terça-feira, 24 de abril de 2018

PARABÉNS AO PREFEITO E A SANTANA


PARABÉNS AO PREFEITO E A SANTANA
Clerisvaldo B. Chagas, 25 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.887
Ravina no riacho João Gomes. Foto: (B. Chagas, extraída do livro inédito "Repensando a Geografia de Alagoas").

Publicamente agradeço ao convite do Prefeito Isnaldo Bulhões e sua vice Christiane, em relação ao evento no Hotel Privillege. Tratava-se da apresentação oficial de projetos estruturantes para o município de Santana do Ipanema: Barragem João Gomes, Santuário Turístico Senhora Sant’Ana e pavimentações.
Cabe aos escritores o uso dos seus escritos para lutar por todas as melhorias do torrão natal. Exaltar, orientar, criticar, são verbos que se não usados pela causa da terra, desmerecem o escritor, levando-o à mediocridade.
Por motivos alheios ao meu desejo, perdi o evento e a oportunidade em primeira mão, de ficar bem informado sobre o projeto estruturante, não podendo falar muito sem conhecimento seguro.
Sobre a barragem no riacho João Gomes, para quem não sabe, é um afluente do rio Ipanema. Diz o nosso livro ainda inédito: “Repensando a Geografia de Alagoas” que o riacho João Gomes nasce no sítio Tingui, rodeia a cidade com distância aproximada da sede, em 3 km e vai despejar no rio Ipanema no sítio também João Gomes, percorrendo ao todo cerca de 10 km. O comentário que ouvi é que a barragem será a maior do município. Como perdi o evento, fiquei desinformado em que sítio será essa barragem. Desde já antevejo sua serventia para o homem rural e desejo estar presente na inauguração.
Sobre o banho de asfalto que vem aí para a nossa cidade, é sair do passado e entrar no presente, pois quem não sabe dos inúmeros benefícios do asfalto e a mudança geral da paisagem? A própria sinalização já insinua a cidade como pequena capital. A valorização é um atrativo para empreendimentos oficiais e particulares jamais imaginados que surgirão.
Quanto ao santuário da serra Aguda, fará desenvolver mais ainda o Bairro Floresta onde estão o Hospital e a UFAL. Meu sonho era construir a imagem no serrote do Cruzeiro com 35 metros de altura, baseado na torre da igreja Matriz. Mas (ainda por comentário) se a imagem de Santa Ana vai ficar com sessenta metros de altura, será a maior estátua sacra do mundo.
Outros comentários não cabem numa crônica. Mais uma vez, vênia pela minha ausência no “Hotel Privillege” (outro arrojado empreendimento particular). E, coerentemente, parabéns ao prefeito Isnaldo Bulhões e sua vice Christiane. Três magníficas obras para Santana do Ipanema.






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segunda-feira, 23 de abril de 2018

EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE SANTANA DO IPANEMA


EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE SANTANA DO IPANEMA
Clerisvaldo B. Chagas, 24 de abril de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.886
PRAÇA JOÃO PESSOA, 1933-35. FOTO: (EXTRAÍDA DO LIVRO 230).

Hoje estamos comemorando a passagem de Santana do Ipanema, à categoria de Vila. Passaram-se 88 anos da sua fundação (1787) até chegar a essa condição. Foi em 24 de abril de 1875, que o povoado freguesia foi elevado à vila quando no Brasil ainda governava D. Pedro II. E o povoado freguesia que se chamava “Sant’Anna do Panema”, passou a se chamar “Sant’Ana  do Ipanema”. Passaram-se, então, 46 anos para que “Sant’Ana do Ipanema” fosse elevada à categoria de cidade.
“Sant’Ana” foi elevada à categoria de cidade, em 31 de maio de 1921, por Lei N0 893. Essa lei foi sancionada pelo governador em exercício, Padre Manuel Capitulino de Carvalho e que fora intendente de Santana entre 1914-1915. Daí em diante “Sant’Ana do Ipanema, passou a ser definitivamente “Santana do Ipanema”. Essa transição aconteceu na gestão municipal do intendente Manoel dos Santos Leite. Logo no ano seguinte, 1922, Santana do Ipanema ganhou luz elétrica proveniente de força motriz. Havia sido criada a “Empreza Municipal de Força e Luz” funcionando no final da Rua Barão do Rio Branco e depois onde hoje é a Câmara de Vereadores, prédio construído para àquela finalidade.  
Durante a fase de vila e por vários anos como cidade, os dirigentes municipais eram colocados pelo governo com o nome de intendente. Não havia eleição e o intendente nada mais era do que um ditador. O primeiro dirigente municipal com o nome “prefeito”, foi o cidadão José Xisto Gomes e que governou Santana no ano de 1932. Se o prefeito, então, era chamado de intendente, os antigos vereadores eram denominados conselheiros. E câmara era chamada de paço.
A democracia continuada mesmo só veio a começar em 1948 com a eleição em que saiu vencedor a prefeito o coronel José Lucena de Albuquerque Maranhão. Lucena foi prefeito de Santana na gestão 1948-50, renunciou para ser deputado e também foi prefeito de Maceió.
Foi Lucena quem extinguiu o primeiro cemitério de Santana, no Bairro Monumento, erguido pelo padre Veríssimo no final do século XIX.
Foi ele ainda quem construiu o atual Mercado de Carne e que ainda hoje existe.
Essa é a minha terra.


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