domingo, 7 de dezembro de 2014

O ARROZ NOSSO




O ARROZ NOSSO
Clerisvaldo B. Chagas, 8 de dezembro de 2014
Crônica Nº 1.319

Foto: Tribuna Hoje.
Duas boas notícias surgem sobre Alagoas, quando ficamos preocupados com tantas coisas negativas que acontecem aqui dentro. Uma das notícias boas, apesar de ser ainda sobre a velha monocultura da cana-de-açúcar, foi divulgada pelo programa Globo Rural, da Rede Globo de Televisão. O tema foi o etanol produzido em São Miguel dos Campos como a terceira indústria do mundo a produzir etanol de segunda geração, oriundo da palha da cana. Sem dívida alguma, um passo de vanguarda muito importante, não só para Alagoas quanto para o planeta.
Já o jornal Tribuna Hoje publica sobre Economia a reativação da UBA em Igreja Nova, município do baixo São Francisco. Em matéria de Davi Salsa, de 7 de dezembro, com fotografia de divulgação, acima, a matéria diz que a Unidade Beneficiadora do Arroz, desativada em 2011, foi reaberta “neste fim de semana”.
A fábrica foi construída no ano de 1986, diz a matéria. Desativada em 2001, o que restou da fábrica foi adquirida pelo Grupo Santana.
A informação é de que a nova fábrica ocupa uma área de 22 mil metros quadrados e vai beneficiar cerca de quatro mil agricultores. A capacidade de estocagem é de 100 mil sacos de arroz e, o processamento é de 56 mil quilos de arroz branco por dia.
Ou o estado se industrializa completamente, ou continuaremos a reboque de regiões desenvolvidas, com salário médio estagnado e empregos de escravos.
É por isso que qualquer notícia boa, por menor que seja, tem que ser divulgada na terra onde os coronéis políticos ainda mandam e desmandam dos prédios caetés.







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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O ESCRIBA EGÍPCIO



O ESCRIBA EGÍPCIO
Clerisvaldo B. Chagas, 5 de dezembro de 2014
Crônica Nº 1. 318

Sobre a história do antigo Egito, sempre fomos, entre tantas riquezas culturais, atraídos pela simpática figura do escriba. Àquela escultura que representa o escrivão da época, atrai pelo talhe e detalhes de uma figura altiva, vivaz e charmosa, feita por um escultor tão capaz quanto o próprio escriba em sua profissão.
Muito embora essa palavra represente outras funções em outros setores como a religião, por exemplo, não deixa também de possuir uma sonoridade aos nossos ouvidos.
Graças ao escriba, pessoa educada nas letras, sabemos inúmeras coisas a respeito daquela civilização do rio Nilo. O escriba tanto usava escritas hieróglifas (ideogramas figurativos) e hieráticas (linguagem religiosa em papiro) como depois, a escrita Demótica (linguagem do cotidiano egípcio) e dena (aritmética).
Os filhos seguiam na mesma linha dos pais, que iam para a escola e quando entravam no serviço civil, herdavam suas posições.
O escriba era no Egito, pessoa muito importante e respeitada. Além de ser considerado parte da corte real, não tinha obrigação de pagar taxas ou se juntar às forças armadas. Outro privilégio dos escribas, era a dispensa de trabalho manual pesado, coisa das baixas classes.
Os escribas supervisionavam as construções de edifícios, enquanto documentavam atividades administrativas e econômicas. O que se contava pelo povo, sobre o próprio modo de ser dos habitantes e mesmo de fora, era registrado pelos escribas.
Vê-se, então, que esse dedicado e inteligente personagem, exercia muito mais funções do que o escritor de hoje. Porém, como já disse há muito, alguém, sobre os artistas: o governo deveria garantir a sobrevivência desses que criam e ornamentam o belo.
O escriba também tinha seus similares, assim como os atuais escritores das mais diferentes áreas têm os seus.
E se desde os tempos de estudante, admirávamos os escribas do antigo Egito, o respeito aumenta em cada retrospectiva feita.








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