NATAL
Clerisvaldo B.
Chagas, 25 de dezembro de 2017
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1808
Para quem mergulha
nos recônditos da História sobre o Natal, amplia um vasto conhecimento sobre o
mundo pagão e o cristianismo. E se tiver a intenção em se demorar, deve levar o
escafandro, porque o tema há de percorrer tantas páginas que formará um livro.
E entre tantas teorias e teses dos letrados, vamos misturando as frases
corriqueiras da época, entre compras, abraços, festas, tristezas e solidão. Apesar
das estripulias, horrores e maluquices do mundo, a presença forte e invisível
do filho de Deus, parece tocar forte no coração do bom e do bandido. Um
aglomerado de sentimentos do leque interminável de religiões, antes fragmentado,
compõe por algumas horas o que deveria ter sido melodia o ano todo e não foi.
Não tem como – mesmo
na felicidade máxima ou na melancolia extrema – não se render a reflexão sobre
o Cristo e à própria vida trazida ou arrastada até o fórum natalino. É assim
que cumpro a minha parte de aliança com o Mestre, todo dia 25 de dezembro. Em
qualquer lugar onde eu me encontre e possa, procuro realizar meu ritual
sagrado, aliança forte entre eu e ELE em que qualquer pessoal pode participar
conosco. Porém, o motivo da aliança, repousa somente entre eu, Jesus e uns
poucos familiares mais de perto. Feliz quem tem suas devoções e se sente
assistido em todos os momentos da vida. Parece que o aniversário do Homem é
sempre uma oportunidade de recomeçar por outra vereda, a partir do início da
vereda escolhida, trilhada e errada.
O dia sagrado de hoje
é indicado para reunir a família diante da mesa farta, mediana ou pobre, com a
importância maior para o aconchego familiar. Nada impede o ajuntamento de
pessoas amigas e até desconhecidas na ceia fraternal em louvor ao Senhor dos
Mundos. E se mandamentos de fraternidade não têm sido observados no decorrer do
ano, o Natal serve bem para nos abrir os olhos para a frase resumo do cristão:
“Quem não vive para servir, não serve para viver”, tantas vezes repetidas pelo
meu genitor como forma de aprendizado. Mas se a bondade que arrebatamos no
evento não se perpetuar, vamos a indagação: E para que serve o Natal? FELIZ
NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO.
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