelas, induz o leitor e leitora a pesquisar em outras fontes a história palpitante entre o bem e o mal. As ligações físicas entre fazendas, povoado e cidade, tempera em grandes proporções o romance histórico/regionalista que por certo irá encantar os apreciadores de romances, novelas filmes e seriados.

E como foi dito anteriormente, os quatro romances de Clerisvaldo B. Chagas, serão lançados todos de uma vez, vendidos em Kit ou individualmente. Não haverá lançamento em Maceió, (poderemos até mudar de ideia) mas haverá uma central de entrega aos que encomendarem os livros com responsabilidade. Avisaremos amplamente aos nossos leitores quando da proximidade do futuro evento em Santana do Ipanema. Agradecidos estamos.

 

 

 

 


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