SOBRE MIM

Sou Clerisvaldo B. Chagas, romancista, cronista, historiador e poeta. Natural de Santana do Ipanema (AL), dediquei minha vida ao ensino, à escrita e à preservação da cultura sertaneja.
CAMINHADA Clerisvaldo B. Chagas, 3 de janeiro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.160 Estamos revendo fotos...
CAMINHADA
Clerisvaldo B. Chagas, 3 de janeiro de
2025
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica:
3.160
Estamos revendo fotos significativas que
marcaram eventos importantes no sítio rural Tocaias, hoje, vizinho à Reserva
ecológica Tocaia à cerca de 800 metros do perímetro urbano Sul de Santana do
Ipanema. A Reserva Ecológica atualmente representa uma grande fonte atrativa
dos amantes da Natureza, principalmente alunos de diversas escolas que são
guiados pelos mestres e escritores conscientes. E ainda no sítio rural Tocaias,
a Igrejinha das Tocaias, ermida solitária de beira de estrada, cuja história
bicentenária foi resgatada por este autor e se encontra originariamente em
cordel no folder “igrejinha das Tocaias”. Depois, em 20 Edição,
novamente em versos. Em seguida, 30 Edição em prosa e 40 Edição,
em parceria, prosa e com acréscimos sociais. Posteriormente, a “Igrejinha das Tocaias”
saiu com o original nas páginas do maior documentário histórico jamais
produzido no município, O BOI, A BOTA E A BATINA, HISTÓRIA COMPLETA DE SANTANA
DO IPANEMA.
A Igrejinha da Tocaias, vizinha à Estação
Ecológica Tocais, São dois atrativos turísticos, tendo agora o terceiro ponto
turístico, quase vizinho, que é a Represa do riacho João Gomes. Quando terminar
as obras da Estátua de Senhora Santana no topo da serra Aguda, também vizinha
as outras três atrações, teremos o “Quarteto Turístico de Santana do Ipanema”,
zona rural, praticamente em um só lugar e de fácil acesso. A Igrejinha das
Tocaias está sempre visitada por pagadores de promessas e curiosos. A Estação
exige ordens do proprietário para uma visita.
Todos os anos, um grupo de abnegadas pessoas
religiosas, faz uma caminhada até a Igrejinha das Tocaias, saindo com a charola
de uma santa, desde a Igreja Matriz de São Cristóvão, no Bairro da Camoxinga.
Não temos certeza, mas nos parece que é com a imagem de Nossa Senhora de
Fátima. O percurso da caminhada com cânticos e louvores, está entre três e
quatro quilômetros, saindo do centro, percorrendo parte dos Bairros Domingos
Acácio e Paulo Ferreira (antigo Floresta). Mesmo agora no início do ano, já têm
pessoas se preparando para o mês de maio, quando acontece a caminhada. O
padroeiro da Igrejinha, Ermida ou Capela, é São Manoel da Paciência. A abnegada
zeladora chama-se Maria José Lírio.
FLAGRANTE PARCIAL DE UMA DA CAMINHADAS, A DE
2024.
NOVAMENTE ELE Clerisvaldo B. Chagas, 2 de janeiro de 2025 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.159 Início de ano e mais uma su...
NOVAMENTE
ELE
Clerisvaldo B. Chagas, 2 de janeiro de
2025
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.159
Início de ano e mais uma subida virtual ao
serrote do Cruzeiro, Monte Sagrado de tradição em Santana do Ipanema. Serrote
do Cruzeiro e seus companheiros dos arredores, são frutos de resistência aos
profundos desgastes que sofreu no passado, dos ventos, da pluviosidade e outros
fatores que mostram o relevo do entorno da cidade e da própria urbe enormemente
erodidos. Entretanto, o elevado tornou-se o queridinho de Santana,
principalmente no século passado, quando não faltavam eventos e visitas
turísticas/religiosas que mantinham o monte em evidência. Mas as mudanças dos tempos
em todos os setores da humanidade, a evolução, também faz esquecer aconchegos
humanos e recantos físicos.
