SOBRE MIM

Sou Clerisvaldo B. Chagas, romancista, cronista, historiador e poeta. Natural de Santana do Ipanema (AL), dediquei minha vida ao ensino, à escrita e à preservação da cultura sertaneja.
SÃO JOSÉ GANHA REPARTIÇÃO Clerisvaldo B. Chagas, 23 de fevereiro de 2022 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2.661 O H...
SÃO JOSÉ GANHA
REPARTIÇÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 23 de
fevereiro de 2022
Escritor Símbolo
do Sertão Alagoano
Crônica: 2.661
O fórum
funcionava no Bairro Monumento quase defronte aos Correios, mas agora abrilhantará
com sua pujante presença o Bairro São José, onde existe bem perto outros
bairros como Clima Bom, Barragem e o gigante Camoxinga. Com essa nova moral o
Bairro São José, tão longe do Centro, poderá atrair novos empreendimentos,
deixar, quem sabe, o velho apelido de COHAB VELHA e por pés nos degraus da
verdadeira transformação. Segundo noticiário, esteve presente na citada
inauguração, entre várias autoridades do Judiciário o presidente da subseção de
Santana do Ipanema, o advogado filho da terra, Raul Teodósio e a prefeita do
município Christiane Bulhões.
Funcionando em
Santana do Ipanema há 10 anos (registrada no livro: “230” da nossa autoria)
, o Fórum Federal
atende a 22 municípios do Sertão e Alto Sertão de Alagoas. Sua nova sede é até
um ponto estratégico para o Alto Sertão e as cidades ditas acima. Dias atrás
surgiam perguntas e mais perguntas dos transeuntes a respeito do prédio que
estava sendo construído no terreno onde funcionou o antigo DNER. E se era
segredo ou quase, está aí a grande descoberta, repartição gigante trocada por
outra gigante na serventia objetiva, no emprego e na circulação monetária,
principalmente no Bairro São José.
Digam agora que o
santo não tem força!
Trouxe a Justiça.
Justiça forte e
federal. Ave o muque, São José!
EDIFÍCIO NOVO DA JUSTIÇA
FEDERAL (FOTO: DIVULGAÇÃO/INSTAGRAM/JFAL).
RAPOSA Clerisvaldo B. Chagas, 22 de fevereiro de 2022 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 2.660 A raposa é um dos pou...
RAPOSA
Clerisvaldo
B. Chagas, 22 de fevereiro de 2022
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.660
A
raposa é um dos poucos animais selvagens de porte ainda encontrados em nossos
sertões nordestinos. É um bicho solitário que tem predileção pelas últimas
horas do dia e as primeiras da noite, porém, pode ser visto a qualquer hora
cortando a estrada. Alimenta-se principalmente de cupim, depois, frutos,
cobras, lagartos e aves. Caminha choutando igual a jumento e está sempre atento
ao que se passa nos arredores. Possui olfato, audição e visão excelentes.
Comenta-se que a raposa gosta muito de vinho, tanto que alguns caçadores
colocam essa bebida em cuias para atrai-la e flagrá-la bêbada. A raposa também
é um símbolo de inteligência e serve de apelido para os mais experientes no
jogo da política. Para o que anda a pé nos caminhos empoeirados do Sertão,
avistar uma raposa à frente é se arrepiar da cabeça aos pés.
Um
guará choco é um perigo iminente. No caso da raposa, pode estar doente com a raiva
e transmitir para o ser humano. Várias vezes encontramos raposas solitárias
cruzando a estrada Poço das Trincheiras – Maravilha, no sertão de Alagoas., bem
pertinho da pujante serra da Caiçara. Existem diversos gêneros desse animal no
mundo, de família Canindae. E em todos os lugares do mundo cada espécie de
raposa representa beleza e sabedoria. O episódio abaixo registra o predador
humano em todos os recantos da terra: Transitando pela BR-316 num automóvel, um
amigo nosso foi incentivado pelo carona, ao avistar uma raposa: “Passe por cima,
mate, ela gosta de galinha!”. Meu amigo motorista retrucou: “Se fosse para
matar quem gosta de galinha, eu iria começar por você”. Era o dia da caça.
As
raposas vão rareando principalmente por causa do homem exterminador. Outros
fatores surgem como o desmatamento, a caça clandestina, doenças e fome mesmo.
