OS
TREMORES DE MINAS
Clerisvaldo B. Chagas, 24 de maio de
2012.
Quando a água da chuva
penetra em certos tipos de solo, logo é filtrada, esbarrando no chamado “lençol
freático” que não tem profundidade definida. Em alguns lugares essa água pode
receber certos minerais e quando é descoberta pelo homem passa a ser chamada de
“água mineral”. O homem aprendeu a retirar essa água do subsolo e vender aos
habitantes como fonte de saúde. Se chover sempre, essas reservas permanecerão
abastecidas. Acontece, porém, que o indivíduo impermeabiliza o solo através do
asfalto. A quantidade de água retirada, milhões e milhões de litros, com fins
comerciais, não é reposta mais pela filtragem de solo impermeável. Com o tempo,
vão ficando espaços vazios onde havia água. O peso dos grandes edifícios e
muitas outras coisas terminam pressionando as cavidades que ficaram vazias,
provocando um acomodamento que pode ser intenso, abalando a superfície, causando
danos de toda a natureza semelhante à terremoto. Foi o caso, tudo indica, dos
abalos recentes de Minas Gerais. Esses fenômenos podem acontecer a qualquer momento
onde a exploração da água mineral não possui critério, mas também pela
exploração de outros tipos de minerais. A região de Maceió onde se exploram as
fontes pode apresentar surpresas desagradáveis no futuro, à semelhança de
Minas. O caso dos abalos de Caruaru via Rio Grande do Norte, é motivado por
outro tipo de fenômeno. Fica para outra ocasião. Pelo exposto, pode ter sido
esse ou não, o caso dos TREMORES DE MINAS.
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