A QUEM CABE ORIENTAR A POPULAÇÃO? Clerisvaldo B. Chagas, 21 de maio de 2014 Crônica Nº 1.193 Foto: Blog do Sydney Silva. Tr...

A QUEM CABE ORIENTAR A POPULAÇÃO?



A QUEM CABE ORIENTAR A POPULAÇÃO?
Clerisvaldo B. Chagas, 21 de maio de 2014
Crônica Nº 1.193

Foto: Blog do Sydney Silva.
Três problemas ainda não resolvidos maltratam a nossa qualidade de vida, afora outras coisas amplamente denunciadas. Caçambas, carroças, caminhões e carro de boi ainda circulam pelas ruas da cidade, transportando areia, sem lona protetora, emporcalhando ruas, bairros e centros de Santana do Ipanema, a capital do sertão alagoano. Ao mesmo tempo em que almejamos uma cidade limpa e civilizada, indagamos quais são os órgãos responsáveis pela defesa do povo e contra essa afronta à população. O leitor saberia responder?
No momento em que muitos outros lugares já estão orientando os seus habitantes a recolherem o óleo usado de cozinha, continuamos capengando. Todo o óleo de cozinha, em Santana do Ipanema, após o uso, vai escorrer pelas pias e poluir mais ainda o rio Ipanema. Você sabe, amigo, quais os órgãos responsáveis do governo municipal que deveriam nos orientar e providenciar isto? Dê um palpite?
Por último, somente para falarmos sobre esses três problemas, o que o cidadão santanense faz com as pilhas usadas? Sabe não? Joga-as no lixo e que vão para o lixão do povoado Areias Brancas ou diretamente no rio Ipanema, riacho Camoxinga e Salgadinho, para falarmos somente da sede municipal. E você sabe qual o órgão responsável pela orientação de como se livrar das pilhas usadas? Adivinhe!
Vamos, caros santanenses, gritar, berrar aos responsáveis pelos direitos a que todos nós temos por melhor qualidade de vida. População calada é população morta, pasto fácil para os que têm compromisso apenas com o bolso e a vassalagem. Desperta Santana, dessa torpeza de apenas pão e circo! Vamos marchar juntos apontando a quem cabe resolver e ORIENTAR  A POPULAÇÃO.

AGRIPA VIVERÁ SEGUNDA EDIÇÃO Clerisvaldo B. Chagas, 20 de maio de 2014 Crônica Nº 1.192 ARISELMO, VILMA, JESSÉ, EDILMA, MARCEL...

AGRIPA VIVERÁ SEGUNDA EDIÇÃO



AGRIPA VIVERÁ SEGUNDA EDIÇÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 20 de maio de 2014
Crônica Nº 1.192

ARISELMO, VILMA, JESSÉ, EDILMA, MARCELLO E CLERISVALDO. Foto: Agripa/Assessoria.
Iniciando a nova fase de sessões semanais, sempre as segundas, às 19 horas, a AGRIPA abriu a semana muito mais objetiva. Após leitura e aprovação da Ata da sessão anterior e apresentação do Expediente, o presidente em exercício, guardião Clerisvaldo Braga das Chagas, abriu as discussões na Ordem do Dia com dedicação exclusiva ao encontro com autoridades locais. Os guardiões presentes sentiram com seriedade que a partir da próxima quinta-feira, todos estarão com tinta preta no rosto em sinal de guerra, se preciso. É que, após a fase de organização interna, palestras, entrevistas, esclarecimentos e primeira limpeza do lixo doméstico e comercial do rio Ipanema, os guardiões entram na etapa crucial das batalhas.
Como sempre, primeiro, propostas de parcerias com autoridades e orientações às populações mais próximas ao rio Ipanema e afluentes urbanos. Depois, uso de todos os meios precisos contra todos os órgãos públicos, municipais, estaduais ou federais que não mostrarem boa vontade em cumprir o dever sobre o rio Ipanema. Acampamento, movimentos de rua, rádios, televisão, sites, blogs, IMA, IBAMA, Ministério Público, OAB, com denúncias constantes e sem trégua, serão alternativas para os guardiões.
A AGRIPA convidou oficialmente, todos os vereadores de Santana, a Secretária da Saúde, da Ação Social, secretário do Meio Ambiente e representante da CASAL porque esses órgãos são responsáveis diretos pelos meios de resgate do rio Ipanema e seus afluentes. A reunião deverá acontecer na quarta-feira, dia 21, a partir das 9 horas no auditório da prefeitura, para uma avalição e posicionamento de cada órgão convidado. A OAB também confirmou sua presença, o que assegura pelo visto, um encontro esclarecedor e decisório de alto nível.
Passados alguns dias desse encontro, a cobrança não dará tréguas com todas as opções possíveis. Será a segunda edição da AGRIPA. 
Saindo da Ordem do Dia e entrando na Palavra A Bem da AGRIPA, o guardião Ariselmo de Melo falou sobre os guardiões de Capelinha; o guardião Marcello Fausto trouxe inúmeros incentivos de pessoas altamente influentes da sociedade; a guardião Edilma Gomes sugeriu contato com a ONG Canoa de Tolda e, a guardiã Vilma de Lima, propôs que a primeira noite festiva com os familiares dos guardiões aconteça na última semana de junho, tendo sido aprovada a proposta.
O guardião Marcello Fausto, preencheu o Tempo de Estudos e, em seguida, nada havendo mais a tratar, o presidente interino Clerisvaldo Braga das Chagas passou a palavra ao guardião e orador Ariselmo de Melo para suas considerações e em seguida encerrou a sessão.

