domingo, 23 de dezembro de 2012

LUÍS FUMEIRO



LUÍS FUMEIRO
Clerisvaldo B. Chagas, 24 de dezembro de 2012.
Crônica Nº 935

LUÍS FUMEIRO
O nosso livro “O Boi, a bota e a batina; história completa de Santana do Ipanema” terminou cedendo prioridades para outros cinco livros. Estava na frente e foi para o final da fila. No dia 12 de janeiro estaremos lançando os dois já anunciados. Depois iremos fazer força para lançarmos dois romances e um livro de poesia, de uma só vez. Somente após os cinco livros, então, virá a história de Santana.
Faleceu semana passada e, eu nem soube, o fundador do time Ipiranga, de Santana do Ipanema, que muitas glórias e alegria proporcionaram ao povo santanense. Não vi nenhuma homenagem, nem movimento anormal, nada que fizesse justiça ao senhor Luís Soares Filho, conhecido como Luís Fumeiro, por ser vendedor de fumo de rolo, na feira. Luís Fumeiro, além de fundar a Associação Atlética Ipiranga, a essa organização dedicou grande parte do seu capital e de sua vida. Foi dali que saíram muitos jogadores que adquiriram fama na região e no estado, quando o seu rival imorredouro era Ipanema Atlético Clube, também da mesma cidade.
Luís Fumeiro, mão no queixo.
Luís Fumeiro foi quem fundou as Ruas Pancrácio Rocha e Nossa Senhora de Fátima. Fazia casas iniciando as ruas abertas e as vendiam. Foi assim que sustentou o Ipiranga por muitos anos. Estive visitando o desportista em 2006, à Rua do Aterro quando o meu amigo contava com 83 anos de idade. Fiz uma longa entrevista, justamente para o futuro livro sobre a história de Santana, temendo pela falta de memória do nosso povo. Eu tinha razão, pois nem os órgãos noticiosos da cidade falaram sobre sua morte, somente um carro de som que nem foi ouvido por todos nas ruas, inclusive eu. Com o título “Um homem preto e branco”, com o subtítulo (memorial vivo) fiz minha homenagem ao fundador do Ipiranga, dedicando-lhe duas páginas sobre a história do time fundado por ele. Um homem preto e branco porque foi ele mesmo quem deu o nome a Associação e escolheu as cores acima. Foi pena o home ter falecido antes do lançamento do livro, mas o início da história do Ipiranga está registrado com as palavras de Fumeiro.  Agora vale ouro, para a memória do povo santanense.
A entrevista que virá no livro “O boi, a bota e a batina; história completa de Santana do Ipanema”, registrada às páginas 178 e 179, revelará fatos importantíssimos para o nosso acervo histórico. Solteiro e esquecido faleceu o desportista que ajudou a crescer o futebol da terra, Luís Soares Filho: LUÍS FUMEIRO.

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