FILOSOFIA CRISTÃ
Clerisvaldo
B. Chagas, 17 de maio de 2012.
Para converter pessoas de
outras religiões foi preciso fazer um estudo no seu modo de pensar. Muitas
experiências foram feitas para que o Cristianismo pudesse ser o que é hoje.
Muitas coisas foram dirigidas especialmente para os intelectuais gregos e
romanos, pois esses haviam sido criados na tradição racionalista da Filosofia. Para
isso foram importantes os desempenhos dos primeiros padres da Igreja, também
chamados intelectuais cristãos como São Paulo, São João, Santo Ambrósio, Santo
Eusébio, Santo Agostinho e outros mais. Foram eles que adaptaram as ideias
filosóficas à religião cristã, fazendo surgir uma filosofia cristã.
Pode-se dizer, porém, que o
cristianismo não precisava de uma filosofia. O cristianismo era uma religião de
salvação, tendo seu interesse maior na moral, na prática dos preceitos e
virtudes deixadas por Jesus e não numa teoria sobre a realidade. Ainda nos
valendo de Chauí, o cristianismo possuía uma ideia muito clara do que era o ser,
pois Deus havia dito a Moisés: “Eu sou aquele que é, foi e será. Eu sou aquele
que sou”. O interesse maior dessa nova religião estava na fé e não na razão
teórica, na crença e não no conhecimento intelectual, na Revelação e não na
reflexão. Finalmente, o desejo de converter chefes imperadores romanos e
intelectuais gregos, acostumados à Filosofia, moveram os novos cristãos, sem
dúvida alguma.
Hoje caminhamos
integrados nesse sentimento de busca e aperfeiçoamento moral e espiritual, pelo
menos grande parcela da população do mundo, levando para outros também A
FILOSOFIA CRISTÃ.
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