DIA DO
RIO IPANEMA NA TELHA
Clerisvaldo B.
Chagas, 24 de abril de 2014.
Crônica Nº 1.174
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CAIR DE TARDE NO RIO SÃO FRANCISCO. Foto: Clerisvaldo. |
Logo após a limpeza
do lixo no rio Ipanema, através da Secretaria de Obras, onde a AGRIPA observava
os trabalhos propostos, aconteceu novamente. A AGRIPA, representada pelos seus
guardiões Clerisvaldo Braga das Chagas, Marcello Fausto, Cícero Ferreira (Ferreirinha)
e Manoel Messias mais o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Luiz Carlos
e a equipe de reportagem da TV Gazeta, desceram o rio Ipanema em direção ao
povoado Telha, o lugar mais fantástico dos 220 km do rio.
Como havia chovido
bastante na região de Batalha, a paisagem havia mudado completamente, o verde e
seus matizes dominavam o mundo.
Fomos encontrar o
cenário do povoado Telha (a alguns quilômetros de Belo Monte) dominado pelo
verdume e as águas do rio Ipanema ainda escorrendo e murmurando naquela
paisagem surrealista. Diferente do ambiente crestado da última vez, ouvíamos cantos
de pássaros, o estridular da cigarra nas árvores entre a imensidão de arbustos
e cactáceas e o coaxar dos sapos, embaixo, na corrente do abismo.
Aquele cenário
incrível foi o escolhido pela reportagem da TV Gazeta para entrevistar o
escritor Símbolo de Santana do Ipanema, Clerisvaldo B. Chagas, sobre o livro “Ipanema,
um rio macho”. Escolhida também a parte fechada da caatinga para a vez do
escritor Marcello Fausto, sobre o livro “Lampião em Alagoas”, elaborado em parceria.
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CLERISVALDO E FERREIRINHA. Foto: Manoel Messias. |
Todos disseram à reportagem
sobre as impressões causadas por aquele lugar e seguiram rumo ao povoado Barra
do Panema, ainda no município de Belo Monte, abaixo da sede cerca de três quilômetros.
A equipe da TV queria
corrigir um problema técnico surgido na última reportagem e assim foi
feito. Novamente foi escalado o morro
defronte à foz do rio Ipanema (morro de N.S. dos Prazeres).
A reportagem para o
programa Terra e Mar foi encerrada com as palavras do autor do livro “Ipanema
um rio macho”, falando sobre os últimos momentos da longa viagem do rio
Ipanema. No cais improvisado do morro, o barco balançava-se nas mansas águas a
seus pés.
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MANOEL MESSIAS, FERREIRINHA, LUIZ CARLOS. Foto: Clerisvaldo. |
E como não podia
deixar de ser, numa equipe cheia de cantores, compositores e poetas, a excursão
animou, por último, as barracas do rio São Francisco e as águas espelhadas do “Velho
Chico”, com zabumba, triângulo, pandeiro, viola e ânimos dos cantores
forrozeiro Manoel Messias e Ferreirinha. AGRIPA TRABALHA, AGRIPA COMEMORA.
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