TURISMO
EM SANTANA
Clerisvaldo B. Chagas, 12 de fevereiro de
2025
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.186
Um roteiro turístico na Rainha do Sertão, bem que poderia ter início com a visita ao Centro
da cidade, mostrando-se a Estátua ao jegue, Igreja Sagrada Família, o Quarteto
Arquitetônico do Monumento, o quarteto Arquitetônico do Comércio e o
Museu. Na periferia Leste, Santuário de
Nossa Senhora de Guadalupe, na periferia Norte, o Mirante do Serrote Pelado e o
açude Bode; na periferia Sul, os mirantes serrote do Gonçalinho e do Cruzeiro e
o Complexo: Igrejinha das Tocaias, Reserva Tocaia, Represa Isnaldo Bulhões e
serra Aguda. Logicamente os guias deverão estar muito bem informados do
histórico de cada uma dessas parcelas que podem gerar riquezas para o
município. Naturalmente tudo tem que haver planejamento para que o efeito não
saia ao contrário.
Quanto a uma tal Rota do Cangaço, ideia minha há
muito tempo, não teria muito o que mostrar, porém, poderia iniciar com o
Ginásio Santana que era o quartel sede das forças volantes, inclusive das três
juntas que mataram Lampião, em Sergipe. Ali foram presos inúmeros cangaceiros e
recebeu cabeças decepadas dos bandidos. Ainda poderia se estender com duas
visitas, uma no sítio Remetedeira, lugar do cangaceiro Gato Bravo e Povoado
Pedra d’Água dos Alexandre, lugar da cangaceira Maria de Pancada (do cangaceiro
Pancada). Afora isso, conexão com Pão de Açúcar e Piranhas, foco mais forte de
cangaceiros no Sertão. Seria possível a formação do Museu do Cangaço, que muito
demoraria para ficar pelo menos 80%.
Poderia ser incluído o turismo de paisagens e
de conhecimento, quando a região serrana poderia ser explorada como os
contrafortes do Planalto da Borborema com serras famosas tais a do Poço (505
metros de altitude), Pau Ferro, Camonga, Gugi, Caracol e outras. E com o maior
acidente geográfico do Sertão, o rio Ipanema. A Rainha do Sertão é
riquíssima em Natureza e, bastaria seus mirantes naturais para assegurar com
galhardia um turismo doméstico, um turismo regional e um turismo nacional. Toda
essa riqueza está dormindo e que para acordá-la é preciso muita habilidade para
não matá-la no seu despertar para o mundo. Turismo de verdade é galinha dos ovos
de ouro. Como você trataria uma galinha dos ovos de ouro?
SERRA DA CAMONGA (FOTO: B. CHAGAS).
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