segunda-feira, 14 de maio de 2018

AGRADECENDO A DEUS E AOS SITES


AGRADECENDO A DEUS E AOS SITES
Clerisvaldo B. Chagas, 14 de maio de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1,900

Estamos agradecendo a Deus e aos sites que reproduzem nossas crônicas em mais um centenário do nosso trabalho na Internet. Iniciamos pelo Site “Santana Oxente”, a convite do seu proprietário, o professor Valter (o Valtinho). E essa parceria ainda hoje tem sido fiel e dando bons frutos. O convite foi feito em uma ocasião em que nos encontramos no Colégio Divino Mestre, em Santana do Ipanema. Atualmente, com apresentação moderníssima, o site Santana Oxente, hospeda nosso blog e dá destaque ao trabalho. A qualquer momento irei visitar o lugar e o parceiro a quem devotamos consideração e respeito.
Além do “Santana Oxente”, temos o Site “Alagoas Nanet”, com os nossos trabalhos das segundas as sextas, na crônica do dia. Ali um talento jovem comanda a máquina de notícias na pessoa do jornalista Lucas Malta, também em Santana.
 Nossas crônicas estão sempre no Site do “Blog do Mendes & Mendes”, insigne personagem de Mossoró, no Rio Grande do Norte, com seus gigantescos e relevantes serviços prestados ao Nordeste e ao Brasil.
São encontradas ainda no “Face” e no blog “Clerisvaldobchagas. Blogspot.com”.
As crônicas foram iniciadas como ocupação para matar a ociosidade entre a publicação de um livro e outro. O nome artístico utilizado nos livros, também segue nas crônicas como “Clerisvaldo B. Chagas”, (Braga), em homenagem ao escritor palmeirense Luís B. Torres, primeiro a reconhecer o nosso trabalho.
Aqui o Sertão nordestino vem sendo esquadrinhado e, trazidos ao nosso palco, os mais diversos temas do mundo. Sendo a crônica o gênero literário mais curto, encaixa-se no jornalismo onde entramos mais como Educação e  Cultura.
Hoje estamos na edição 1.900, fruto de árdua tarefa que se equilibra entre a inspiração e a sua falta. É um aniversário que merece um bolo, uma aguardente, um grito retumbante ou um simples cafezinho como gosta o autor.
Ê “véi”... Vamos montar o cavalinho e prosseguir jornada.



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quinta-feira, 10 de maio de 2018

LENDO E REVENDO O SERTÃO FOLCLÓRICO


LENDO E REVIVENDO O SERTÃO FOLCLÓRICO
Clerisvaldo B. Chagas, 11 de mais de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.899
GUERREIRO. FOTO: (AGÊNCIA ALAGOAS).

Estamos vivendo o momento em que anualmente as escolas sertanejas se preparam para o lazer regional de Santo Antônio, São João e São Pedro. Quase todo esse trabalho é em cima dos grupos folclóricos que ainda continuam furando o tempo: a dança de quadrilha e o coco de roda. As perseguições policiais, o descaso dos governantes, a chegada da televisão e outros lazeres modernos extinguiram inúmeras modalidades folclóricas como as “negras da costa”, o “quilombo”, “reisado”, “guerreiro”, “tapagem de casa” e bem muitas outras manifestações populares. Brava gente do Sertão que mesmo tendo passado tanto vexame, não abre mão do que lhe resta. Veja abaixo o que diz Tadeu Rocha, no seu Modernismo & Regionalismo”, em 1966:
“Nos municípios do interior, as próprias autoridades se encarregavam de proibir certas manifestações folclóricas, como as “sentinelas” aos defuntos nas pontas de ruas, os “reisados” e os “quilombos”. Lá em Santana do Ipanema, um delegado de polícia, bacharel pela Faculdade de Direito do Recife, perseguiu duramente os reisados e mandou espancar os “Mateus”, “Doutores”, “Jaraguás” e outras personagens. E um delegado regional, também formado em Ciências Jurídicas e Sociais, acabou com as “sentinelas” da cidade, com os seus “benditos” e as suas “excelências” porque perturbavam o sono dos homens de bem”.
Depois da célebre escola folclórica nascida em Viçosa e em seguida levada a Maceió, não foram muitos os seguidores de Théo Brandão – tão admirado pela minha mãe, professora Helena Braga. Mas foi construída uma literatura alagoana em cima do folclore da província. No Sertão ninguém se dedicou a essa vertente literária. Mas podemos ver nos cinco romances de Clerisvaldo B. (Braga) Chagas, do ciclo do cangaço, o folclore diluído em suas páginas. De qualquer maneira, o que pode ser feito no Sertão de Alagoas, será realizado geralmente pelas escolas públicas e particulares no período junino.
E se hoje as nossas tradições estão encolhidas, vamos relembrar o ditado sertanejo: “Do saco perdido, a embira”.

                                                                                























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