ALERTA PROFESSORES DE GEOGRAFIA Clerisvaldo B. Chagas, 18 de maio de 2018 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.904 A Z...

ALERTA PROFESSORES DE GEOGRAFIA


ALERTA PROFESSORES DE GEOGRAFIA
Clerisvaldo B. Chagas, 18 de maio de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.904

A ZONA RURAL SERÁ ESQUADRINHADA. Foto: (B. Chagas).
Com os livros “230”, “Ipanema um rio macho”, “Negros em Santana”, Geografia de Santana”, O boi, a bota e a batina, história completa de Santana do Ipanema”, “Conhecimentos gerais de Santana do Ipanema”, resgatamos quase tudo o que a nossa terra tinha direito. E mesmo com nove livros prontos para publicações, estamos mexendo ainda na inquietação. Iniciamos até como lazer, um trabalho de Geografia que resgatará também a zona rural do nosso município. Trata-se de uma tarefa inédita para e com os professores de Geografia direcionada às escolas, população em geral, autoconhecimento/estágio em que todos os mais de cem sítios serão visitados, mostrados e valorizados. Um documentário que terá assinatura de todos os professores de Geografia participantes. Não temos conhecimento do que o que planejamos tenha sido realizado em nenhum município do Brasil.
Já estamos trabalhando nas pesquisas de gabinete e estaremos no campo, após as chuvas invernais. É um pequeno grupo disposto a passar vários domingos percorrendo as 11 regiões rurais, classificadas por nós e que serão estudadas: Um geógrafo, um historiador, um guia, um motorista e talvez um fotógrafo. Após essa segunda fase, entrariam todos os professores de Geografia de Santana, que quisessem nos acompanhar. Não vamos apresentar ainda o pulo do gato. Mas é preciso transporte, gasolina, alimentação, GPS, máquina fotográficas, filmadoras e mais. Dificilmente se arranja essas coisas com as autoridades. Nesse caso, os professores reunidos dirão como fazer.
Enquanto caem as chuvas, vamos trabalhando, preenchendo o corpo do projeto até onde for possível. Deveremos ganhar o apoio da Escola Professora Helena Braga das Chagas, onde a maioria trabalha e, fora de expediente comanda as ações. Brevemente estaremos convidando os professores de Geografia para conhecer as nossas ideias. Mesmo assim, estamos todos os dias na referida escola no turno matutino onde poderemos ouvir e fornecer sugestões.
Ontem mesmo durante uma entrevista, recebemos importantes informações de um dos mais de cem lugares rurais: Lagoa do João Gomes e do próprio riacho João Gomes. VEM CONOSCO!

EUCALIPTO: INÍCIO DE PRINCIPADO Clerisvaldo B. Chagas, 17 de maio de 2018 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.903   EU...

EUCALIPTO: INÍCIO DE PRINCIPADO


EUCALIPTO: INÍCIO DE PRINCIPADO
Clerisvaldo B. Chagas, 17 de maio de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.903
 
EUCALIPTOS EM ALAGOAS. FOTO: (Agendaa.com).
Com as sucessivas crises canavieiras, desde o início da sua história em Alagoas, aos poucos vai mudando a paisagem na antiga Zona da Mata. Os algodoais sertanejos que concorreram com a cana-de-açúcar e venceu, entrou em crise e sumiu levando consigo as indústrias fabris do estado. A cana vem sofrendo queda na produção, fechamento de usinas e perdas territoriais de plantio. É nesse cenário que – entre outras alternativas para os canaviais – surgiu e se expande o Eucalyptus globulus labill, simplesmente eucalipto. São produtores pequenos, médios e grandes que estão produzindo madeira em lugar da cana. Inicialmente indicado para lugares altos e difíceis, o eucalipto disparou na aceitação. O próprio viajante já pode constatar a mudança do panorama quando o asfalto é ladeado pela Eucaliptocultura.
Há aproximadamente 8 oitos teve início essa alternativa e que nos últimos tempos saltou de 900 hectares para 15 mil hectares e continua em expansão. A necessidade crescente de madeira no mundo mostra boa perspectiva no negócio. Madeira boa, legalizada que atende o comércio de móveis, lenha, artesanato, medicinal e tantos outros, pois do eucalipto tudo se aproveita. Isso vem aliviar a derrubada clandestina da floresta tropical, da caatinga, manguezais e mesmo de alguma reserva da vegetação agreste.
Dizem que são 730 espécies de eucaliptos no mundo, sendo 20 delas comerciais. Seu cheiro e propriedades são usados como desinfetantes e remédios contra gripe e sinusite.
Importantes e famosas fábricas nacionais estão se instalando em Alagoas tendo em vista a matéria-prima ao alcance da mão. Estão surgindo inúmeros negócios por causa da madeira e, já se vende clones para plantio do auspicioso cultivo. Nessa velocidade e aceitação, só o tempo dirá se Alagoas deixará de ser conhecida pelos seus verdes canaviais e será a terra dos eucaliptos, cujos detalhes técnicos e derrubadas de mitos, deixamos de apresentar.
E se a cana-de-açúcar era rainha em Alagoas, chegou o príncipe eucalipto na Terrinha.

PROFESSORES – RELEVO – PROFESSORES Clerisvaldo B. Chagas, 16 de maio de 2018 Escritor Símbolo do Sertão Alagoano Crônica 1.902 RE...

PROFESSORES - RELEVO - PROFESSORES

PROFESSORES – RELEVO – PROFESSORES
Clerisvaldo B. Chagas, 16 de maio de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.902
RELEVO SANTANENSE. FOTO: (B. CHAGAS).

Tivemos três importantes fases de classificação do Relevo Brasileiro. A primeira com o professor Aroldo de Azevedo (década de 1940), falecido em 1969. A segunda classificação do Relevo Brasileiro, surgiu com o extraordinário geógrafo, Aziz Ab’Saber, em 1962, que ampliou a classificação primeira de Aroldo Azevedo. A terceira classificação do Relevo Brasileiro é a chamada Classificação de Jurandy Ross, professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo, com uma proposta em 1989. Essa proposta foi baseada no Projeto Radam e Radam Brasil, que teve a participação do ilustre professor. Podemos dizer que a sequência foi um aperfeiçoamento quando usamos atualmente a Classificação de Jurandy Ross em nossos livros de Geografia.
Aroldo Azevedo estabeleceu as formas de planície e planalto com o critério altimetria, estabelecendo o limite de 200 metros para diferenciar uma forma de outra. Já Aziz Ab’Saber, usou o critério morfoclimático, que explica as formas de relevo pela ação do clima. Aziz ampliou a classificação de Azevedo, acrescentando novas unidades ao relevo brasileiro.  Para ele, planalto é onde predomina agentes de erosão. Planície seria a superfície com maior deposição de que a erosão. Reunindo as principais características do relevo e do clima mais vegetação e hidrografia chamou de “Domínios Morfológicos Brasileiros”.
Com o solo brasileiro detalhado pelo Projeto Radam e Radambrasil, a classificação do professor Jurandy Ross se fez necessária na proposta de 1989, com muito mais detalhes. Por ela, temos no Brasil, 11 planaltos de quatro tipos; 6 planícies de dois tipos  e 11 depressões de três tipos;  sendo ao todos 28 unidades.
Nós, do Sertão alagoano, estamos na “Depressão sertaneja e do São Francisco”.
Os detalhes de cada uma dessas unidades, não cabem em apenas um crônica.