terça-feira, 16 de abril de 2013

MIL CRÔNICAS



MIL CRÔNICAS
Clerisvaldo B. Chagas, 16 de abril de 2013.
Crônica Nº 1.000

Imagem: (ufpa.br)
Estamos agradecendo a Santíssima Trindade, o direito do pensar, escrever e publicar mil crônicas na Internet. Antes já havíamos publicado 200, na “Rádio Correio do Sertão”, sempre às doze horas, por isso ficou o programa conhecido como “A Crônica do Meio-dia”, apresentada pela voz de ouro do radialista Edilson Costa. Esse tipo de trabalho foi feito para evitar o vazio entre publicação de livros. As crônicas pela Internet, primeiramente foi a convite do amigo Valter Filho, quando estreamos no seu site “santanaoxente”, depois a publicação foi estendida ao site de José Malta Neto, “maltanet”, para ampliarmos com o site de Sérgio Campos “alagoasnanet e mais o nosso blog.  Estamos, então, agradecendo aos três empresários e mais ao José Pereira Mendes com os seus blogs no Rio Grande do Norte, “blog do mendes” e “sedmendes” que também reproduzem o nosso trabalho diariamente. Como para ficar mais livre de compromisso diário, suspendemos o envio de crônicas para os sites “Maltanet” e “alagoasnanet”, aguardávamos as mil crônicas para voltarmos a enviar os escritos para ambos os sites. Como estamos resolvendo várias coisas na capital, em breve estaremos em Santana do Ipanema onde conversaremos com os empresários para à volta às páginas do “maltanet” e “alagoasnanet”.
Crônica fica muito bem para os registros do cotidiano, como Debret fazia no Rio de Janeiro com suas gravuras. Na realidade o romancista é mais abrangente fugindo muitas vezes da cena real de perto. O cronista vê tudo que se passa nos arredores: o vendedor, o motorista, a discussão da esquina, o acidente, mas também tem o poder de entrar em qualquer tema da Mídia ou em outro qualquer quando visa registrar o fato e sentir o agradável prazer em fazê-lo. Escrever crônicas parece tarefa fácil, mas não é assim. O autor tem que fazer muito malabarismo com as palavras para não perder o lance e ser bastante claro na produção das cenas. O manejo das frases provoca o mesmo esforço do romance porque quem escreve tem que ser artista no manejo das palavras ou a peça deixa de ser literatura para ser uma simples carta que qualquer pessoa comum pode escrever. A crônica diária pode constantemente perder qualidade pela pressa e obrigação do autor, mas nunca deixa de ser documento de época. .
Quisera hoje comemorarmos com os amigos de sites santanenses e outros, essas mil crônicas numa roda musical regada a churrasco e cerveja, mas como me encontro na capital, vamos adiar o aniversário. Abraços aos nossos leitores.

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http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2013/04/mil-cronicas.html

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