Cooperativismo Clerisvaldo B. Chagas, 25 de março de 2015 Crônica Nº 1.394 “É a doutrina que preconiza a colaboração e a associaç...

COOPERATIVISMO



Cooperativismo
Clerisvaldo B. Chagas, 25 de março de 2015
Crônica Nº 1.394
“É a doutrina que preconiza a colaboração e a associação de pessoas ou grupos com os mesmos interesses, a fim de obter vantagens comuns em suas atividades econômicas. O associavitismo cooperativista tem por fundamento o progresso social da cooperação e do auxílio mútuo segundo o qual aqueles que se encontram na mesma situação desvantajosa de competição conseguem, pela soma de esforços, garantir a sobrevivência. Como fato econômico, o cooperativismo atua no sentido de reduzir os custos de produção, obter melhores condições de prazo e preço, edificar instalações de uso comum, enfim, interferir no sistema em vigor à procura de alternativas a seus métodos e soluções”
“(...) (com teto mínimo, mas sem teto máximo): variabilidade do número de associados acima do mínimo, que é de vinte pessoas físicas (cooperativas singulares); limitação de valor das quotas-partes e do máximo de quotas-partes para cada associado, não podendo exceder a 1/3 do total; proibição de vender ou passar quotas-partes a terceiros; quorum (determinado número de membros presentes) para que Assembleia Geral possa funcionar e deliberar; indivisibilidade do fundo de reserva, mesmo em caso de dissolução da sociedade; voto único para cada associado, independente de suas quotas-partes; área de ação determinada no estatuto; distribuição proporcional dos lucros ou sobras”.
Os constantes documentários na televisão sobre setores rurais de cooperativas como a das quebradeiras de coco babaçu; a do aproveitamento do imbu no sertão baiano e outras mais para produção de alimentos e resistência são vistas como sucessos coletivos.
Não sabemos, então, porque um sistema que dá certos em outros lugares “bate fava no sertão de Alagoas”. Ou contamos nos dedos as cooperativas em atividade ou contamos essas atividades falidas. Quem saberá onde se encontra o “X” da questão?



AS NARINAS DO PAPA Clerisvaldo B. Chagas, 24 de março de 2015 Crônica Nº 1.393 PAPA FRANCISCO. Foto (G1). "A corrupção...

AS NARINAS DO PAPA



AS NARINAS DO PAPA
Clerisvaldo B. Chagas, 24 de março de 2015
Crônica Nº 1.393

PAPA FRANCISCO. Foto (G1).
"A corrupção é suja", disse o Papa. “E uma sociedade corrupta é uma porcaria”, afirmou. "Aquele que permite a corrupção não é cristão e também cheira mal”, disse o Papa. “A grande riqueza de vocês é que esta cidade produz uma cultura de vida que a ajuda sempre a levantar depois de cada tombo, de modo que o mal não tenha nunca a última palavra", completou.
As palavras do Papa Francisco foram pronunciadas em visita a Nápoles e logo publicadas por todos os rincões da Terra. Sendo a cidade italiana considerada o berço de uma das máfias, recebeu o duro pronunciamento, estendido, sem dúvida para o mundo inteiro. Parecia até que Francisco falava diretamente para o Brasil, diante da vergonhosa situação em que vivemos.
Em Brasília, além da tapa na cara que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deu no povo brasileiro, querendo que paguemos as contas dos passeios da sua mulher e a dos outros de lá, surge mais ainda. Outra vergonhosa proposta de aumento exorbitante para as emendas dos parlamentares. Ainda bem que nesse ponto, surgiram pessoas com mais equilíbrio, no Senado, e assinaram pedido para que a presidente vete a proposta insultuosa à nação brasileira.
O corrupto fede e o cristão que participa do conluio fede também. E o fedor não fica somente entre deputados, senadores e grandes empresários. Em Alagoas mesmo, para não ir mais longe, é um botar de prefeitos para fora que não tem mais fim. Outros setores preferem exaltar os corruptos (veja o exemplo envolvendo Secretaria de Cultura/ ex-prefeita de Piranhas/ alto cargo e Ministério Público). Onde está o dinheiro que estava aqui? Pergunta o povo do Rio São Francisco.
Muitos ex-prefeitos estão podre de ricos, de um passado recente em que nada se apurava. Surgem como santinhos no interior, dando tapinhas às costas dos eleitores visando novas botadas daqui a dois anos. São os fedorentos que escaparam das grandes investidas que a juventude dessas águas novas da Justiça promove hoje. Deus inspire e dê cada vez mais coragem a esses promotores que vão chegando e querendo honrar o nome particular, o cargo e a Justiça num todo.
Mas, também nos lembremos de Deus e peçamos forte em nossas orações, seja qual for a Igreja, por Justiça divina para um Brasil limpo dessa lepra nojenta dos fedidos.
As narinas do Papa são semelhantes a todas às narinas dos homens de bem desse País.










PREPARANDO OS BORNAIS Clerisvaldo B. Chagas, 23 de março de 2015 Crônica Nº 1.392 Grupo Sertão Sertão. Foto (Clerisvaldo). ...

PREPARANDO OS BORNAIS



PREPARANDO OS BORNAIS
Clerisvaldo B. Chagas, 23 de março de 2015
Crônica Nº 1.392

Grupo Sertão Sertão. Foto (Clerisvaldo).
À medida que a onda verde vai se espalhando pelo planeta, grupos e mais grupos de pessoas vão procurando o contato com a Natureza. Não existe mais idade e nem sexo como obstáculos importantes para esse novo despertar. Aumentam-se por todos os lugares as caminhadas, o ciclismo, o mergulho e muito mais passatempos, lazer e hábitos saudáveis. O homem vai se conscientizando que é preciso conhecer e preservar.
Diante dessa nova mentalidade foi que tivemos a satisfação em saber de uma bela caminhada em programação no sertão de Alagoas. Trata-se de uma boa subida pelo curso d’água, seco, Riacho Grande que banha a cidade de Senador Rui Palmeira. A referida caminhada será de trás para frente, ou seja, com os participantes iniciando a incursão penetrando pela foz do Riacho Grande que desemboca nas imediações de Pão de Açúcar, cidade ribeirinha do rio São Francisco. A caminhada entre o Alto Sertão e o Sertão do São Francisco, por certo será cheia de emoções. A área escolhida representa um vale, geograficamente, esquecido pelos estudiosos e que ajudou os primeiros desbravadores brancos no povoamento dessa parte sertaneja.
Segundo a ideia do ex-bancário Enaldo (atualmente prestando serviços à prefeitura de Santana do Ipanema) a subida pelo riacho que tem calha considerável, será até sua propriedade rural que possui reserva de caatinga entre Santana e Senador.
Como a nossa conversa foi rápida, estarei colhendo outros detalhes sobre essa nova aventura que promete e que me acho estimulado pelo convite. Sinto o cheiro de queijo e rapadura nos bornais das caminhadas antecedentes.
Não deu tempo também indagar ao agropecuarista Enaldo, quantos bois serão sacrificados após a chegada dos caminhantes em sua fazenda ecológica. Ele também não disse quantas horas vai haver de forró com sanfona pé de bode, triângulo e zabumba. Por enquanto, vamos se espelhando no “Ipanema, um rio macho”.