quinta-feira, 17 de maio de 2012

A FILOSOFIA CRISTÃ


FILOSOFIA CRISTÃ
Clerisvaldo B. Chagas, 17 de maio de 2012.

           Baseados em Marilena Chauí, vamos comparando o movimento cristão do passado e vendo as investidas da Igreja católica para não perder espaço. Achamos, porém, que o movimento católico em suas ramificações e apresentações na mídia, chegou com bastante atraso se compararmos a iniciativa de outras religiões que parecem investir pesado na mídia. Muitas iniciaram devagar através de um canal de televisão pela madrugada, e foram crescendo a ponto de encontrarmos esses movimentos dia completo e noite toda em diversos canais. O Cristianismo veio com suas raízes da religião judaica, sendo como todas as outras religiões, de cunho nacional ou de um povo particular. O que marcou a diferença para o Judaísmo e outras religiões antigas foi a ideia de Evangelização. Evangelização é espalhar a “boa nova” para o mundo inteiro a fim de converter os não cristãos e tornar-se uma religião universal.
          Para converter pessoas de outras religiões foi preciso fazer um estudo no seu modo de pensar. Muitas experiências foram feitas para que o Cristianismo pudesse ser o que é hoje. Muitas coisas foram dirigidas especialmente para os intelectuais gregos e romanos, pois esses haviam sido criados na tradição racionalista da Filosofia. Para isso foram importantes os desempenhos dos primeiros padres da Igreja, também chamados intelectuais cristãos como São Paulo, São João, Santo Ambrósio, Santo Eusébio, Santo Agostinho e outros mais. Foram eles que adaptaram as ideias filosóficas à religião cristã, fazendo surgir uma filosofia cristã.
          Pode-se dizer, porém, que o cristianismo não precisava de uma filosofia. O cristianismo era uma religião de salvação, tendo seu interesse maior na moral, na prática dos preceitos e virtudes deixadas por Jesus e não numa teoria sobre a realidade. Ainda nos valendo de Chauí, o cristianismo possuía uma ideia muito clara do que era o ser, pois Deus havia dito a Moisés: “Eu sou aquele que é, foi e será. Eu sou aquele que sou”. O interesse maior dessa nova religião estava na fé e não na razão teórica, na crença e não no conhecimento intelectual, na Revelação e não na reflexão. Finalmente, o desejo de converter chefes imperadores romanos e intelectuais gregos, acostumados à Filosofia, moveram os novos cristãos, sem dúvida alguma.
          Hoje caminhamos integrados nesse sentimento de busca e aperfeiçoamento moral e espiritual, pelo menos grande parcela da população do mundo, levando para outros também A FILOSOFIA CRISTÃ.

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