sexta-feira, 18 de maio de 2012

EMBOABAS E IDIOTAS


EMBOABAS E IDIOTAS
Clerisvaldo B. Chagas, 18 de maio de 2012.

 Quando vejo pessoas do Brasil discriminando brasileiros de outras regiões do nosso país, sinceramente meu compadre, deixando a educação de lado, dá vontade de entrar com a pessoa safada na madeira. Por uma parte, quem age contra os próprios compatriotas são, geralmente, filhos ou filhas de papais, verdadeiros inúteis, parasitas que não servem para nada diante da sociedade. Nem para traficantes, nem para ladrões prestam. Em casa, vivem da inutilidade, cheios de frustrações, apáticos da vida como os idiotas. Sem encontrar saída para o seu pedaço carente de psiquiatria, procura o desconto num computador à disposição da Internet para atacar suas minhocas. Bandos de idiotas outros, saem de cabeça pelada às ruas, desenhos bestas nos braços, atacando quem encontra pelo caminho. Pertencem ao mesmo zoo do primeiro. Quando vem uma ditadura militar, por exemplo, que o pau canta em cima desses bestas, os plantonistas correm logo à procura dos tais direitos humanos. Eles somente são perigosos porque podem contaminar outros idiotas e pessoas sadias inconformadas com seus problemas a resolver. É muito mais fácil colocar a culpa nos outros, uma vez que lhe falta capacidade para a vida. A lei deve ser rigorosa contra os xenófobos domésticos, dando exemplos vigorosos para que sirvam de lição a onda de zumbis.
          Isso aí em cima me faz lembrar a Guerra dos Emboabas, acontecida em Minas Gerais, 1908-09, entre bandeirantes paulistas e os de outras províncias do Brasil. Com a descoberta de ouro pelos bandeirantes paulistas, eles se julgavam com direito exclusivo sobre a exploração das minas, apelidando os que vinham de outras regiões e até mesmo do estrangeiro de emboabas. Emboaba em tupi significa “estrangeiro”. Houve vários combates entre paulistas e emboabas. O mais marcante de todos eles, porém, foi quando os “estrangeiros” chefiados por Manuel Nunes Viana, alcunhado “governador das minas”, cercaram os paulistas no lugar chamado “Capão da Traição”. Os trezentos paulistas entregaram as armas, sob promessa de que ninguém seria morto, mas todos foram massacrados após a entrega. Em 1709 o governo português interveio e, a fim de pacificar a região, separou a capitania de São Paulo e Minas Gerais da capitania do Rio de Janeiro. Pouco depois, os bandeirantes paulistas partiram em busca de ouro em Goiás e Mato Grosso, abandonando a região das Minas Gerais. Alguns deles, entretanto, retornaram a São Paulo, onde estabeleceram unidades de produção de gêneros de abastecimento para minas, integrando, dessa forma, a economia paulista à mineira. Belo exemplo, esse final.
          Portanto, o governo brasileiro tem que ter muito cuidado com os discriminadores que conduzem tochas incendiárias às mãos. Cadeia neles! Desculpem, apenas comparamos EMBOABAS E IDIOTAS.






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