O ARROZ
NOSSO DE CADA DIA
Clerisvaldo
B. Chagas, 16 de janeiro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica
1.824
COLHENDO ARROZ. FOTO DIVULGAÇÃO. |
Teve
início, semana passada, a safra 2017/2018 do arroz, no perímetro irrigado do
baixo São Francisco. Estar valendo o teste das 200 toneladas de sementes
distribuídas pelo governo estadual através da Secretaria da Agricultura, Pesca,
e Aguicultura – SEAGRI – em 2017. A colheita está acontecendo no município de
Igreja Nova, capital do arroz em Alagoas. Como tudo deu favorável, aguarda-se
uma produção que irá superar a média nacional de produção por hectare. A
perspectiva é de uma colheita de 24 toneladas em uma área de três hectares.
Esse é um projeto ligado ao rio Boacica. Segundo se comenta a produção é
atribuída à qualidade das sementes e da água da irrigação, além dos tratos
culturais no perímetro irrigado dos rios Boacica e Itiúba. A média da produção
nacional é de 6.100 quilos por hectare. A produção agrícola e a agropecuária
são geridas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do
Parnaíba – CODESVASF.
O
arroz, constituído por sete espécies, é uma planta da família das gramíneas e
alimenta mais da metade da população humana do mundo. É a terceira maior
cultura cerealífera do globo, apenas ultrapassada pelas de milho e trigo, sendo
rica em hidrato do carbono. Sua cultura necessita de água em abundância e se
desenvolve bem, mesmo em terreno muito inclinado, o que não é o caso de Igreja
Nova com suas longas várzeas marginais ao São Francisco.
O
município acima pode não contar em roteiro turístico, mas é muito visitado
pelos que procuram estudar e conhecer o perímetro irrigado dos rios Boacica e
Itiúba, que se espraiam pelas terras baixas e planas. Também a vida selvagem e
específica do lugar atraem pesquisadores para a área tão perto da foz do “Velho
Chico”. Para quem deseja conhecer a região, pode-se chegar até ali através de
Arapiraca e São Sebastião ou através de Coruripe, Penedo.
Como
a notícia da safra é muito boa, aguarda-se mais qualidade à mesa do alagoano e
do Brasil. Não precisa ser chinês, para mergulhar num prato de arroz com bode
assado.
Ê
mundo “véi”, quanta coisa boa!
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