Recordamos nosso pai, Seu Manezinho Chagas, de vez em quando a mandar que fôssemos
até o Bar do Maneca – vizinho à nossa loja de tecidos – pegar uma garrafa de
vinho Raposa. No rótulo da garrafa de vidro incomum, uma bela estampa do citado
animal. Vale salientar que em outras épocas havia no Sertão armazéns que
compravam couros e peles. Assim os animais da caatinga iam desaparecendo na
espingarda: onça, gato-do-mato ou maracajá, veados e raposas.
Gente
é gente. Bicho é bicho...
Mas
como é difícil viver!
RAPOSA
SERTANEJA NO MUNICÍPIO DE PETROLINA, DURANTE SECA (CRÉDITO: FATOS E FOTOS DA
CAATINGA).
O BOI, A BOTA E A BATINA, HISTÓRIA COMPLETA DE SANTANA DO IPANEMA Clerisvaldo B. Chagas, 21 de fevereiro de 2022 Escritor Símbolo do S...
O BOI,
A BOTA E A BATINA, HISTÓRIA COMPLETA DE SANTANA DO IPANEMA
Clerisvaldo
B. Chagas, 21 de fevereiro de 2022
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica:
2.659
Estivemos
na prefeitura de Santana do Ipanema na quinta-feira passada (17). Juntamente
com o diretor de cultura Robson França, concretizamos um chamado da prefeita
Christiane Bulhões, naquela tarde de alta temperatura em nossa cidade. Palestra
extremamente agradável envolveu inúmeros assuntos de interesses mútuos,
culminando com a possibilidade de lançamento do livro título deste trabalho,
antes do próximo mês de junho. “O Boi, a Bota e a Batina, História Completa de
Santana do Ipanema”, já se encontra de “boneca” corrigida, faltando apenas a
ordem para impressão numa famosa gráfica da nossa capital, Maceió. O maior
documentário jamais produzido sobre Santana do Ipanema, fará parte dos festejos
de aniversário do município.
O Boi,
a Bota... Conta a história de Santana desde as primeiras sesmarias em nossa
região, as penetrações dos sertanistas que conquistaram o Sertão alagoano, a
fundação da cidade e a sequência linear até o ano de 2006 quando governava o
município, a prefeita Renilde Bulhões. Chegamos até um acordo sobre pessoas
ilustres que apresentarão autor e livro no dia do seu lançamento. Vamos dizer
aqui como se diz em Maçonaria: “a reunião foi justa e perfeita”, vendo-se
alegria e confiança contagiantes que preencheram todos o espaço do gabinete de
Cristiane e estufou para as paisagens das cercanias mostradas pelas vidraças. O
autor do livro não recusou ainda a um convite para almoço em sítio rural num
belo casarão centenário da família do diretor Robson França e nem o convite do
Secretário de Agricultura, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Santana,
para uma visita à barragem em construção do riacho e sítio João Gomes e ainda à
Baixa do Tamanduá, comunidade quilombola fonte do artesanato de barro do
município.
É de
primordial importância a cooperação cultural que somente irá enriquecer a
verdadeira história do povo santanense. Somente conhecendo as origens e a
trajetória da Ribeira do Panema, os seus filhos poderão avaliar a grandeza da
terra em os viu nascer. Após a publicação do Boi, a Bota e a Batina, Santana do
Ipanema nunca mais será a mesma. E a espera da sua gente já perdeu a
elasticidade da paciência. Em breve, o maior acontecimento da terra de Senhora
Santana.
EVENTO
NA PREFEITURA, DA ESQUERDA PARA À DIREITA: ROBSON FRANÇA (DIRETOR DE CULTURA), CRHISTIANE
BULHÕES (PREFEITA), RENILDE BULHÕES (EX-PREFEITA), CLERISVALDO B. CHAGAS
(ESCRITOR), PROFA. IRENE DAS CHAGAS (ESPOSA DO ESCRITOR). (Foto:
Prefeitura/ Isis Malta).

Sou Clerisvaldo B. Chagas, romancista, cronista, historiador e poeta. Natural de Santana do Ipanema (AL), dediquei minha vida ao ensino, à escrita e à preservação da cultura sertaneja.