HISTÓRIA
DO SERTÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 18 de outubro de
2024
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.130
Você sabia? O município de Santana do Ipanema,
era então, o maior de Alagoas. Começou a sua redução territorial a partir de
17.9.1949, quando cedeu terras, para a Emancipação Política do lugar
“Sertãozinho”, que passou a ser chamado de Major Isidoro. Mesmo assim lembro
ainda criança que na década de 50, no povoado olhodaguense do “Pedrão”, minha
tia Delídia ainda chamava a nova cidade de “Sertãozinho”. Em 2.12.1953 - meu aniversário - Mais uma vez Santana do
Ipanema perde território e, desta feita para a vila de Olho d’Água das Flores.
Era a vila altamente agrícola e merecia mesmo ter vida própria. Cinco anos
depois Santana perdia mais terras, encolhia com a Emancipação do povoado Capim,
em 24.4.1958, cujo lugar passou a ser chamado de Olivença.
Ainda no mesmo ano de 58, Santana perde mais
terras e desta feita para o antigo Olho d’Água da Cruz, Poço das Trincheiras
que se emancipou em 15.71958 com o mesmo nome de Poço das Trincheiras. Neste
ano de 1958, foram três emancipações, pois Santana ainda teve que perder parte
de sua extensão também para o povoado Cova de Defunto em 15.7.58. Perdemos,
então, dois povoados no mesmo mês e no mesmo ano. Cova de Defunto passou a ser
denominada de Maravilha. Quatro anos depois, novamente podaram Santana do
Ipanema com a Emancipação de Olho d’Água do Chicão em 27.3.62 e que recebeu o
nome de Ouro Branco. Não senhor, não parou por aqui.
No dia 11.7.62, mesmo ano acima, perdemos
também o povoado Carneiros cuja emancipação conservou o mesmo título de
povoado, Carneiros. Os ávidos políticos por prestígio, votos e poder de
prefeito, continuaram formando novos municípios, em Alagoas. Assim, foi
emancipado o antigo lugar “Usina”, Riacho Grande para se transformar em Senador
Rui Palmeira na data 13.5.1982. Foi o último até agora que resolveu caminhar
sozinho.
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