NADA DE MEIA SOLA
Clerisvaldo B. Chagas, 3 de
junho de 2020
Escritor Símbolo do Sertão
Alagoano
É fato que o Rio Ipanema e o riacho Camoxinga
encontraram verdadeiras ruas nos leitos,
em trechos urbanos. Até oficinas e garagens estavam implantadas nos caminhos
das correntes, mas não somente isto, tinha um verdadeiro cemitério de carcaças,
principalmente no riacho Camoxinga, depois da ponte do Estadual. Geladeira,
televisão e até poltronas, colchões e camas descartadas no leito do afluente
faziam parte do esgoto em que o riacho foi transformado. Uma ou outra pessoa
vez em quando advertia nas rádios da cidade. É muito difícil educar o povo e,
sem campanha nem inspeção e multas, cada um faz o que quer, destruindo o nosso
meio ambiente já bastante massacrado. Mas isso faz lembrar onde seria o lugar
correto para o descarte de carcaças de eletrônicos, móveis e pilhas, tanto
normais quanto pilhas tipo palito
Não podemos continuar contaminando o nosso solo e
subsolo. Pilhas e baterias, conforme os tipos, podem conter mercúrio, chumbo,
cádmio, litio, enxofre e níquel. Para descartar não devem ser jogadas em lixo
comum. Em casa, procurar colocá-las em saco plástico resistente para não haver
vazamento e levar para os pontos indicados pela Prefeitura local. Dali elas
serão recolhidas e enviadas para a reciclagem. Mas onde são esses locais em
Santana do Ipanema? E os móveis e carcaças de eletroeletrônicos como descartar?
Mesmo que existam devem ser amplamente divulgados. Recebemos informações de
que, defronte a escola Padre Francisco Correia e a escola Ormindo Barros,
existem coletores para pilhas e baterias, mas está faltando ampla
divulgação. As escolas também deveriam
esclarecer isto a seus alunos, uma vez que hoje todos possuem celulares.
Ampliar os postos de coletas em todos os bairros e muita divulgação é
necessário. Afinal o problema é muito sério.
Quanto ao descarte de eletroeletrônicos ainda não
temos conhecimento de como proceder para o descarte São tão perigosos quanto pilhas e baterias, e o povo desinformado. Para
se livrar dos móveis e semelhantes, também não temos orientação coletiva
nenhuma. Lá vão eles para o riacho Camoxinga e rio Ipanema. Com todo respeito à
Secretaria de Meio Ambiente de Santana do Ipanema, o tema precisa de muita
atenção e carinho. Não deixemos para seguir na rabeira da fila dos municípios
alagoanos. Vamos ser exemplo. Estão aí a AGRIPA e as unidades escolares para um
trabalho conjunto e eficiente.
Mãos à obra
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