PARECE MENTIRA Clerisvaldo B. Chagas, 6 de janeiro de 2020 Escritor S í mbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2.240 (FOTO: JORNAL...

PARECE MENTIRA


PARECE MENTIRA
Clerisvaldo B. Chagas, 6 de janeiro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.240

(FOTO: JORNAL DE ALAGOAS)
A tradicional cidade do Pilar entrou em 2.020 com o pé direito. Margeada pela laguna Manguaba, faz parte da região metropolitana de Maceió. Com pouco mais de 30.000 habitantes já foi destaque no transporte lagunar e no fabrico de engenhos que ficaram na história. Foi nesse município realizado oficialmente o último enforcamento do Brasil. Possui “lendas” como a da “padroeira do pilar” e, atualmente, é conhecida com a “Terra do Bagre”, graças ao prato típico desse peixe delicioso que habita a laguna Manguaba. Cantada pelo famigerado Augusto Calheiros, Pilar inicia o ano ganhando uma fábrica importante para empregos, renda e desenvolvimento do seu território. Trata-se da fábrica de macarrão Pajuçara que também detém a marca AFA.
Diz o jornal de Alagoas que a obra da nova fábrica começa em 2020 com previsão de produção em 2021 das primeiras linhas: “a indústria conta hoje com mais de 200 colaboradores e é detentora das marcas Pajuçara e AFA, líder no estado alagoano no segmento de massas e com presença nos estados de Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Amazonas, com previsão de investimento de 20 milhões na nova planta". E o que parece mentira é uma fábrica deixar a capital para se instalar em cidade interiorana, ainda mais com a qualidade tão conhecida dessa marca. Torna-se interessante o projeto do Pilar para atrair novas unidades industriais, entre elas, uma fábrica de derivados do coco.
Somente quem mora em cidade pequena sabe do gigantismo de uma fábrica presente. São milhares de jovens estudantes ou não procurando emprego, geralmente encontrado apenas na prefeitura lotada. E os empregos oferecidos geram o papel quente que circula por todas as bibocas do comércio. Novos empreendimentos são gerados, grandes e pequenos, Todo mundo trabalha, chega o pão à mesa e a fome vai embora.
Desejamos boa sorte para essa nova fase do município.
“Ô lêlêô, Pilar...
Ô lêlêô, Adeus Pilar...”












CADÊ A PESQUISA? Clerisvaldo B. Chagas, 3 de janeiro de 2020 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2.239 MACHU PICCHU. (...

CADÊ A PESQUISA?


CADÊ A PESQUISA?
Clerisvaldo B. Chagas, 3 de janeiro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.239
MACHU PICCHU. (GETTY IMAGES).
Não pegou bem a divulgação de que um brasileiro descobriu a roda, isto é, porque foi escolhido o lugar para construir Machu Picchu. As ruínas da cidade inca foram encontradas em 1911 e até agora não se sabe por que foi abandonada. Mas buscando resposta de motivos para sua construção, foi divulgado que o professor de Geociências Rualdo Menegat da Universidade do Rio Grande do Sul afirmou ter sido porque havia água em abundância no local e bastantes pedras para a construção. E ainda que exista no local uma falha geológica que proporcionara essas condições. As ruínas incas estar localizada a 60 quilômetros de Cusco, em local de difícil acesso.
Qual a novidade merecedora da notícia? Nenhuma. Todas as cidades do mundo são construídas – quando planejadas – onde existe acesso a água e, óbvio, ao material de construção. Pela nossa óptica, isso não é notícia que se propague. Aliás, nem acreditamos que o principal motivo da construção da cidade naquele local tenha sido pela água. É muito mais provável que os incas estivessem sendo pressionados por inimigos poderosos e achado o lugar de refúgio. É só espiar a geografia das montanhas. Mas se ninguém sabe por que hoje só restam ruínas da cidade, difícil é achar o motivo da construção. Admiramos cientistas e pesquisadores, porém, é preciso maior dedicação ao mistério do Peru.
“Império Inca foi um estado criado pela civilização inca, resultado de uma sucessão de civilizações andinas e que se tornou o maior império da América pré-colombiana. A administração política e o centro de forças armadas do império ficavam localizados em Cusco, no atual Peru”.
Atualmente a região é bem visitada, graças à força do turismo e as facilidades das companhias aéreas.
Sempre observamos amigos do FACE nas ruínas de Machu Picchu. Ficamos felizes com os brasileiros conhecendo o Planeta, mas quanto às pesquisas... Sei não.








LIMPANDO O MUNDO Clerisvaldo B. Chagas, 1/2 de janeiro de 2020 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crô nica: 2.238 MACEIÓ/P...

LIMPANDO O MUNDO


LIMPANDO O MUNDO
Clerisvaldo B. Chagas, 1/2 de janeiro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.238


MACEIÓ/PONTA VERDE. (FOTO/DIVULGAÇÃO).

B. CHAGAS.
Os sacolões usados atualmente nas compras de supermercados atuam fortemente na limpeza urbana. Eles fazem lembrar o nosso interior quando as padarias despachavam os pães embrulhados em papel comum, amarrados com barbante. Mas inúmeros clientes levavam de casa a sacola de pano, geralmente bordadas com um só motivo: pães e frutas, principalmente. As entregas eram realizadas com aquelas sacolas e deixadas no prego da porta ou janela da casa da encomenda. Em Santana do Ipanema, por exemplo, o lixo recolhido em casa era colocado e deixado na calçada, tampado, em latas, caixas de papelão ou lixeiras de pneus. A coleta municipal nas décadas de 1950-60 era feita através de uma carroça, cujo proprietário chamava-se Juvenal com sua burra de nome Nobreza.
Depois veio a grande poluição das ruas com latinhas de cerveja e a praga das bolsas plásticas. Pela solução encontrada da reciclagem, ruas e avenidas estão livres de latinhas, papelão, garrafas pet e metais como o alumínio e o ferro. Os catadores não deixam nada por onde passam. Já foi um grande avanço para o mundo inteiro que se preocupa com esse problema de resíduos sólidos. O recolhimento, de pneus abandonados também permite um alívio grande para o meio ambiente, mas ainda faltam indicações e divulgação acirrada sobre o descarte de pilhas e objetos similares que poluem rios, riachos, lagos e os lençóis  freáticos. Não existe orientação no interior como descartar elétrico/eletrônico. Calam-se todos: comércio, indústria e poder público.
Para quem quer um ano novo com um mundo novo, não basta rever sua conduta interior, mas também cooperar na parte física do Planeta. E o chão em que você pisa faz parte desse todo, presente para toda criatura. E por mais que a coleta de lixo se aproxime da perfeição, há resíduos jogados por todos os lugares como um protesto silencioso dos péssimos costumes, da vergonhosa falta de educação doméstica e coletiva.
Na última noite de 2019 choveu bem na capital de Alagoas. O Ano Novo amanheceu nublado, dorminhoco e belo.
Espera-se muito mais consciência, agora.
Ser humano em equilíbrio... Mundo equilibrado.
Segue a marcha inexorável do século XXI.