ONTEM FOI FERIADO Clerisvaldo B. Chagas, 16 de novembro de 2017 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1781 DEODORO Tend...

ONTEM FOI FERIADO

ONTEM FOI FERIADO
Clerisvaldo B. Chagas, 16 de novembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1781

DEODORO
Tendo tudo a ver com o feriado de ontem, Marechal Deodoro da Fonseca nasceu na hoje cidade de Alagoas – que leva o seu nome – no dia 5 de agosto de 1827. Estudou em escola militar desde os 16 anos. Aos 21, em 1848, partiu com as tropas rumo a Pernambuco para combater a Revolução Praieira. Participou também de outros conflitos durante o Império, como a brigada expedicionária ao rio da Prata, o cerco de Montevidéu e da Guerra do Paraguai. O Marechal ingressou na política oficialmente, em 1885 quando dirigiu a província do Rio Grande do Sul. Em 1887 assumiu a presidência do Clube Militar, até 1889. Chefiou o setor antiescravagista do Exército. E com o título de Marechal Deodoro proclamou a república brasileira no dia 15 de novembro de 1889, assumindo a chefia do governo provisório.
E para não ficar devendo sobre o segundo presidente alagoano, Floriano Peixoto, vejamos:
“Floriano Vieira Peixoto foi um militar e político brasileiro. Primeiro vice-presidente e segundo presidente do Brasil, presidiu o Brasil de 23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894, no período da República Velha. Foi denominado ’Marechal de Ferro’ e ‘Consolidador da República’. Nascido em Ipioca, distrito da cidade de Maceió, numa família pobre de recursos, mas ilustre e ativa na política: seu avô materno, Inácio Accioli de Vasconcellos, foi revolucionário em 1817. Foi criado pelo padrinho e tio, coronel José Vieira de Araújo Peixoto. Floriano Vieira Peixoto foi matriculado numa escola primária em Maceió e aos dezesseis anos foi para o Rio de Janeiro, matriculado no Colégio São Pedro de Alcântara. Assentado praça em 1857, ingressou na Escola Militar em 1861. Em 1863 recebeu a patente de primeiro-tenente, seguindo sua carreira militar. Floriano era formado em Ciências Físicas e Matemáticas. Floriano ocupava posições inferiores no exército até a Guerra do Paraguai, quando chegou ao posto de tenente-coronel. Ingressou na política como presidente da província de Mato Grosso, passando alguns anos como ajudante-geral do exército”.
O Marechal de Ferro foi o segundo presidente do Brasil.














QUANDO A PESQUISA AJUDA Clerisvaldo B. Chagas, 16 de novembro de 2017 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.782 TERREM...

QUANDO A PESQUISA AJUDA


QUANDO A PESQUISA AJUDA
Clerisvaldo B. Chagas, 16 de novembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.782

TERREMOTO. Foto: (Thomas Peter).
Muitas vezes a ciência surpreende o homem nos diversos segmentos do saber. São coisas que contraria a lógica da maioria das pessoas que olham apenas para um lado. Quando todos querem matar a cobra, o escorpião, o sapo... Outros procuram salvá-los e até cria-los para estudar os venenos e salvar vidas. A Natureza também aparece com vulcões considerados inimigos. Mas, a ciência vai lá e encontra meios de – através deles – produzir energia elétrica. E assim é com o Sol, com as marés, nas pesquisas em favor da humanidade.
Os terremotos, apesar dos avanços da Geologia e da Geodésica ainda são de difíceis previsões, mas a cooperação entre chineses de diferentes ideologias, trás um olhar novo sobre os velhos problemas que fazem medo ao mundo. “Alguns terremotos geram anomalias eletromagnéticas antes de ocorrer”. É aí que entra um estudo de cooperação entre China e Taiwan em relação a um satélite de detecção dessas ondas eletromagnéticas. E essa cooperação entre os dois tradicionais “bicudos” poderá lançar o tal satélite de poder preventivo para o próximo ano. Caso dê certo, esta ação será um dos grandes feitos do homem em defesa da vida contra as surpresas naturais vindas do interior da Terra. Para a humanidade, principalmente das áreas situadas sobre divisórias de placas tectônicas, pouco importa de onde venha o benefício. E se a China vive às arengas com Taiwan, seu sangue, nem interessa.
Agora, de fato o projeto era secreto até o mundo todo ficar sabendo. E secreto por quê? Porque os satélites podem ter um importante uso militar, localizando radar inimigo ou centros de lançamento de mísseis. Bem que tem a ver com os foguetes que os próprios chineses inventaram e nós os usamos para espocar nas festas e os militares para jogar bombas.
Mas, que adianta ficarmos pensando nos malefícios futuros da invenção? Deixe que venha o satélite com o aviso como um grito de gente, segundo meu Sertão: “Corra, rebanho de peste que o terremoto vai chegar!”




AS COBRAS DE MARAGOGI Clerisvaldo B. Chagas, 14 de novembro de 2017 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.780 MARAGOG...

AS COBRAS DE MARAGOGI


AS COBRAS DE MARAGOGI
Clerisvaldo B. Chagas, 14 de novembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.780

MARAGOGI. Foto: (Agência Alagoas).
Quando existe alguma alteração na natureza, a atenção de especialistas é fundamental para esclarecer. Além do conhecimento da área o perito age mesmo como qualquer investigador de polícia. E se cada profissão não tivesse desafio, qual a graça de exercê-la? É o caso do avanço do mar no litoral alagoano, motivo que leva vários agentes às investigações como geólogos, oceanógrafos e vários outros cientistas. Mas o caso do aparecimento de cobras cascavéis no município de Maragogi pode ser até que tenha alguma causa natural, mas a primeira vista nos parece a mais razoável as denúncias de criadouro na área. Como podem surgir de repente cobras picando o povo sem se saber de onde elas vieram?
O bioma de Maragogi não é o favorito de cascavéis, que agem no semiárido. Ações humanas acabaram com quase toda a flora e, essa coisa de mistério, parece nem ser tão misteriosa assim. Se no local de denúncia de criadouro e soltura clandestina ou acidental nada foi encontrado, não quer dizer tudo. As cobrinhas, coitadas, não caíram do céu e nem vieram com a ressaca do mar. Ainda bem que estão por ali o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL), Secretaria de Saúde (Sesau), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). É muita gente procurando ver o que pode fazer.
Para nós, o caso é de polícia. O mais provável é que alguém em trânsito tenha feito à soltura ou por acidente ou pelo medo de ser pego por órgãos ambientais. Mas as denúncias que fizeram de criadouro na região têm muito sentido e tempo suficiente para qualquer um se livrar de todas as provas. Cobra não fala, cobra pica. Vamos aguardar o desenrolar da coisa que pode trazer o inesperado como causa. Entretanto, para nós, as pistas maiores estão nas denúncias. Onde há fumaça, diz o povo, há fogo. O diabo é quem vai dialogar com serpente, mas como se livrar do ditado: “De onde menos se espera sai à cobra”? Longe de ofídios, Zé, que isso não combina com as belezas de Maragogi.