LAMPIÃO
NA GRÁFICA
Clerisvaldo B.
Chagas, 23 de setembro de 2012.
Crônica Nº 870
Alívio! Finalmente depois de tanta luta, levamos
“Lampião em Alagoas” para brigar com o dono da gráfica mais pujante do estado. Escrever
um livro com responsabilidade pode até ser fácil, mas a dose de paciência é sem
limite. Nossa previsão era fazer lançamento no dia 28 de julho, mas as coisas
não somente dependem de nós. É fase da pesquisa, ordem, correção, acréscimos,
cortes, digitação e tantas e tantas coisas mais para que possamos apresentar um
documento como verdadeiro e limpo. Depois de tudo pronto, surge o problema monetário
que não poucas vezes puxa na camisa por trás. Tudo resolvido, os autores
entregam o livro à gráfica, discutem os detalhes e ficam aguardando a prova,
também chamada vulgarmente “boneca”. De posse da prova, novo polimento nos
nervos, olhos atentos e, original ao lado. Após essa transição, vem o
nascimento da obra, beijada por todos os lados pelos autores. O primeiro filho
ou mais um, não importa, a emoção sempre está presente. Ainda falta a parte do
planejamento para a entrega ao público, local a ser escolhido, modelo de
convites, cartazes, divulgação na mídia, recepção aos convidados e vendas,
autógrafos e, a última etapa, ir para casa descansar.
Falamos cedo demais sobre as nossas pretensões e sem
querer, causamos uma expectativa forte. Cobranças agora nos chegam de todos os
lugares e inúmeros pedidos já são apalavrados. Como o mais difícil já foi
feito, agora é ter mais um pouco de paciência, para reviver os episódios
isolados, lampiônicos, em Alagoas, narrados por diversos autores em livros,
artigos, revistas, mais documentos e narrativas orais. Essas narrativas isoladas
foram coordenadas pelos autores, seguindo a ordem cronológica sempre que
possível. O conjunto de episódios organizados com mais algumas novidades,
formam um todo que recebeu o título de “Lampião em Alagoas”. A história do célebre
cangaceiro vai desde 1918 (quando os Ferreira vieram para Alagoas) até 1938.
Acrescentamos por exemplo “o casamento de Corisco e Dadá”, o “verdadeiro
matador do pai de Virgolino”, a morte do “coronel Lucena” e outros atos inéditos.
Quase em estilo acadêmico, o livro tem apresentações de Inácio Loiola e Silvio
Bulhões (filho de Corisco e Dadá).
“Negros em Santana”, um paradidático de pouco mais de
cinquenta páginas, também está em outra gráfica. Os dois poderão ser lançados
juntos, em Maceió, Santana, Piranhas, Batalha, Palmeira dos Índios, Cacimbinhas,
Pão de Açúcar, Mata Grande, Delmiro, Água Branca, Inhapi, Pariconha, Jirau do Ponciano, Dois
Riachos, Poço das Trincheiras, Ouro Branco, Maravilha, Olivença, Major Isidoro, São José da Tapera, Traipu... Municípios
que viveram episódios de cangaceiros e são citados. Aguardemos o resultado do
combate de LAMPIÃO NA GRÁFICA.
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http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2012/09/lampiao-na-grafica.html
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