QUANTO VALE UM FERREIRO? Clerisvaldo B. Chagas, 19 de maio de 2014 Crônica Nº 1.191 Ferreiro (Wikipédia). O povo banto, da ...

QUANTO VALE UM FERREIRO?



QUANTO VALE UM FERREIRO?
Clerisvaldo B. Chagas, 19 de maio de 2014
Crônica Nº 1.191

Ferreiro (Wikipédia).
O povo banto, da região do atual Camarões, África Central, migrou para o sul daquele continente. Atualmente os bantos ocupam partes da República Democrática do Congo, Angola e faixa setentrional da África do Sul. Essa migração durou, aproximadamente, 2.500 anos. Enquanto estudiosos achavam que essa ocupação era devido ao conhecimento dos bantos com a metalurgia, outros dizem que esse conhecimento foi adquirido durante essa expansão.
Os bantos tornaram-se conhecidos através da perfeição das obras de arte como esculturas, tronos, cajados e máscaras.
No Brasil, como escravos, foi grande a contribuição dos bantos, principalmente no idioma, na música e na culinária. Das suas origens chegou até nós às palavras: moleque, camundongo, marimbondo, macaco, cochilar... E influência culinária como jiló, quiabo, melancia, azeite de dendê e feijão-fradinho.
Na tradição africana, a figura do ferreiro ganhou destaque. Os bantos tinham o ferreiro em grande monta, não somente pela capacidade da produção do ferro, mas também pela capacidade de o ferreiro extrair esse material do seio da terra. Sendo assim, deveria ele, o ferreiro, também saber lidar com as forças e os espíritos da própria natureza. Para os bantos, o ferreiro era tão respeitado que até mesmo reis se diziam ferreiros para adquirir maior confiança dos seus súditos.
Em Santana do Ipanema, a profissão de ferreiro sempre foi rara. Um ou dois para a população da cidade, como acontece nos dias atuais. A visita a um ferreiro só vai quem tem negócio. Os dois últimos que ainda faziam sucesso por aqui, um morava no Bairro Camoxinga e, segundo o povo, só trabalhava quente que nem o ferro que batia na bigorna. Uma cachaça da peste! O outro ficou famoso mais pelo apelido de que mesmo pela habilidade com a profissão. Trabalhava no início da Rua Prof. Enéas e atendia pelo belo vulgo de “Pé-Espaiado”.
O sertão voltou a vê barbeiros, espécie quase extinta que retornou à vida através de cursos do governo. Mas o homem que bate ferro, diferente do povo banto, continua raridade aos olhos do sertanejo. Você conhece algum ferreiro? Já conversou com ele? Sabe onde fica sua tenda? Ele é mesmo de carne e osso? Você acredita de verdade que esse ser existe? Então nos responda, fazendo uma comparação entre Brasil e África: QUANTO VALE UM FERREIRO?