SOBRE MIM
Sou Clerisvaldo B. Chagas, romancista, cronista, historiador e poeta. Natural de Santana do Ipanema (AL), dediquei minha vida ao ensino, à escrita e à preservação da cultura sertaneja.
APRESENTANDO CLERISVALDO
Arquivo do blog
-
▼
2012
(268)
-
▼
agosto
(22)
- O ADEUS DE AGOSTO
- RAPADURA! RAPADURA!
- XINGÓ E XINGU
- AS FACADAS DAS FARC
- MACEIÓ E NOSSA SENHORA
- AS PEGADINHAS
- CHOCOLATE É DEZ
- ARAPIRACA DÁ SOMBRA Clerisvaldo B. Chagas, 22 d...
- BOIS, BOIADEIROS E BARRETOS
- ASSIM A COISA VAI
- EXCURSÃO ARRETADA
- UM SANTO DE RESPEITO
- SERPENTES COMEM SERPENTES
- AGORA SIM Clerisvaldo B. Chagas, 14 de agosto d...
- QUESTÃO DE PULSO
- O SÁBIO DA CANOA
- VELHO SERTÃO DE GUERRA
- O IMPOSSÍVEL
- LAMPIÃO DIVERTE, CORISCO FILOSOFA
- OS OSSOS DE LONDRES
- LAMPIÃO E O CHIQUEIRO VÉIO Clerisvaldo B. Chaga...
- NO PAU DA VENTA Clerisvaldo B. Chagas, 2 de ago...
-
▼
agosto
(22)
Caro amigo Clerisvaldo Chagas:
ResponderExcluirMuito obrigado por também dedicar o presente texto à minha pessoa, no caso um ainda curioso do assunto cangaço, apesar de ter escrito o livro refutação LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE, tão bem discorrido nesta folha em excelente crônica anteriomente disposta.
Concordo em número e grau que a fortuna que Lampião e seus cabras carregavam nos seus embornais era incalculável, como também acrescento que muita gente enriqueceu às custas do cangaço, às custas do sofrimento do povo nordestino. Muitos militares corruptos vendiam armas e munição, além de darem proteção a Lampião. Não é atoa que ele conseguiu sobreviver por mais de vinte anos praticando todos os tipos de atrocidades possíveis. Para muitos Lampião ERA UMA MINA DE OURO, por isso a sua vida era tão valiosa e muito bem preservada.
Aqui no nosso querido Estado de Sergipe ele "deitava e rolava", pois afinal de contas era protegido do "Coronel" ANTONIO CAIXEIRO, pai do Capitão Eronildes de Carvalho, mais tarde, ainda na época do cangaço, governador do Estado. Assim, a polícia sergipana fazia de conta que caçava Lampião e este por sua vez fazia de conta que era caçado.
Voltando a questão da riqueza obtida ilicitamente por Lampião, dizem os mais entendidos ésquisadores do assunto que na região do Raso da Catarina na Bahia ele enterrou verdadeiros tesouros em ouro, joias e libras esterlinas. Com certeza esses "rolinhos pretos", como diz o autor Clerisvaldo Chagas, podem ainda estar em alguns lugares.
Abraço fraternal.
Archimdes Marques