Santana vista do serrote do Cruzeiro, ainda é a
melhor opção paisagística entre todos os mirantes naturais e artificiais. Ainda
não se recuperou do golpe do desmatamento dos anos 60, quando as árvores eram
altas e frondosas, moradas das permanentes cigarras que ali buzinavam o ano
inteiro. A vegetação voltou, mas em forma de capoeira, arbustos e pgarranchos na maior parte e, talvez algumas
poucas árvores de porte no topo. Pela própria topografia abaulada, da cidade, não
é permitido contemplá-la totalmente de um ponto só. Porém, como afirmamos acima,
ainda é a mais abrangente e frontal localidade de observação. No topo, a
terceira igrejinha em homenagem a Santa Terezinha e o segundo cruzeiro de
madeira defronte, representando a passagem do Século XIX para o século XX.
A igrejinha foi construída, a primeira em 1915,
pelo pai dos deficientes mentais Agissé e Poni, como motivo de promessa,
Antides Feitoza. Muito serviram os rústicos degraus em certo trecho da subida
do monte, implantados pelo, então, prefeito, saudoso Paulo Ferreira. Lendas
sobre as andanças de Nosso Senhor Jesus Cristo por ali, eram relatadas e
apontadas na enorme rocha as pegadas do filho de Deus. Ao invés de investirem
no serrote para o turismo religioso e paisagístico, os dirigentes preferiram
desviar o foco do lugar sagrado para outros sem tradição e sem futuro.
FUNDOS DA IGREJINHA DO CRUZEIRO. O ABSURDO.
NASCEU AREIA GROSSA Clerisvaldo B. Chagas, 31 de dezembro de 2024 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica: 3.158 Este ano,...
NASCEU
AREIA GROSSA
Clerisvaldo B. Chagas, 31 de dezembro de 2024
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica:
3.158
Este ano, não havia chegado a chuvinha
benfazeja que antecipa a o Natal para deixar a Natureza verde recepcionar o
Nascimento e a chegada do novo ano. Vegetação crestada de fazer medo,
finalmente nos últimos dias do mês caiu um toró de intensidade pequena e nem
sabemos se vai dar tempo para o hoje, a recuperação dos vegetais dos campos.
O intervalo sentido nas crônicas, foi devido à
gestação, nascimento e lapidação do filho mais novo do autor. Trata-se do
sétimo romance, escrito em 32 dias e único não pertencente ao ciclo do cangaço.
O novo romance denominado AREIA GROSSA – homenagem às areias encorpadas do rio
Ipanema – é um resgate real, mesclado com ficção, sobre um pedaço de Santana de
uma pobreza e abandono extremos entre as décadas de 1950, 1960-70. O epicentro
do romance é a Rua do Curral do Gado de Zé Quirino e que vai até o rio Ipanema.
São resgatados mais de 60 nomes de pessoas que
viveram na época da infância e adolescência do autor. Só as pessoas mais velhas
lembram dos nomes apresentados de personagens reais, situação social e lugares,
como os escritores, Luís Antônio, Capiá, João Neto de Dirce (João do Mato) e
outras poucas pessoas. Entre os resgatados estão: Alípio, Tributino, Tô,
Salvino, Maria Lula, Mário Nambu, Caçador, Zé Limeira, Adercina, Bento Félix, Carrito,
Zé Quirino, Elias, Nego Tonho, Mané Bololô, Domício Grosso, Aloisio Firmo,
Gerson Sapateiro, Neném, Nicó, Cecílio, Fomento, Perfuratriz, Bacurau, Igreja
São Pedro, Sorveteria Maringá, Sementeira, fábricas de sapatos, colchões, malas
e muitos mais.
Não vejo a hora de entregar essa obra literária
e histórica ao povo santanense e ouvir a sua repercussão. O rascunho encontra-se nas mãos de famoso
escritor alagoano para sua devida apreciação em forma de prefácio. Porém, ainda
têm dois ou três livros na fila da gráfica para chegar a vez de AREIA GROSSA. A
priori, vamos batalhar por patrocínio para que todos os exemplares sejam
distribuídos, principalmente aos santanenses, de forma gratuita. Temos ainda
tempo suficiente para mexermos na capa, caso haja alguma crítica negativa
justificável.

Sou Clerisvaldo B. Chagas, romancista, cronista, historiador e poeta. Natural de Santana do Ipanema (AL), dediquei minha vida ao ensino, à escrita e à preservação da cultura sertaneja.