E AGORA,
JOSÉ?
Clerisvaldo B.
Chagas, 27 de outubro de 2014
Crônica Nº 1.290
Ainda tem gente por
aí curtindo a grande festa democrática do Brasil. Carreatas, foguetórios e
bebidas aconteceram pelo país afora a partir do anúncio de vitória da candidata
Dilma Rousseff. Anúncio dirigido pela mesma imprensa tendenciosa e oportunista
que usou todas as malícias e subterfúgios para desmoralizar, desestabilizar e
irritar a candidata do 2º turno.
A grande imprensa
abusou da democracia. Caso tivesse feito o que fez na Venezuela, Argentina,
Peru ou em outros países bastante conhecidos e sem garantia alguma, a grande
imprensa teria destino diferente. Os três principais jornais noticiosos
violaram a regra democrática da isenção e normatização dos noticiários. Foi uma
campanha sistemática sem nenhum respeito a nobre profissão do Jornalismo. Não
foi somente uma ou duas pessoas que perceberam as manobras ignóbeis dos
telejornais, mas todo o povo brasileiro de um lado e outro da campanha. Tanto é
que durante o pronunciamento da presidenta reeleita, a multidão presente
gritava slogan como “Fora Globo, o povo não é bobo”.
Militantes do PT (PC e Moisés) em Santana. Foto; Clerisvaldo. |
A grande imprensa com
a cara murcha dos lacaios na linha de frente, aguardavam o milagre de uma
reviravolta que jamais viria. Os mesmos algozes das ações ferozes e odientas
esbarraram diante da verdade, da honestidade, dignidade e valentia de uma
candidata à prova de fogo.
Os desafios que a
presidenta enfrentará no segundo mandato estarão cheios de pressão dessa mesma
imprensa, não temos dúvidas. Entretanto, a pressão de uma imprensa completamente
desmoralizada por ela mesma, será olhada e apontada com desconfiança pelo povo
brasileiro.
O jornalismo
verdadeiro foi afetado intensamente, pela manipulação de interesses estranhos a
sua neutralidade.
Aguardemos.
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