TEATRO BRASILEIRO
Clerisvaldo
B. Chagas, 21 de maio de 2012.
Satirizando a sociedade do
século XIX, surgiram autores como Luís Carlos Martins Pena que escrevia
comédias para representações teatrais. Ficaram conhecidas algumas peças da sua
autoria como Juiz de paz na roça, O
caixeiro viajante, Quem casa quer casa, Irmãos das almas e outras que falavam
da situação escravocrata e da oposição da cidade/campo. O teatro espalhava-se
pelo Brasil, mas continuava sendo coisa de elite. Surgiu com motivos satíricos,
seguindo Martins Pena, Joaquim José de França Júnior, tendo como alvo as
peripécias do Império. Assim escreveu: Como
se fazia um deputado, Caiu o ministério, Carnaval no Rio, e outras peças
mais. Destacou-se ainda Artur de Azevedo com A Capital Federal, tornando-se assim o pai da comédia musicada
brasileira.
Mesmo, atualmente, onde se
tem feito alguns esforços para levar espetáculos das pessoas cultas e ricas
para a plebe, o teatro ainda não deixou de ser privilégio de poucos. Os opulentos prédios dos antigos teatros
precisam de manutenção constante. Reformas e restaurações dos velhos casarões
deteriorados tornam-se verdadeiros feitos do século XXI. Vivem esses prédios
entre a vida e a morte. Os espetáculos não se popularizam e os milhões para
reparos são puxados pelas orelhas. Em muitos desses prédios antigos, apenas
catengas espiam pelas rachaduras, balançando a cabeça em homenagem ao TEATRO
BRASILEIRO.
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