quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

ARBORIZAÇÕES SERTANEJAS


ARBORIZAÇÕES SERTANEJAS
Clerisvaldo B. Chagas, 15 de dezembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.802

CRAIBEIRA. (Divulgação).
O Sertão voltou a pegar fogo e a cor cinza estar predominando no semiárido, nas serras e nas baixadas, como se as árvores fossem simples garranchos. A temperatura dos últimos dias aperreou muita gente no Médio e Alto Sertão e no Sertão do São Francisco. O Sol abrasador no asfalto e no calçamento das ruas faz subir uma temperatura que pode até comprometer a saúde de pessoas, principalmente, as mais vulneráveis. Daí a necessidade de uma melhor qualidade de vida através da arborização. Com a realidade vivida no semiárido, toda a vegetação arbórea no entorno das cidades sertanejas, deveria ser preservada e transformada em parque protegido (pulmão verde) para amenizar a temperatura desses núcleos urbanos, coisa que se atinge até em média de 2 graus.
A arborização de ruas e avenidas é uma necessidade e coisa fácil de fazer, inclusive implantar os parques verdes dentro também das próprias cidades, tantos quanto for o tamanho da cidade.  Alguns núcleos possuem bastantes árvores, mas é tão importante arborizar quanto realizar a poda obedecendo a calendário com orientação de agrônomo. Os galhos da poda poderiam ser levados para local apropriado e ser transformado em humos, gerando riqueza para o homem e para a terra. Além das sugestões acima, para diminuir as temperaturas das cidades, ainda se podem estimular os plantios de árvores frutíferas nos quintais disponíveis, com distribuição de mudas e campanhas educativas.
 Segundo Larissa Costa e Samuel Roiphe Barreto: Água para vida, água para todos: livro das águas:
(...) Quando a chuva cai em uma região arborizada, escoa lateralmente pelos troncos e folhas das árvores e alcança o solo de forma suavizada, diminuindo o impacto da gota ao cair no chão. Uma parte desta água é evaporada ou absorvida antes de chegar ao solo (...). Quando retiramos a cobertura vegetal de um lugar, deixamos o solo desprotegido. A capacidade do terreno de reter a água da chuva é diminuída e esta passa a escorrer muito rápido, arrastando a camada superficial do solo. Além de se iniciar um processo de erosão e de perda de fertilidade do solo, os materiais arrastados com a água, vão se acumular no fundo dos rios, lagos e fontes, deixando o leito do rio cada vez mais raso, ocasionando o seu assoreamento.



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