ZUMBI DOS PALMARES
Clerisvaldo
b. Chagas, 20 de novembro de 2014
Crônica Nº 1.308
Para que quebrar à
cabeça? Deixe que fale a Wikipédia:
“O Quilombo dos
Palmares - (Zumbi) - localizado na Capitania de
Pernambuco, atual região de União dos Palmares,
Alagoas - era uma comunidade, um reino
formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e
senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal. Naquele momento sua população
alcançava por volta de trinta mil pessoas.2
Zumbi nasceu na Serra da Barriga, Capitania de Pernambuco,
atual União dos Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1652, mas foi capturado e
entregue a um missionário
português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi
recebeu os sacramentos,
aprendeu português e
latim, e ajudava diariamente na celebração
da missa.
Por volta de 1678, o
governador da Capitania de
Pernambuco, cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se
aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi
oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se
submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita
pelo líder, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança
de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão
portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.
Quinze anos após
Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge
Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de
fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de
ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça
em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos).
Apunhalado, resiste, mas é morto com vinte guerreiros quase dois anos após a
batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao
governador Melo de Castro. Em Recife, a cabeça foi
exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda
da imortalidade de Zumbi.
Em 14 de março de
1696 o governador de Pernambuco Caetano
de Melo de Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça
em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e
justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam
Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os
Palmares”.
(Fonte:
Wikipédia).
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