AZUL
ITALIANO
Clerisvaldo B.
Chagas, 6 de março de 2014.
Crônica Nº 1147
Imagem da Band. |
Todo brasileiro é
apaixonado por futebol, no modo de dizer. No modo de dizer por que tem gente
que detesta esse negócio de uma esfera e 22 machos correndo atrás. Mas hoje
estou me referindo às cores brasileiras representadas pelo amarelo, verde, azul
e branco. Por mim, a Seleção Brasileira de Futebol estaria representada pela
camisa amarelo queimado e pelo calção verde bandeira, assim como a Seleção do Vôlei.
O que vimos ontem à
tarde na África do Sul, país do extremo meridional do Continente Africano, foi
um segundo tempo de Brasil azul ridículo. Mesmo sendo a atual camisa “B” da
Seleção, foi um tremendo mau gosto para esse cidadão comum brasileiro, mas com
direito a comentário. Uma tonalidade feia e completa desde a camisa aos meiões,
com ligeiro branco na numeração e nas laterais do calção. Não sei, não tenho
certeza, mas me parece que quem dita à moda é quem patrocina e faz a coisa do
jeito que pensa. Muito melhor seria a cor dominante branca com detalhes das
outras três nacionais.
É perfeitamente
compreensível o elástico placar de 5 X 0, pois todos sabem que o país africano
seria apenas um treino, para nós. Cor de terno não ganha jogo. Contudo, estamos
comentando a tradição brasileira das suas cores distintas. Não negamos o
desenho da camisa, mas o azul fechado que em nada representa na tradição, deixou
o torcedor “desarticulado”. Mas como vemos em inúmeras propagandas na “telinha”,
o peste do gosto estragado desmantela o produto em evidência e não faz jus a
quem se forma no ramo.
Quem viu o primeiro
tempo Brasil X África do Sul, pelo menos, segundo as cores, viu o Brasil jogar.
Na segunda etapa o futebol convenceu até pelo que já se sabia, porém, a
tradição do terno foi para a “cucuia”, como se diz no Sertão das Alagoas. Em
termos de coreografia, perdoem os meus leitores, estava muito mais para o AZUL
ITALIANO.
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