SOBRE MIM
Sou Clerisvaldo B. Chagas, romancista, cronista, historiador e poeta. Natural de Santana do Ipanema (AL), dediquei minha vida ao ensino, à escrita e à preservação da cultura sertaneja.
VENDO E ACHANDO BOM Clerisvaldo B. Chagas, 29 de janeiro de 2024 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3005 Início de j...
VENDO
E ACHANDO BOM
Clerisvaldo
B. Chagas, 29 de janeiro de 2024
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3005
Início
de janeiro de Ano Novo, fomos a Maceió fazendo um tour por algumas
cidades sertanejas Santana-Arapiraca. Queríamos também apreciar o gigantesco
trabalho de duplicação Maceió-Delmiro Gouveia, pelas ALs. Pegamos o trecho Olho
d’Água das Flores, Monteirópolis, Jacaré dos Homens, entrando nessas cidades,
recordando o passado e vendo a evolução física até o presente momento. Uma
viagem com a metade da família e uma intensa alegria em está novamente na estrada.
Ah! Quando será que Maceió-Santana do Ipanema, pela BR-316 também será
duplicada? Deixamos a região sertaneja após o meio-dia ao ultrapassarmos a
cidade de Jaramataia. Calor intenso.
A
duplicação ainda estava em obras, mas só o fato de rodar sem contramão, já era
uma vitória supimpa para o usuário. E em Arapiraca fomos degustar o almoço de
outra parte da família em um dos bairros da “Dona do Agreste”. Festas de encontro
e pé na tábua novamente. Não podíamos passar em branco sem provar as guloseimas
do povoado Pé Leve: bolo de macaxeira, pé-de-moleque na palha da bananeira,
grude e alfinim cuja nota foi a máxima quando avaliados por todos. Chegamos à
capital pegando um trânsito imenso desde a Ponte Divaldo Suruagy. Uma chuva
fina passou a refrescar, mas também a contribuir com a lentidão do trânsito em
todo o trajeto até a Jatiúca. Desistimos e voltamos rumo ao Comércio e fomos
pegar o movimento muito melhor e organizado da Fernandes Lima, buscando a
Serraria.
Chegamos
em casa enfadados, porém, satisfeitos pelo dia grande, diferente e altamente
inspirador. Era a hora mais apropriada para homenagearmos o Pé Leve com a
barriga e complementarmos com várias amostras de café de uma bela coleção. Ah!
Meus amigos e amigas, o que está faltando agora é outra viagem dessa em sentido
Santana do Ipanema /Alto Sertão do Canapi, Inhapi, Mata Grande, Pariconha, Água
Branca e Delmiro Gouveia, rumo a Olho d’Água do Casado e Piranhas... Porque
rodar pelos sertões de Alagoas, é um prazer dobrado e amoroso.
JACARÉ
NA PRAÇA DA CIDADE DE JACARÉ DOS HOMENS. (FOTO: SANDRO TORRES).
RCAMOXINGA Clerisvaldo B. Chagas, 26 de janeiro de 2024 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3004 Antes do lançament...
RCAMOXINGA
Clerisvaldo
B. Chagas, 26 de janeiro de 2024
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3004
Antes do lançamento do livro
“A Igrejinha das Tocaias”, fomos até a Camoxinga dos Teodósio, onde estivemos
na Camoxinga dos Teodósio I, Camoxinga dos Teodósio II e Pinhãozeiro,
comunidades rurais da região serrana de Santana do Ipanema. Tarde maravilhosa,
encantada e dos excelentes acolhimentos. Apesar da vegetação dos montes já está
sem o verde dos tempos de chuvas, as árvores frutíferas estavam lotadas de
frutos, sobretudo cajueiros e mangueiras. Fomos acompanhados de amigos como o
professor Robson França e a líder rural, professora e rezadeira (benzedeira)
Aparecida Mendonça. O objetivo era
entrevistar algumas almas bondosas devotas do Santo do Juazeiro. Êxito
retumbante, além daquele delicioso bolo de macaxeira e suco de maracujá.
