MAIS UM OLHAR
GEOGRÁFICO SOBRE SANTANA
Clerisvaldo
B. Chagas, 27 de setembro de 2018
Escritor Símbolo do
Sertão Alagoano
Crônica: 1.987
CENTRO DE SANTANA. (FOTO: B. CHAGAS). |
Já falei outras vezes
do primeiro comércio de Santana, da formação do segundo comércio, do terceiro,
do embrião do quarto e agora do quinto comércio, assim como nos bairros da
capital. O primeiro é o tradicional do Centro que se expandiu até a região da
UNEAL. O segundo comércio é o da Rua Pedro Brandão com ápice no Largo do
Maracanã. Este se formou independente do primeiro e por falta de espaço. Teve
como núcleo o Largo do Maracanã e cresceu pela Pedro Brandão nos dois sentidos.
O terceiro comércio teve início na entrada do Bairro Domingos Acácio, após a
construção da ponte sobre o rio Ipanema. O embrião do quarto comércio iniciou
com a construção do Hospital da Cajarana e do Campus Ufal. Como este vem
descendo pela Rua Abdias Teodósio, a tendência daqui a cinco anos ou menos é a
interligação com o terceiro, formando um só.
O segundo comércio
iniciou a subida pela Rua Santa Sofia. Acontece, porém, que um quinto comércio
independente está se formando desde a esquina da Escola Santa Sofia. Desce pela
Avenida da COHAB Nova e vai fazer um “L” para a esquerda no final. Mais parece
o Jacintinho de Maceió. A tendência é em pouco tempo a interligação entre o
quinto e o segundo comércio, este já interligado ao primeiro pela Ponte Cônego
Bulhões.
Resumindo: estamos
falando didaticamente dos vários comércios que em breve será um só e quem não
estudou o tema, não saberá mais como tudo começou. Santana do Ipanema terá uma área comercial
interligada do Centro região da UNEAL (já consolidada); do Centro ao Hospital
da Cajarana (acontecendo); do Centro ao final da CONHB Nova. Serão,
aproximadamente, 8 km de área comercial contínua.
Quem não presta
atenção no desenvolvimento urbano, geralmente não tem interesse no tema. Uma
das várias causas dessa expansão comercial, sem dúvida alguma, foram os
loteamentos do entorno, que antes era uma camisa de força contra o progresso.
Solto o cabresto, a cidade procura o seu destino de Capital do Sertão.
A cidade ainda não
dispõe de coletivos, o que faz sacrificar os comerciários que moram mais
distantes do núcleo. Tudo ainda é na base do moto táxi ou do táxi.
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