segunda-feira, 16 de março de 2020

CORRIGINDO COISAS


CORRIGINDO COISAS
Clerisvaldo B. Chagas, 17 de março de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.275
BUSTO DO CÔNEGO BULHÕES. (FOTO: B. CHAGAS)


Onde existe erro, existe acerto, diz o sertanejo. Vamos apontar alguns lapsos nas praças de Santana do Ipanema, para que sejam corrigidos.
A Praça Coronel Manoel Rodrigues da Rocha não possui o busto do homenageado e sim do cônego Bulhões. O busto do coronel pode ser confeccionado baseado na sua foto. Esta se encontra na capa do livro publicado pelo ex-prefeito, saudoso Hélio Cabral de Vasconcelos. Não seria nada demais conservar na praça o busto do cônego, desde que o do coronel tivesse em posição de destaque, pois é ele o patrono. Caso quisesse retirar o busto do padre, ele poderia ir para o novo espaço que tem o seu nome: Largo Cônego Bulhões ou então para a ponte que liga o Comércio ao Bairro Camoxinga, Ponte Cônego Bulhões.
No caso da Praça Senador Enéas Araújo, não existe nenhum busto. Sua foto está no livro publicado pelo seu neto, escritor Floro de Araújo Melo. É somente aproveitá-la como modelo.
A pracinha da Rua Manoel Medeiros, não tem o busto do patrono, mas de certo deputado. Uma placa de concreto, ao lado, não condiz com a situação. Ou se coloca na placa o nome da praça como Pedro Ferreira (o dono do busto) ou tira-se o busto e deixa a praça com o próprio nome do patrono da rua. E o busto de Manoel?
As trapalhadas vêm de muito tempo. Gestores pouco letrados são guiados por assessores do mesmo nível. Mais à frente outros gestores tentam remendar e a emenda sai pior do que o soneto.
A Praça Prof. Alberto Nepomuceno Agra, não tem busto, mas foi reformada com inúmeros pedaços de madeira como decoração. O povo passou a denominá-la, Praça do Toco, tem jeito? Era o único logradouro original da cidade, proveniente da década de 1940.
O povoado Areias Brancas, ficou denominado pelos medíocres de Areia Branca. Deturpação grosseira da história e da tradição.  Não existe Areia Branca.
O povoado Óleo (arruado) teve esse apelido que ficou perenizado, pelo, então, vereador Jaime Costa. Nem ninguém sabe disso, nem existe homenagem ao homem, lá no povoado.
Como o atual gestor é gente esclarecida, poderá, se quiser, corrigir essa parte da cultura santanense para que as coisas não fiquem capengas.
E como disse em crônica anterior no monumento ao jegue e ao botador d’água. Não existe e nunca existiu a palavra “tangedor”, naquele caso.
Desculpem os esclarescimentos.



                                                                                                         




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