ESCRITORES: CLERISVALDO B. CHAGAS, PEDRO PACÍFICO, MARCELLO FAUSTO E O MESTRE DE CERIMÔNIAS PROF. RONALDO, EM NOITE DE GALA NO TÊNIS CLUBE SANTANENSE. |
ESCRITOR MARCELLO FAUSTO, ROBSON (COCADA), SILVIO NASCIMENTO, ESCRITOR JOSÉ NOYA E EDVAN LIMA. "LAMPIÃO EM ALAGOAS". |
Clerisvaldo
B. Chagas, 30 de janeiro de 2013.
Crônica Nº 956
Não faça isso comigo, rapaz! Você está como os humanos,
quando mais se precisa o sujeito dá às costas! Eu não lhe ajeito tanto, por que
você quer me deixar na mão, ora! Não basta a frescura dessa energia que baixa
mais de que bunda de aviador! E essa Internet velha de bengala na mão que sai
constantemente do ar! Rshhh! Estou p... da vida com você, rapaz! Eu lhe azeito
mais de que eixo de carro de boi, passo flanela macia no seu lombo, limpo
sempre seus olhos, isto é, seu monitor, só não faço beijar sua vidraça, mas
aliso muito mais de que coxa de moça, e então! Ontem você correu da parada.
Como é que fica a crônica que não foi ao ar porque o Office 13 deu
tchau? Ainda bem que ele voltou reinstalado. Mas, o que pensaram os que estão
acostumados com as crônicas matinais diárias? Será que você não viu que já era
mais de meia-noite nessa peleja. Tá certo que você não tem culpa quando a
Internet trouxe seu rastro amarelo de ausência, mas tenha cuidado rapaz.
Qualquer hora dessa, quando o estresse bater mais forte, “dano-lhe” a mão no pé
do ouvido que você vai ver! Digo, na base do monitor.
Agora, você fique aí quietinho que eu quero voltar
ao meu trabalho. Por favor não me faça raiva, senão eu vou dizer ao povo todo
quem é você. Hum... Deixe-me ver... Onde era que eu estava mesmo? Você não
conhece o site santanaoxente, o
blogdomendes e o sednenmendes? E pois! Tenho compromisso com eles, cara,
se eu não trabalhar certinho, a coisa não presta, embola tudo, vão gritar: “E a crônica do dia 29?”. O que é que eu
vou dizer? Vou falar que foi você o culpado. Eita rapaz, um puxão de orelha bem
que seria bom. Mas você, torre, também merece uns cascudos, uns croques
daqueles que as professoras de outros tempos costumavam aplicar em seus alunos
rebeldes. E você impressora, não pense que está fora da minha raiva não. Quero
imprimir você não deixa, com esse luxo de imperador só querendo cartucho novo e
original. Não suporto mais essa sua insistência de piscar o tempo inteiro e não
aceitar a tinta plebeia que vendem por aí.
Graças a Deus você está mais calmo. A mesma coisa
digo de mim. Tudo bem, tudo bem, terminei a minha crônica e você desta vez não
me aborreceu como o fabuloso Joãozinho, menino levado de todas às piadas. Obrigado,
obrigado, desculpe o mau jeito amigo, máquina não tem culpa, precisamos é de
muita paciência para descascar os abacaxis da vida. Não vou lhe dá um beijo
agora, mas reconheço, computador, você é mesmo MEU AMIGUINHO.
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