domingo, 19 de maio de 2024

 

A VERTENTE DA PREFEITA

Clerisvaldo B. Chagas, 20 de maio de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3. 049

 



Cada administrador já sabe antecipadamente as obras que terão prioridade na sua gestão. Mas também recebem influências de seus auxiliares ou de outras fontes. Queremos dizer com isso que um administrador pode ter diferentes tendência do anterior ou do próximo.  No caso, o asfaltamento da cidade de Santana do Ipanema, até a represa recentemente construída no riacho João Gomes, é de fato uma excelente jogada da prefeita Christiane Bulhões.  O trecho cidade/represa, representa um antigo atalho para atingir a cidade de Carneiros e Senador Rui Palmeira, se bem que da represa em diante, continuará estrada/atalho de terra. Além de beneficiar o trecho asfaltado, irá beneficiar também todos aqueles sítios rurais banhados pela represa e influenciados pelo riacho João Gomes.

 Além do exposto, os beneficiamentos sobre agricultura, pecuária, pesca, apicultura, transportes com escoamento rápido da produção e o encurtamento de distâncias, poderá germinar um turismo de resultado com altíssimo nível de planejamento sobre o quarteto irmanado: Reserva Ambiental, Igrejinha das Tocaias, Represa e Santuário com imagem sacra maior do mundo. Para isso precisa também que na saída do asfalto da cidade, seja bifurcado em mais oitocentos metros para interligar os dois primeiros aos outros dois destinos turísticos. Em nossa visão, prioridades seriam o asfaltamento para acesso aos povoados, São Félix e Pedra d’Água dos Alexandre. Porém, como diz o título dessa crônica, cada gestor tem sua vertente e, a prioridade de desenvolvimento Sul do município, é a vertente da prefeita Christiane Bulhões.

Consegui informações sobre as duas nascentes do riacho João Gomes, porém, não consegui os nomes de todos os sítios rurais banhados pela Represa e nem o percurso total do riacho sítio a sítio, das nascentes à foz, no rio Ipanema. As nascentes foram localizadas no sítio Serrote da Furna e em outro lugar do município vizinho, Carneiros. Por sinal, há mais de 20 anos notávamos as terras mais altas e a fertilidade do solo avermelhado de Carneiros. Quanto à foz do riacho, está localizada no sítio Barra do João Gomes. (Barra, foz, desaguadouro), não tão longe assim da AL-120, cortada pelo mesmo curso d’água acima. Na foto de B. Chagas, abaixo, Igrejinha das Tocaias, ponto turístico religioso.


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quinta-feira, 16 de maio de 2024

 

MUSEU THÉO BRANDÃO

Clerisvaldo B. Chagas, 17 de maio de 2024

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 3.048

 



Situado na Avenida da Paz, o belíssimo casarão, hoje Museu Théo Brandão, em Maceió, nunca deixou de chamar atenção de quem passa por ali.

“O primeiro proprietário, Eduardo Ferreira Santos, construiu o imóvel, a década de 1930 e, em seguida vendeu a Artur Machado, que logo cuidou de reformá-lo.  Sua arquitetura eclética, teve a decoração acrescida por novos elementos por dois esmerados artesãos portugueses. Provavelmente foi dessa época o acréscimo das varandas encimadas por cúpula de inspiração mourisca que deram um nova e sofisticada feição ao prédio. Logo a residência passou a ser conhecida por Palacete dos Machado.

Depois de outras ocupações, o imóvel foi adquirido pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para servir de residência universitária feminina e, em seguida, sede do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore, reunindo expressivo acervo da cultura popular nordestina.

A mais recente restauração, concluída em 2001, recuperou parte da decoração da fachada, da pintura original da entrada e as grades que contornavam o pátio, perdidas em reformas anteriores, foram recompostas fazendo alusão á tipologia do museu, com desenhos folclóricos concebidos pelo artista plástico Getúlio Mota.

Como a edificação, em suas diversas ocupações, perdera algumas divisórias e características ornamentais no interior, a montagem do circuito privilegiou principalmente as peças em exposição, com uma instalação atraente, rica em cores, fotografias e informações”.

(Fonte: Compilado de Alagoas Memorável, Patrimônio Arquitetônico).

Não se pode negar a beleza exposta de dezenas e dezenas de edifícios de Maceió, de época de cultura e fastígio. Infelizmente o fenômeno atinge todo o território brasileiro, quando as mudanças de épocas, por inúmeros motivos, deixaram os casarões a mercê do tempo. Muitos proprietários faleceram e, os familiares ou não tiveram interesse na manutenção ou não dispuseram mais de condições financeiras. A decadência, o saudosismo e as lamentações, reinam sobre os restos mortais daquela rica arquitetura.

MUSEU THÉO BRANDÃO.

 

 


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