CORRIGINDO
COISAS
Clerisvaldo
B. Chagas, 17 de março de 2020
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Onde existe erro,
existe acerto, diz o sertanejo. Vamos apontar alguns lapsos nas praças de
Santana do Ipanema, para que sejam corrigidos.
A Praça Coronel Manoel
Rodrigues da Rocha não possui o busto do homenageado e sim do cônego Bulhões. O
busto do coronel pode ser confeccionado baseado na sua foto. Esta se encontra
na capa do livro publicado pelo ex-prefeito, saudoso Hélio Cabral de
Vasconcelos. Não seria nada demais conservar na praça o busto do cônego, desde
que o do coronel tivesse em posição de destaque, pois é ele o patrono. Caso
quisesse retirar o busto do padre, ele poderia ir para o novo espaço que tem o
seu nome: Largo Cônego Bulhões ou então para a ponte que liga o Comércio ao
Bairro Camoxinga, Ponte Cônego Bulhões.
No caso da Praça
Senador Enéas Araújo, não existe nenhum busto. Sua foto está no livro publicado
pelo seu neto, escritor Floro de Araújo Melo. É somente aproveitá-la como
modelo.
A pracinha da Rua
Manoel Medeiros, não tem o busto do patrono, mas de certo deputado. Uma placa
de concreto, ao lado, não condiz com a situação. Ou se coloca na placa o nome
da praça como Pedro Ferreira (o dono do busto) ou tira-se o busto e deixa a
praça com o próprio nome do patrono da rua. E o busto de Manoel?
As trapalhadas vêm de
muito tempo. Gestores pouco letrados são guiados por assessores do mesmo nível.
Mais à frente outros gestores tentam remendar e a emenda sai pior do que o
soneto.
A Praça Prof. Alberto
Nepomuceno Agra, não tem busto, mas foi reformada com inúmeros pedaços de
madeira como decoração. O povo passou a denominá-la, Praça do Toco, tem jeito?
Era o único logradouro original da cidade, proveniente da década de 1940.
O povoado Areias
Brancas, ficou denominado pelos medíocres de Areia Branca. Deturpação grosseira
da história e da tradição. Não existe
Areia Branca.
O povoado Óleo
(arruado) teve esse apelido que ficou perenizado, pelo, então, vereador Jaime
Costa. Nem ninguém sabe disso, nem existe homenagem ao homem, lá no povoado.
Como o atual gestor é
gente esclarecida, poderá, se quiser, corrigir essa parte da cultura santanense
para que as coisas não fiquem capengas.
E como disse em crônica
anterior no monumento ao jegue e ao botador d’água. Não existe e nunca existiu
a palavra “tangedor”, naquele caso.
Desculpem os
esclarescimentos.
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http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2020/03/corrigindo-coisas.html
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