segunda-feira, 24 de setembro de 2018

AS BIBLIOTECAS





AS BIBLIOTECAS
Clerisvaldo B. Chagas, 25 de setembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.985
INTERIOR DA BIBLIOTECA DE SANTANA. (FOTO: B. CHAGAS).

Li a reportagem sobre a Biblioteca Graciliano Ramos, do Centro de Maceió. Fiquei surpreso apenas sobre o empréstimo de livros que veio a ser implementado há pouco tempo. Posso dizer que algumas vezes utilizei aquela casa de cultura como fonte de pesquisas, notadamente nos tempos de Ensino Médio no Colégio Guido de Fontgalland e no Moreira e Silva, no CEPA. Admirava bastante o silêncio no comportamento das pessoas e a gentileza da bibliotecária. Nem parecia, pela quietude, que estávamos em pleno Centro Comercial de Maceió. Foi ali no Comércio que houve o grande movimento literário do Nordeste, com ilustres escritores alagoanos e de fora do estado.
Mas em Santana do Ipanema, quando a nossa biblioteca funcionava também no Comércio, já se emprestavam livros. O seu ambiente nunca deveu nada a nenhuma outra biblioteca do País. A arrumação, a limpeza, a catalogação, o silêncio, as orientações e a delicadeza da bibliotecária Nilza Marques, estimulavam os jovens à leitura. Cada frequentador tinha o direito de levar um livro emprestado durante quinze dias e trocá-lo tantas vezes fosse necessário. Bastava assinar uma ficha. Havia livros de autores famosos do mundo inteiro, franceses, americanos, russos e alemães, como exemplos. Foi ali que me tornei máquina de leitura. A gentileza, educação e paciência da bibliotecária foram importantes nessa fase. Estamos falando, aproximadamente dos anos 1960.
A Biblioteca Pública de Santana do Ipanema foi fundada no dia 4.10.  1948 (para o mês aniversaria com 70 anos) pelo, então, prefeito eleito Coronel José Lucena de Albuquerque Maranhão. Funcionou primeiro na prefeitura, em três lugares do Centro Comercial e no primeiro andar da CARSIL. Atualmente se encontra na Casa da Cultura, climatizada e com tratamento vip. Não me informei se ainda continua emprestando livros. Diante de ferramenta tão importante para a formação cultural, opino que deveria haver pelo menos uma unidade pública em cada bairro de todas as cidades do Brasil. Atualmente as bibliotecas prestam inúmeros serviços no seu campo, trazendo a modernidade.
Sucesso para os que estão iniciando agora suas pesquisas e vida literária!
“Quem ler sabe mais”.


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domingo, 23 de setembro de 2018

O POVO QUER




O POVO QUER
Clerisvaldo B. Chagas, 24 de setembro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 1.984
 
USB SÃO JOSÉ (FOTO CLERISVALDO B. CHAGAS).
Tem razão quem diz que o povo não quer somente comida. Nem só do pão vive o homem, já dizia o Mestre dos Mundos. Uma pracinha arrumada perto da residência, um bom atendimento na área da saúde, um passeio confortante, ajudam na luta diária pela sobrevivência. Não somente a família é satisfação e força, mas todos os benefícios políticos de qualidade dignificam o ser humano. A satisfação da espécie está no que se sente, mas também no que se vê.
O coletivo com resultados decentes motiva o morador do lugar e sua autoestima. Triste é dizer que a “minha cidade estar crescendo” quando na verdade estiver inchando. Mas quando o crescimento é acompanhado pelos benefícios públicos como saneamento, limpeza, segurança, beleza urbana e mais... Não tem como se evitar o orgulho de ser cidadão. Não cabem aqui os partidos políticos, amigos ou adversários, mas sim administradores competentes e comprometidos com a coisa pública.
Vamos torcendo ativamente pelo novo modo de pensar dos administradores sertanejos, para melhor. É certo que foi preciso muito tempo para acontecer à transformação mental de donos de feudos sertanejos. Mas encontramos até cidades muito pequenas, tão arrumadas quanto casa de boneca. Afinal, para um bom administrador, o melhor de todos os prêmios é o reconhecimento da população pelo seu ótimo trabalho.
Não podemos deixar de apontar a nossa Santana do Ipanema, cidade polo do Sertão alagoano que está cada vez mais bonita, airosa, e requebros de capital, com sua expansão de qualidade. Sim, muito ainda precisa ser feito, mas me impressionou a última incursão pelos bairros, ruas e avenidas da Rainha do Sertão.
Vale uma crônica ou duas para descrever tantas conquistas em nossa cidade nos mais diferentes setores econômicos e no paisagismo urbano que me deixaram impressionado, de queixo caído com tão vestiginoso progresso. Houve um despertar geral da cidade para cumprir o seu destino de grande capital sertaneja. E se o povo já falava há muito que essa era a melhor cidade de Alagoas para se viver, imagine agora.
Santana está um brinco.
Faça um tour.

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