O RABO DO JUMENTO Clerisvaldo B, Chagas, 4 de junho de 2018 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.914 ARTESÃOS ACODEM...

O RABO DO JUMENTO


O RABO DO JUMENTO
Clerisvaldo B, Chagas, 4 de junho de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.914

ARTESÃOS ACODEM O BABAU. FOTO: (LUCAS MALTA).
O que estar acontecendo em Santana do Ipanema? É a cidade que quer virar capital? É a evolução da cidadania no município? É a consciência política que estar chegando às praças? Será um momento de lucidez coletiva ou um caos que tomou conta da “Rainha do Sertão”? Estamos estarrecidos nos logradouros públicos, no ambiente de trabalho, nas ruas, nos becos, nas avenidas. Denúncias e mais denúncias ganham as manchetes na mídia da cidade todos os santos dias e logo a partir das seis da manhã. Na expressão sertaneja: “O cacete come” no sistema radiofônico desde o amanhecer do dia até a bendita hora do almoço. É tanta denúncia da mídia e do povo que até fica difícil se concentrar no trabalho.
Denúncias sobre o hospital atraso de pagamento, anúncio de greve, movimentos reivindicatórios nas ruas, paralização de transportes e até mesmo, pasmem os senhores, convite de aniversário para churrasco de ofício! Sim, isso mesmo, aniversário de um ofício que alguém enviou ao poder público sobre o concerto do rabo da estátua do jumento. Um ano sem resposta... Povo convidado a comer churrasco diante do jumentinho, nosso irmão. E se houve churrasco, houve cerveja, quem já viu churrasco sem a “lourinha”? A semana passada, compadre, Santana quase vira Maceió ou mesmo o Rio de Janeiro, com um rasgar de goela por tudo quanto é lugar. E se esta semana o barulho todo acontecer com a mesma intensidade, é capaz de haver muitas mãozadas por aí.
Não sabemos quais serão os resultados de tantas e tantas pancadarias virtuais ou não, saídas de todos os recantos do município: do Malembá a Divisão, da Lagoa Bonita a foz do riacho Jenipapo. Entre as inúmeras cacetadas da semana, tenta-se proteger o jegue, pelo menos o rabo do jegue. E a estátua do “babau” volta a ser polêmica. Antes do churrasco prometido, artesãos correm para salvar o “inspetor”. Dizem que agora vai haver bolo de chocolate pelo atendimento tardio. Com certeza estar faltando à presença do Coronel Ludgero e sua trupe. Acho que ele não teria perdido o churrasco proposto e faria imediatamente sua exigência de “coroné”:

“Você disse que é brabo Nascimento
Você cortou o rabo do jumento
Eu não quero pagamento, Nascimento,
Quero é outro rabo no jumento”.     

CRISTO INICIA O MÊS Clerisvaldo B. Chagas, 1 de junho de 2018 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.913 ILUSTRAÇÃO (D...

CRISTO INICIA O MÊS


CRISTO INICIA O MÊS
Clerisvaldo B. Chagas, 1 de junho de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.913

ILUSTRAÇÃO (DIVULGAÇÃO). 
O Corpo de Cristo é um evento celebrado 60 dias depois da Páscoa, sempre na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade (domingo seguinte ao Domingo de Pentecostes), normalmente com procissões em vias públicas. É considerado uma das festas mais importantes para a Igreja Católica, pois celebra o mistério da eucaristia, ou seja, o sacramento do sangue e corpo de Jesus o Cristo. A partir de 1.269, a Igreja Católica viu a necessidade das pessoas sentirem a presença real de Cristo, tendo iniciada essa tradição.
De acordo com a história, um sacerdote chamado Pedro de Praga vivia angustiado pelas dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o dom da fé. Ao passar por Bolsena, na Itália, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido pela dúvida. Na hora da consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre. A hóstia branca transformou-se em carne viva.
O Papa Urbano IV pediu para que os objetos fossem levados para Oviedo em uma grande procissão, e foi nesse momento que a festa de Corpus Christi foi decretada.
Assim o Corpo de Cristo abre o mês de junho de tantas tradições, principalmente para a nação nordestina. Além da chave sagrada do mês, junho também começa, pelo menos em Alagoas, com as chuvas benfeitoras e tão aguardadas pelo homem do campo. Portanto, as comemorações religiosas de ontem, prolonga-se na fé sertaneja por um inverno abençoado onde a fartura possa ultrapassar todos os limites da imaginação.
Tanto as ferramentas de trabalho sulcam a terra, quanto às organizações sociais movem-se em torno dos festejos, clamando e louvando Santo Antônio, São João e São Pedro, pela milharada que virá. Quadrilhas, coco de roda e arrasta-pé já estão no gatilho desde o finado mês de maio, aguardando a hora do fazer bonito. Para o nordestino, chegou junho, chegou tudo.
Não vemos a hora de um pratarraz de canjica. Ah, égua!
  



HELENA BRAGA EM FESTA Clerisvaldo B. Chagas, 31 de maio de 2018 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.912   Escola Hel...

HELENA BRAGA EM FESTA


HELENA BRAGA EM FESTA
Clerisvaldo B. Chagas, 31 de maio de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.912
 
Escola Helena Braga. Foto: (B. Chagas - Livro 230).
Excelente a festa de ontem acontecida na Escola Estadual Professora Helena Braga das Chagas. Dia transferido de homenagem às mães, elas compareceram em massa e assistiram emocionadas a seguinte programação: Abertura do evento com palavras do novo diretor, Ivanildo Ramalho dos Santos. Presente do livro 230 ao padre Jaciel Soares Maciel, pelo autor e o diretor da Escola. Entrega de documento ao pároco, pelos escritores Clerisvaldo B. Chagas e Marcello Fausto. Documento este que narra fatos sobre Ana Tereza, a primeira devota de Senhora Santa Ana no município, inclusive reivindicando um lugar para o seu nome na Paróquia e outras providências. Palestra do vigário sobre o Dia das Mães, realizada com brilhantismo pelo padre Jaciel Soares Maciel.
Em seguida, a professora Vilma de Lima, iniciou a segunda parte, com a crônica humanista, de cunho ecológico,”Beija, Beija, Beijando”, do mesmo autor do livro 230. As mães não arredavam o pé e, uma banda musical acompanhava as homenagens abrilhantando os festejos merecidos. Em seguida, os alunos de várias turmas foram ao palco do evento, realizando apresentações ensaiadas com seus eficientes professores. Era grande o entusiasmo estudantil aguardando a vez de cada uma das apresentações. Jesus participou mandando uma chuvarada boa que fazia coro na terra com as páginas musicais. De fora só se ouviam as salvas de palmas da plateia demonstrando a imensa satisfação matinal.
E o entusiasmado evento que teve início às oito da manhã, parou para um lanche às donas da festa, aproximadamente às dez horas. Era a escola do Bairro São José reforçando o liame entre educadores e as famílias pela batalha da vida. O esforço de cada um que faz a Escola Helena Braga, valeu à pena em contemplar o semblante de felicidade de mães, filhos e filhas, nessa manhã inesquecível. Bastante aplaudido o antigo diretor, Marcello Fausto, pelos relevantes serviços prestados por duas gestões sucessivas. Já o novo diretor,  Ivanildo Ramalho, procura estruturar a Unidade e partir para novas conquistas que elevarão o nome do Ensino em Santana.
Como será o próximo Dia das Mães? Imaginemos nós.