Fui
surpreendido pela nova paisagem das minhas andanças por aquelas bandas. Muitas
casas surgiram ao longo da estrada e manadas nelore pastando pelas encostas. No
sítio Pinhãozeiro estivemos bastante perto da serra onde nasce o famoso riacho
Camoxinga. (Vou interromper este trabalho porque a chuvarada voltou com tudo,
agora às 3.30 da tarde). Recomeçando às 20.30. Tarde quente e melancólica, pessoas
se aglomerando na vizinhança para conversar. Encontro com amigos de longas
datas e vamos procurando gozar de todos os benefícios que os sítios nos
oferecem.
Dias
depois, estávamos na periferia de Santana, precisamente na Igrejinha das Tocaias,
assistindo missa e lançando o livro sobre a sua história. E aqueles do sítio
Pinhãozeiro que prometeram presença, de fato chegaram para a celebração da
missa e lançamento do livro. Até mesmo o famoso cantor e sanfoneiro Benício
Guimarães, desceu a serra do Almeida e foi nos dá uma palhinha nas Tocaias. E
agora que já corrigimos a prova do livro O BOI, A BOTA E A BATINA, HIATÓRIA
COMPLETA DE Santana do Ipanema (436 páginas) e já a enviamos de volta à
gráfica, brevemente estaremos fazendo nova festa com o seu lançamento, em Maceió
e Santana do Ipanema.
CARRO
E CARREIRO FUTURA CAPA DE ROMANCE – SÍTIO PIÃOZEIRO (FOTO DE ROBSON FRANÇA)
SANTANA DO IPANEMA Clerisvaldo B. Chagas, 4 de dezembro de 2023 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.003 Vamos fecha...
SANTANA DO IPANEMA
Clerisvaldo B. Chagas, 4 de dezembro de 2023
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.003
Vamos
fechando o circuito de todas as cidades sertanejas alagoanas apresentadas. Estava
faltando somente Santana do Ipanema.
Cidade
sertaneja servida pela BR-316 e pela AL-130, fundada em 1787. Fica entre as
cidades de Dois Riachos e Poço das Trincheiras. Seus munícipes são chamados de
santanenses e tem como padroeira Nossa Senhora Santana. Possui duas paróquias:
a de Senhora Santana e a de são Cristóvão, cujos festejos dos seus respectivos padroeiros
acontecem no mês de julho e no mês de outubro.
Sua vegetação pertence ao bioma caatinga e seu clima é o semiárido. A cidade apresenta-se ladeirosa e repleta de
patamares onde estão localizadas ruas e avenidas importantes.
Já
foi chamada “Terra dos Carros de Boi”, “Terra do Feijão”, mas continua com o
título de “Rainha do Sertão”. É a cidade sertaneja de Alagoas mias importante
de todas. Sua distância para a capital, Maceió, gira em torno de 220 km.
Atualmente é Centro Educacional de peso e conta com a presença das
representações da UFAL – Universidade Federal de Alagoas; UNEAL – Universidade de
Alagoas; e IFAL - Instituto Federal de Alagoas. Sua economia se baseia na
agropecuária, comércio e serviços, conta com três bancos federais e um
movimento diário de trânsito muito forte com veículos diários de cerca de 30
cidades da região, bem como o atendimento do Hospital regional Dr. Clodolfo
Rodrigues que atende mais ou menos ao mesmo número de cidade acima.
A
cidade é circundada por serras e serrotes que permitem o turismo paisagístico
natural. Santana tem como principal acidente geográfico o rio Ipanema que banha
a cidade e que antigamente era abastecida de água por ele. A cidade pode ser
desvendada na sua história, arquitetura e na geografia. Sua culinária
representa o resumo apaixonante das comidas típica de toda a região. Brevemente
será lançado o maior documentário jamais produzido em Santana do Ipanema: o
livro: “O boi, a bota e a batina, história completa de Santana do Ipanema”.
Covardias à parte, aguardemos o primeiro trimestre de 2024.
ESTÁTUA
AO JEGUE (FOTO: B. CHAGAS)
Sou Clerisvaldo B. Chagas, romancista, cronista, historiador e poeta. Natural de Santana do Ipanema (AL), dediquei minha vida ao ensino, à escrita e à preservação da cultura sertaneja.