ESTADUAL
Clerisvaldo B. Chagas, 7 de abril de 2025
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.222
Poderíamos ter dito no início: “O Colégio
Estadual Deraldo Campos, estar localizado além do Aterro. E para quem não sabe,
ainda hoje o trecho da antiga rodagem Maceió – Delmiro Gouveia, que passava
pela periferia de Santana, foi aterrado, passando a ser sua via-expressa. Do
centro para o Colégio era preciso um rodeio grande. Sem rodeio, somente a pé
enfrentando uma pinguela sobre o riacho Camoxinga, vizinho ao Estadual. Os
tempos mudaram, a região além do Aterro, encheu-se de ruas e mais ruas e, após
uma laje colocada no riacho substituindo a pinguela de coqueiro, na gestão
Genival Tenório, eis que o saudoso prefeito Isnaldo Bulhões, construiu uma
ponte de verdade. Com o complemento do viaduto no Aterro, construído pelo
gestor Paulo Ferreira, o Comércio foi ligado dignamente ao Colégio Estadual já
com o nome de Prof. Mileno Ferreira da Silva.
O Colégio Estadual Prof. Mileno Ferreira da
Silva e o seu entorno, estão situados sobre a foz entulhada do riacho Camoxinga
que depois do entulhamento, procurou um desvio para chegar ao seu coletor, o
rio Ipanema. A rua do Estadual e a rua, imediatamente por trás do Estadual,
limitam o aterramento da antiga foz do riacho Camoxinga. (Tese geográfica,
nossa). Os primeiros conhecimentos que tivemos da região foi como antiga
estrada para a serra do Poço por ande trafegavam com animais de cargas, os
primeiros habitantes da serra. Havia no centro do entulhamento que formou uma
pequena planície de aluvião, a casa de fazenda do senhor Frederico Rocha que
foi interventor municipal em Santana no ano de 1930 e que construiu a segunda
praça de Santana, defronte a Matriz de Senhora Santa Ana e que levou o título
de Praça Coronel Manoel Rodrigues da Rocha.
Na frente da casa branca de fazenda do senhor
Frederico, chamava atenção um belíssimo “pé de príncipe” e que enfeitava a
entrada da casa. O Exército comprou a fazenda, demoliu tudo e construiu o
quartel que logo ficou ocioso e foi ocupado pela escola do estado. Nos
bastidores se dizia que o lugar da construção, estava estrategicamente errado.
Mas graças a Deus no lugar errado, o Colégio Estadual foi a primeira escola
pública de Santana a funcionar com os falados primeiro e segundo graus. (Quinta
série em diante).
PONTE DO ETADUAL GESTÃO ISNALDO BULHÕES. LIVRO
230. ANTES, LAJE À GUISA DE PONTE, GESTÃO GENIVAL TENÓRIO. LIVRO 230. ALUNOS
VÃO VISITAR O ABRIGO SÃO VICENTE. GESTÃO ESTADUAL B. CHAGAS.