terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

MARAVILHA E SEUS MAMÍFEROS GIGANTES

MARAVILHA E SEUS MAMÍFEROS GIGANTES
Clerisvaldo B. Chagas, 12 de fevereiro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.059


TIGRE. (FOTO: BLOG OVERDOSE).
     Para quem nunca ouviu falar, Maravilha estar encravada no Sertão alagoano. Faz parte da microrregião de Santana do Ipanema e foi elevada à condição de município autônomo através da Lei 2.102, de 17 de julho de 1958. Faz limites com Pernambuco, Ouro Branco, Canapi e Poço das Trincheiras. Não é uma cidade grande, com um pouco mais de 10.000 habitantes. “Sob o aspecto religioso, a primeira capela foi construída, juntamente com um cruzeiro, por Francisco Primo. A atual Igreja Matriz Sagrada Família foi edificada em 1930, substituindo a pequena capela original. A Paróquia da Sagrada Família foi criada em 21 de fevereiro de 1991 e tem hoje, como pároco, o padre Henaldo Chagas. A Freguesia pertence à Jurisdição Eclesiástica da Diocese de Palmeira dos Índios”.
     O grande atrativo da cidade sempre foi a Natureza através da serra da Caiçara, uma das mais altas da região. Mas depois de escavações e descobertas de fósseis, a cidade passou por grande transformação ao atrair gente de todos os lugares. Foi ali onde viveram mamíferos gigantes como o tigre-dente-de-sabre, a preguiça e o tatu. Com a bela iniciativa da prefeitura, foi inaugurado um museu na praça principal que recebeu o nome de Museu Paleontológico Florentino Ritir, “o único museu brasileiro voltado exclusivamente para à paleontologia”. A iniciativa prolongou-se com a encomenda de construções de estátuas dos bichos em tamanho natural e que foram distribuídas pelos pontos estratégicos da cidade; na BR-316, trecho de acesso à cidade, ficou o tigre-dente-de-sabre abrigado num monumento.
     Pois aquele que procura conhecer o sertão poderá passar pelo inseparável tripé: Poço das Trincheiras, Maravilha e Ouro Branco. Em Maravilha, brejo de pé de serra, os mamíferos gigantes estão a espera das máquinas fotográficas.


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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

DE VOLTA A MASSAGUEIRA

DE VOLTA A MASSAGUEIRA
Clerisvaldo B. Chagas, 11 de fevereiro de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.058

CANAL DA LAGUNA MANGUABA. (FOTO: CLERINE CHAGAS).
     Nunca mais tinha ido a Massagueira desde os estudos para o livro Geografia de Alagoas (pronto). Finalmente ontem voltamos ao povoado às margens da lagoa Manguaba, Marechal Deodoro, maior laguna de Alagoas com 31 km quadrados. Fomos descansar rever o paraíso, gozar da sua gastronomia e misturar os ares do Sertão. O lugar – preservado do por Lei – continua atraente com sua paisagem de mangue, barracas de guloseimas e restaurantes abertos ao longo dos canais que ligam o mar à laguna Manguaba. Tempo nublado, calorão, restaurantes lotados e muita gente aguardando a desocupação de mesas. Estávamos no estabelecimento “Sonho Meu”, olho no prato, olho nas lanchas modernas e luxuosas frequentadoras do canal.
     Após famosa peixada no capricho e sobremesa de doce de coco verde, fomos às fotos e passeios curtos pelos arredores. Provando um pouco de tudo, lá vamos nós deixando o município e contemplando a orla esquecendo trabalho neste domingo de clássico CSA x CRB.
     E por falar em CSA x CRB, encontramos multidão de torcedores do CRB dirigindo-se para o estádio, na Avenida da Paz. A polícia completamente organizada conduzia os torcedores e mantinha soldados em vários compartimentos, inclusive, com a cavalaria pronta para qualquer intervenção. O jogo estava prestes a acontecer no Estádio Rei Pelé e, a prevenção policial com certeza estava acontecendo também na Rua Siqueira Campos, próxima ao estádio.
     Mas era domingo, compadre. Para que estragar o fim de semana com possíveis brigas de torcedores? Vamos olhar o cais, os navios, os museus da orla e as novidades estrangeiras apresentadas na capital. Tocamos para uma fábrica de sorvetes que combinava com a beleza da tarde e com o mormaço nas praias.
     Revisto os canais da laguna Manguaba, bebidos os ares “capitalistas” vamos retornando ao velho Sertão das Alagoas para o batente nosso de cada dia.

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